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segunda-feira, 31 de março de 2014

CTB participa de ato que lembrará 50 anos do golpe nesta segunda

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Na próxima segunda-feira (31), será realizado, na antiga sede do DOI-Codi de São Paulo, hoje 36ª delegacia, na Rua Tutóia, nº 921, um ato que relembrará os 50 anos do golpe militar, ocorrido em 31 de março de 1964.
As práticas de repressão e de violência de Estado que marcaram o período autoritário ainda permanecem ocorrendo contra a população pobre e negra da periferia, bem como contra as manifestações populares que têm sido realizadas e todo o país.
Para completar a situação, há propostas de reformas legislativas conservadoras – lei antiterror, regulamentação das manifestações e a Portaria do Ministério da Defesa intitulada “Garantia da Lei e da Ordem” – visando coibir os protestos e amedrontar os manifestantes. Isso só incentiva a já tradicional truculência das Polícias Militares.
Diante desse cenário de continuidade das violações de direitos humanos, diversas organizações da sociedade civil e Comissões da Verdade estão construindo um ato político-cultural unificado para marcar essa lamentável efeméride e exigir a punição dos torturadores, assassinos e ocultadores de cadáveres da ditadura e da democracia.
O valor simbólico de realizar o ato “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar” nesse prédio tombado da Rua Tutoia, que abrigou o DOI-Codi e que agora deve ser convertido em um lugar de memória, é enorme para o movimento de direitos humanos em nosso país.
Por essas razões, as entidades e organismos que assinam a presente convocatória chamam a todas e todos para participarem e divulgarem esse ato no dia 31 de março de 2014, a partir das 10h, no pátio externo do prédio da Rua Tutoia, nº 921.
Pau-de-arara. Um dos mais cruéis tipos de tortura utilizado pela ditadura militar no Brasil (Foto: Ilustração)
PAU-DE-ARARA. UM DOS MAIS CRUÉIS TIPOS DE TORTURA UTILIZADO PELA DITADURA MILITAR NO BRASIL (FOTO: ILUSTRAÇÃO)

Serviço:
Ato - Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar
Data: 31 de março de 2014
horário: 9h00
Local: antiga sede do DOI-Codi de São Paulo
Endereço: Rua Tutóia, nº 921

domingo, 30 de março de 2014

Metalúrgicos da Volvo conquistam manutenção de Participação nos Lucros de R$ 30 mil


Apesar das dificuldades do mercado, mobilização dos trabalhadores garantiu a maior PLR do Brasil. Reajuste salarial com aumento real de 2,5% também faz parte do acordo

Os metalúrgicos da fábrica da Volvo, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), conquistaram hoje (28) a manutenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 30 mil. Além da PLR, o acordo fechado também garantiu a Data Base 2014, com reajuste salarial de 2,5% de aumento real  mais a inflação do período (INPC).  Com a conquista, os trabalhadores da montadora sueca estão garantindo, até agora, pelo terceiro ano consecutivo, a maior PLR do Brasil.

O fechamento do acordo foi definido por escrutínio secreto, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC). A apuração dos votos dos trabalhadores terminou agora à noite. 1.853 votaram a favor do acordo. Os votos contra somaram 1.233. No total geral 3.098 trabalhadores votaram.

“Apesar das dificuldades do mercado, a mobilização dos metalúrgicos fez com que o valor de R$ 30 mil fosse mantido.  É essa mobilização que tem garantido a não precarização das condições de trabalho e salário  para os trabalhadores. Está mais que provado que a valorização da mão de obra é que realmente mantêm o mercado e a economia do Brasil em pé”, afirma o presidente do SMC, Sérgio Butka.

Assembleia na próxima segunda (31)
Na próxima segunda (31), o Sindicato estará realizando assembleia com os três turnos para informar e oficializar a conquista. Neste final de semana não tem trabalho, pois foram canceladas as horas extras que seriam realizadas.

A fábrica da Volvo emprega cerca de 3.600 trabalhadores, sendo 2.200 chão de fábrica. A produção diária da fábrica é de 56 caminhões pesados, 38 caminhões leves e 8 ônibus.

Fonte:http://www.simec.com.br

Acordo salarial conquistado na Renault vai render R$ 91 mil para cada trabalhador em três anos

Evolução em relação ao acordo anterior foi de 48,4%. Impacto na economia do PR será de aproximadamente R$ 691 milhões

Em assembleias lideradas pelo SMC (Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba) hoje de manhã e tarde, os cerca de seis mil metalúrgicos da Renault, em São José dos Pinhais, aprovaram o acordo salarial para o triênio 2014/15/16. A proposta engloba: Participação nos Lucros e Resultados (PLR), aumento salarial e implantação de vale-mercado.

Com a aprovação, o acordo vai render R$ 91,1 mil para cada trabalhador, considerando os três anos. Em relação ao acordo anterior (2011/13), quando foram conquistados R$ 61.386,00, a evolução foi de 48,4%.

Além de registrar avanço nos salários, a proposta vai injetar cerca de R$ 691 milhões na economia do estado neste período, segundo o DIEESE-PR (Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômicos). Apenas com a PLR e o vale-mercado deste ano os metalúrgicos da Renault vão injetar aproximadamente R$ 167 milhões.

“Além de representar uma conquista salarial histórica para o bolso do metalúrgico, a proposta faz com que a roda da economia continue girando, aumentando a produção e incentivando a geração de empregos”, analisa o presidente do SMC, Sérgio Butka.

O Complexo Airton Senna Renault-Nissan emprega cerca de 6000 trabalhadores diretos, sendo 4.900 chão de fábrica, onde são produzidos 60 veículos por hora, totalizando 1.200 unidades por dia. Ali são produzidos o novo Logan, o Sandero, o Sandero Stepway, Duster, pela Renault. Já a Nissan produz o Livina, o Frontier e o Master.
Veja como ficou o acordo:
-Reajuste salarial
2014: INPC + 2,5% de aumento real
2015: INPC + 2,5% de aumento real
2016: INPC + 2,5% de aumento real

-PLR (100% das metas)
2014: R$ 24,8 mil (antecipação de R$ 15,8 mil)
2015: corrigida pelo INPC + 2,5% da data-base do ano anterior
2016: corrigida pelo INPC + 2,5% da data-base do ano anterior

- Vale-mercado:
2014: R$ 300,00 (a partir de abril)
2015: R$ 320,00 (a partir de janeiro)
2016: R$ 340,00 (a partir de janeiro)

Total nos três anos: R$ 91.100,00 por trabalhador

Estimativa DIEESE-PR (2014/16)
Impacto da PLR                                           R$ 488.553.775,96
Impacto do Vale Mercado (41 meses)         R$ 81.013.820,00
          
Impacto do Reajuste Salarial         
                                                        Mensal R$ 9.167.491,57
                                                          Anual R$ 122.202.662,64

Impacto Total                                              R$ 691.770.258,60
 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Sindicato e CTB constroem saídas para evitar demissões
 Negociações para salvar o maior número de empregos continuamNegociações para salvar o maior número de empregos continuam
 O Sindicato dos Metalúrgicos Filiado à CTB Chapa 1, em reunião com a FORD ontem (26), construiu mais uma saída para evitar as 460 demissões. A Ford e Autopeças tentam fazer demissões em massa, penalizando assim os trabalhadores por sua incompetência e joguete comercial.

"O Sindicato vem desde o início do anúncio desse absurdo brigando para manter os empregos e não aceitando essa posição da Ford de fazer demissões em massa. Nas reuniões ficaram acordados entre os presentes que das 460 demissões, 60 trabalhadores foram alocados para a fábrica de motores, restando para Ford 400 demissões. Ontem conseguimos conquistar mais 80 transferências de trabalhadores, reduzindo esse número maligno da Ford para 320 demissões. Ainda assim estamos lutando para evitá-las", afirma Júlio Bonfim, Presidente do Stim.

"A luta não acabou e vamos continuar brigando para manter a empregabilidade dos baianos e, especialmente, dos trabalhadores de Camaçari. Outras rodadas de negociação estão agendadas. Pedimos a todos que estejamos juntos nessa luta e volto afirmar: havendo 320 demissões vai ter paralisação, isso eu e toda direção podemos garantir", finaliza Júlio.

FitMetal

quinta-feira, 27 de março de 2014

Metalúrgicos e militantes do movimento negro comemoram o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
As questões do movimento antirracismo foram o foco principal do encontro.
 
Metalúrgicos e militantes do movimento negro participaram do encontro que comemorou o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, no dia 21 de março, em Camaçari.

Durante o encontro, organizado pela Fetim-BA e a Secretaria de Combate ao Racismo da CTB, foram debatidos o fim do assédio moral, opressão, intolerância religiosa, violência contra mulher, não ao extermínio da juventude, implementação de políticas públicas para correção das desigualdades no mercado de trabalho e por um país mais igual e justo.

Maria Thereza, delegada titutar da Delegacia de Homicídios de Camaçari, e Roque Assunção, advogado e fundador da UNEGRO, atenderam ao convite e fizeram palestras sobre temas voltados para o movimento antirracismo.

Ao final, os participantes elaboraram uma pauta aprovada pelo plenário a ser apresentado ao executivo da Fetim-BA e executivo dos sindicatos de base.

Para Sandra Regina, secretaria da Mulher metalúrgica e Everaldo Vieira, secretário de combate á discriminação da categoria na Bahia, o momento foi oportuno e rico por conta da possibilidade de debater e dialogar com a categoria sobre a importância e necessidades de fortalecimento do tema e de bandeiras importantes na questão de Gênero e raça e políticas sociais.

CTB-MG promove 1º Encontro Estadual de Mulheres nesta 5ª feira

ctb minas convite mulheres peq
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a CTB Minas Gerais prepara o 1º Encontro Estadual das Mulheres Trabalhadoras.
O Encontro será realizado na próxima quinta-feira (27), no Sindicato dos Vigilantes, de 8h às 18 horas e pretende reunir dezenas de participantes de diversas categorias de sindicatos filiados.
Na programação estão incluídas mesas de debate, apresentação teatral e, ao final, os(as) participantes farão uma caminhada até a Casa dos Direitos Humanos.
Entre os debates propostos estão temas como a saúde da mulher, a mulher no mundo do trabalho, a luta pela emancipação feminina e a participação da mulher na política.
Confira abaixo a programação:
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quarta-feira, 26 de março de 2014

“A rotatividade no trabalho é um terrível mal”, diz Joílson Cardoso
Vice-presidente da CTB analisa dos dados do Dieese e do MTE sobre a questão e conclui: rotatividade sempre é acompanhada de injustiça
 A rotatividade no mercado de trabalho brasileiro cresceu de 52% em 2003 para 64% em 2012 - quando levado em consideração um período de um ano na empresa. O Brasil apresenta um comportamento “sui generis” no tema, sobretudo tendo em mente os elevados patamares alcançados, especialmente nos setores de serviços (60%), comércio (64%), agricultura (92%), construção civil (115%) e em alguns ramos da indústria de transformação (53%).
Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foram divulgados no 1º Seminário sobre Rotatividade no Mercado de Trabalho, realizado nos dias 11 e 12 de março, em Brasília (DF).

Joílson Cardoso, vice-presidente da CTB, considera a rotatividade do Brasil um “terrível mal, tão ruim quanto a estagnação do emprego”. Para o dirigente, é preciso trazer à tona as divergências existentes entre o movimento sindical e o empresariado. “O que vemos sempre é uma reestruturação administrativa e tecnológica do empresariado, sem qualquer tipo de resposta social quando ocorrem demissões. Não se pode pensar apenas no lucro, mas também nas consequências sociais de suas decisões”, ponderou.

Qualificação e preconceitos
Para Joílson Cardoso, o atual sistema de empregos no Brasil não se sustenta com um nível de rotatividade tão elevado, mesmo em um cenário com pouco desemprego como o atual.
O dirigente atacou a ideia de que falta mão de obra qualificada em determinados setores, conforme atestam muitos empresários. “Existe muita dispensa de mão de obra qualificada. Os empresários, no entanto, dizem que falta gente qualificada. O que ocorre em muitos casos é a mera troca por mão de obra mais barata”. Para ele, outro grave problema diz respeito a algumas minorias. “A rotatividade vem sempre acompanhada de injustiças muito grandes, especialmente com uma carga de descriminação, pois os negros e as mulheres são os mais afetados”.
O que a CTB defende
Joílson Cardoso destacou um número importante nessa discussão: 50% dos cerca de 46 milhões de empregos formais existentes no Brasil são remunerados com valores inferiores a dois salários mínimos.
Diante desse cenário, a CTB defende algumas ações políticas estruturais: mais e melhores empregos, redução da jornada para 40 horas semanais (pois além de gerar empregos acaba por melhorar a qualidade dos existentes) e a defesa da Convenção 158 da OIT, que trata de demissões imotivadas.
Para a CTB, também é importante que o movimento sindical e o governo federal tratem de alguns temas relevantes, como o fim da intermediação da mão de obra, investimentos maciços em qualificação profissional vinculada ao desenvolvimento regional e também na valorização do seguro-desemprego – “cujo valor é muito baixo no Brasil, certamente um dos menores do mundo”, segundo o vice-presidente da CTB.
Com informações do Portal CTB

terça-feira, 25 de março de 2014

8ª Marcha da Classe Trabalhadora acontece no próximo dia 9, em São Paulo
“O ato vai simbolizar a classe trabalhadora cobrando mais uma vez suas demandas”, anuncia Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal
O ato nacional será em São Paulo e sairá da Praça da Sé, às 10 horas, do dia 9 de abril, seguindo em passeata até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista. A atividade será promovida também em diversas cidades brasileiras pelas centrais estaduais.

A marcha está entre as reivindicações da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o país com soberania, democracia e valorização do trabalho, em um ano repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições gerais no país.
Para Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal, a participação dos operários é muito importante: “Esse ano, em especial, é significativo para reiterar que a classe trabalhadora brasileira tem pautas e prioridades. O ato do dia 9 vai simbolizar isso, a classe trabalhadora cobrando mais uma vez suas demandas”, destaca.

As bandeiras reivindicadas pela Fitmetal se somam às estabelecidas pelas Centrais Sindicais. Entre os temas estão a luta pelo fim do fator previdenciário, contra a PL 4330 (que escancara a terceirização do trabalho), pela redução da jornada de trabalho, redução de juros visando mais investimento na produção, principalmente no setor industrial brasileiro, e a reforma agrária
“A expectativa é reunir cerca de 60 mil trabalhadores neste ato nacional, que acontece em São Paulo, mas as estaduais devem organizar atividades semelhantes em diversas cidades país afora”, comenta Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP.

CTB participa de debate no Senado sobre direito de greve do servidor

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O secretário do Trabalhador do Serviço Público da CTB, João Paulo Ribeiro, participa na manhã desta segunda-feira (24) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), do Senado Federal, sobre o direito de greve no serviço público.
No debate são tratados o PLS 287/2013, de autoria da própria CDH e fruto de uma sugestão apresentada pelo Fórum Permanente de Carreiras Típicas de Estado, e o PLS 710/2011, apresentado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Entre os debatedores, além de representantes de categorias de servidores públicos e das centrais sindicais, devem participar da audiência representantes dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Trabalho e Emprego (MTE).

sexta-feira, 21 de março de 2014

CTB adere ao Vale-Cultura e convida sindicatos a fazerem o mesmo

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A CTB adere ao Vale-Cultura e possibilita aos seus funcionários acesso às atividades culturais mais diversas. Convida também aos sindicatos afiliados a aderirem a esse importante programa de valorização da cultura nacional. O objetivo do Vale-Cultura é atingir rapidamente 42 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. No valor de 50 reais mensais para possibilitar ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, entre outros atrativos. A lei dá direito de o trabalhador acumular esse valor e gastar quando e como julgar conveniente, desde que seja em cultura.
Sancionado pela presidenta Dilma o ano passado o Programa de Cultura do Trabalhador cria a possibilidade de crescimento para o mercado cultural que se agita e já faz as contas. Mas o mais importante para a CTB é a chance que a classe trabalhadora tem com esse programa de ampliar seus horizontes culturais e com isso entender melhor os dilemas da vida e do mundo.
A presidenta da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa acredita se cada um comprar 1 livro por mês, o mercado deve crescer até 5%, em comparação aos dias atuais. Karine ainda disse que quando o Programa atingir sua meta final, de abranger 42 milhões de pessoas em todo o país, um livro por mês comprado por trabalhador significaria a venda de 42 milhões de exemplares mensais, ou 504 milhões por ano. Este volume representa um aumento de 87,66% dos livros vendidos no Brasil em 2012, por exemplo.
As empresas que aderirem ao programa terão isenção de impostos de 45 reais por vale doado. O trabalhador contribuirá com 5 reais. As empresas que aderirem ao programa poderão abater até 1% do imposto devido na sua declaração anual de renda. Além disso, o governo abriu mão dos impostos trabalhistas e não vai cobrar encargos sociais sobre o valor do Vale Cultura. O desconto na folha de pagamento varia de acordo com a faixa salarial e vai de 1 real até 5 reais para quem ganha até cinco salários mínimos e acima disso o desconto varia de 20% a 90% do valor do benefício. 
Segundo, o Ministério da Cultura o Vale-Cultura pode injetar 25 bilhões de reais no setor cultural no país. Essa é a primeira vez que a classe trabalhadora vislumbra a possibilidade de ter acesso á cultura antes destinada somente a setores da elite. A CTB abraça esse projeto e convida os trabalhadores e as trabalhadoras a exigirem a adesão das empresas, o país sairá ganhando com o Vale-Cultura e a classe trabalhadora também. Valorizar a cultura é fundamental porque ela é o espelho, o rosto e alma de um povo e de uma nação.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

quinta-feira, 20 de março de 2014

Centrais lançam 8ª Marcha da Classe Trabalhadora em São Paulo

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Convocados pelas centrais sindicais, trabalhadores de diversas categorias ocuparam a Praça Ramos de Azevedo, no centro da cidade de São Paulo, na manhã desta terça-feira (18), para participar do lançamento da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, marcado para o dia 09 de abril.
A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas para desenvolver o País com soberania, democracia e valorização do trabalho, num ano repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições gerais no País.
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No ato de lançamento, estiveram presentes presidentes e representantes das centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, FS, UGT e NCST, que reforçaram as bandeiras que compõem a pauta trabalhista.
“Vamos cobrar do governo o andamento da pauta da classe trabalhadora, que inclui as bandeiras como a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, o fim do projeto que amplia a terceirização, a correção da tabela do IR, reajuste digno para os aposentados, entre outras. Todas essas reivindicações fundamentais para os trabalhadores já foram entregues ao presidente da Câmara e ao Governo Federal e não recebemos retorno, não avançamos. Então, esse ato é para pressionar”, afirmou Wagner Gomes, secretário-geral da CTB nacional e um dos coordenadores da atividade.
8marcha lacamento2Wagner Gomes cobra do governo avanço na pauta trabalhista

Durante suas intervenções os sindicalistas não deixaram de lado temas importantes como a industrialização e o transporte público, que afetam sobremaneira o dia a dia do trabalhador brasileiro.
“Não estamos aqui apenas pela pauta trabalhista, mas também por mais emprego, mais salários e condições dignas de vida para esses trabalhadores e trabalhadoras que sofrem cotidianamente, sendo espremidos em trens e metrôs de São Paulo.”, destacou o dirigente da CTB, ao lembrar do caos e a superlotação que enfrenta o cidadão paulistano ao se deslocar de casa para o trabalho.
8marcha lacamento4Para Onofre Gonçalves convoca os trabalhadores a ocuparem as ruas
O ato nacional será em São Paulo e sairá da Praça da Sé, às 10 horas, seguindo em passeata até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista. No entanto, a atividade será promovida em diversas cidades brasileiras pelas centrais estaduais.
“A expectativa é reunir cerca de 60 mil trabalhadores neste ato nacional, que acontece em São Paulo, mas as estaduais devem organizar atividades semelhantes em diversas cidades país afora”, Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP.
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8marcha lacamento6Presidente, dirigentes da CTB e bancários classistas marcam presença na atividade
O presidente estadual da CTB convocou os trabalhadores a ocuparem as ruas e mostrar o descaso com que governo e empresários têm tratado as reivindicações unitárias do movimento sindical, como a redução da jornada de trabalho, o fim do Fator Previdenciário e a ampliação de direitos. “A mobilização soará como um recado às forças do retrocesso de que as Centrais Sindicais têm propostas que atendem aos interesses dos trabalhadores e dos empresários, pois o objetivo é desenvolver o País com soberania e valorização do trabalho”, conclamou.

terça-feira, 18 de março de 2014

Deputado Protógenes Queiroz visita os Metalúrgicos da CTB São Caetano do Sul


 
Neste ultimo sábado dia 15/03 o Deputado Federal Protógenes Queiroz participou da reunião em nossa sede. Dentre os assuntos debatidos, a luta contra as demissões em massa que a empresa tem feito, pela garantia de estabilidade no emprego, melhores condições de trabalho e contra o assedio moral que muitos sofrem em seu ambiente de trabalho.

Propus a convocação de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para envolvermos todos nessa luta e coloquei meu mandato e gabinete à disposição para, juntos - trabalhadores, e a direção da GM - encontrarmos uma solução satisfatória.

Veja destila ódio e responderá a processo sem precedentes

Advogados do ex-ministro José Dirceu acompanham, de perto, as investigações sobre o vazamento de fotos e "informações" de dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde o ex-ministro cumpre pena em regime fechado, quando foi condenado ao regime semiaberto.    
Foto "comprometedora" de José Dirceu na biblioteca da prisão é publicada na edição da revista semanal <i>Veja</i>.Foto "comprometedora" de José Dirceu na biblioteca da prisão é publicada na edição da revista semanal Veja.
Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal seguiram uma pista de origem não revelada, segundo apurou o Correio do Brasil, mas que aponta para a existência de contatos entre funcionários do presídio e a revista semanal de ultradireita Veja.

Uma vez comprovada a ligação entre a direção de jornalismo da empresa e pessoas pagas para expor, ao arrepio da lei, detalhes da vida de um prisioneiro, “o tamanho do processo será sem precedentes, equivalente ao caráter de um jornalismo que destila ódio e não deve ter mais espaço na vida nacional”, afirmou um dos advogados do CdB que, por expressar um sentimento pessoal, optou por manter o anonimato. A capacidade de cometer tal ilegalidade, no entanto, já pesava sobre o currículo do diretor de Redação da revista, Eurípedes Alcântara.

“Na tarde de 12 de abril de 2011, em aula da primeira edição do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo, da ESPM-SP, Eurípedes Alcântara, diretor de Redação da Veja, na condição de professor-convidado, declarou, para espanto dos 35 alunos presentes: ‘Tratamos o governo Lula como um governo de exceção’. Na capa da última edição do semanário (nº 2365, de 19/3/2014), o jornalista ofereceu trepidante exemplo da sua doutrina”, afirma o jornalista Alberto Dines, em artigo publicado nesta terça-feira, na página que edita na internet: Observatório da Imprensa.

Leia, adiante, a íntegra do artigo:
Para comprovar a ilegalidade das regalias que gozaria o ex-ministro José Dirceu no Complexo da Papuda, Veja cometeu ilegalidade ainda maior. Detentos não podem ser fotografados ou constrangidos, o ato configura abuso de poder, invasão da privacidade e, principalmente, um torpe atentado ao pudor e à ética jornalística. Um bom advogado poderia até incriminar os responsáveis por formação de quadrilha ao confirmar-se que o autor da peça (o editor Rodrigo Rangel) não entrou na penitenciária e que alguém pagou uma boa grana aos funcionários pelas fotos e as, digamos, “informações”.

“Exclusivo – José Dirceu, a Vida na Cadeia” não é reportagem, é pura cascata: altas doses de rancor combinadas a igual quantidade de velhacaria em oito páginas artificialmente esticadas e marombadas. As duas únicas fotos de Dirceu (na capa e na abertura), feitas certamente com microcâmera, não comprovam regalia alguma.

Ao contrário: magro, rosto vincado, fortes olheiras, cabelo aparado, de branco como exige o regulamento carcerário, não parece um privilegiado. Se as picanhas, peixadas e hambúrgueres do McDonald’s supostamente servidos ao detento foram reais, Dirceu estaria reluzente, redondo, corado. Um preso em regime semiaberto pode frequentar a biblioteca do presídio, não há crime algum.

Agentes provocadores
A grande imprensa desta vez não deu cobertura ao semanário como era habitual. Constrangido, o Estado de S.Paulo foi na direção contrária e já no domingo (16/3) relatava, com chamada na primeira página, as providências das autoridades brasilienses para descobrir os cúmplices do vazamento (ver
“Dirceu teria mais regalias na cadeia; DF nega“). Na segunda-feira, na Folha de S.Paulo, Ricardo Melo lavou a alma dos jornalistas que repudiam este jornalismo marrom-escuro (ver “O linchamento de José Dirceu”).

O objetivo da cascata não era linchar Dirceu, o que se pretendia era acirrar os ânimos, insuflar indignações contra uma suposta impunidade, alimentar a agenda dos black-blocks (ou green-blocks?).

Os agitadores e agentes provocadores estão excitadíssimos às vésperas dos 50 anos do golpe militar. O violento quebra-quebra na sexta-feira (14/3), na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) – o maior do gênero na América Latina – não foi provocado pelos caminhoneiros que passariam a pagar pelo estacionamento. Foi obra de profissionais do ramo da agitação política com a inestimável ajuda da PM, que demorou três horas para chegar ao campo de batalha.

As convocações para atos e passeatas destinadas a homenagear o golpe de 1964 não falam na derrubada de Jango, falam em derrotar o PT. Convém lembrar que a rede Ceagesp é, desde 1997, federalizada, ligada ao Ministério da Agricultura.

Num governo de exceção vale tudo. Também no jornalismo de exceção.

Fonte: Correio do Brasil

Criador do Facebook diz que governo americano é uma “ameaça” para a Internet

                   
“O governo dos EUA devia ser um defensor da Internet, não uma ameaça”, afirma o criador e administrador do Facebook. Mark Zuckerberg fez a acusação nesta quinta-feira na sua página daquela rede social.
 
 
O jornal “Washington Post” refere ainda que diversas empresas de Silicon Valey, como o Facebook, têm criticado abertamente a administração Obama, pelas suas práticas de espionagem.
 
Mark Zurkerberg escreveu uma nota na sua página no facebook, onde afirma: “Quando os nossos engenheiros trabalham incansavelmente para melhorar a segurança, pensávamos que estávamos a proteger-vos dos criminosos, não do nosso próprio governo”.
 
Zuckerberg diz também que o governo dos EUA precisa ser “muito mais transparente” sobre o que faz, senão as pessoas “pensarão o pior”.
 
O criador do Facebook refere ainda que telefonou a Obama para expressar a sua “frustração” com os “danos” que o governo está a provocar “no nosso futuro”, lamentando que parece demorar muito tempo até uma “verdadeira reforma completa”.
 
 
Fonte: Esquerda.net

Rico é menos taxado no Brasil do que na maioria do G20                  

Sistema tributário brasileiro penaliza mais os pobres, mostram estudos.
Reclamar dos impostos é hábito comum da elite brasileira. Mas uma comparação internacional mostra que a parcela mais abastada da população não paga tantos tributos assim. Estudos indicam que são justamente os mais pobres que mais contribuem para custear os serviços públicos no país.
 
Levantamento da PricewaterhouseCoopers (PWC) feito com exclusividade para a BBC Brasil revela que o imposto de renda cobrado da classe média alta e dos ricos no Brasil é menor que o praticado na grande maioria dos países do G20 - grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia.
 
A consultoria comparou três faixas de renda anual: 70 mil libras, 150 mil libras e 250 mil libras - renda média mensal de cerca de R$ 23 mil, R$ 50 mil e R$ 83 mil, respectivamente, valores que incorporam mensalmente o décimo terceiro salário, no caso dos que o recebem.
 
Nas três comparações, os brasileiros pagam menos imposto de renda do que a maioria dos contribuintes dos 19 países do G20.
 
Nas duas maiores faixas de renda analisadas, o Brasil é o terceiro país de menor alíquota. O contribuinte brasileiro que ganha mensalmente, por exemplo, cerca de R$ 50 mil fica com 74% desse valor após descontar o imposto. Na média dos 19 países, o que resta após o pagamento do imposto é 67,5%.
 
Já na menor faixa analisada, o Brasil é o quarto país que menos taxa a renda, embora nesse caso a distância em relação aos demais diminua. Quem ganha por ano o equivalente a 75 mil libras (cerca de R$ 23 mil por mês), tem renda líquida de 75,5% no Brasil e de 72% na média do G20.
 
As maiores alíquotas são típicas de países europeus, onde há sistemas de bem estar social consolidados, mas estão presentes também em alguns países emergentes.
 
Na Itália, por exemplo, praticamente metade da renda das pessoas de classe média alta ou ricas vai para os cofres públicos. Na Índia, cerca de 40% ou mais, assim como no Reino Unido e na África do Sul, quando consideradas as duas faixas de renda mais altas em análise.
 
 
Carga alta
 
Apesar de a comparação internacional revelar que os brasileiros mais abastados pagam menos imposto de renda, a carga tributária brasileira - ou seja, a relação entre tudo que é arrecadado em tributos e a renda total do país (o PIB) - é mais alta que a média.
 
Na média do G20, 26% da renda gerada no país vai para os governos por meio de impostos, enquanto no Brasil o índice é de 35%, mostram dados compilados pela Heritage Foundation. No grupo, apenas os países da Europa ocidental têm carga tributária maior - França e Itália são as campeãs, com mais de 40%.
 
O que está por trás do tamanho da carga tributária brasileira é o grande volume de impostos indiretos, ou seja, tributos que incidem sobre produção e comercialização - que no fim das contas são repassados ao consumidor final.
 
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), impostos indiretos representam cerca de 40% da carga tributária brasileira, enquanto os diretos (impostos sobre renda e capital) são 28%. Contribuições previdenciárias são outra parcela relevante.
 
O grande problema é que esses impostos indiretos são iguais para todos e por isso acabam, proporcionalmente, penalizando mais os mais pobres. Por exemplo, o tributo pago quando uma pessoa compra um saco de arroz ou um bilhete de metrô será o mesmo, independentemente de sua renda. Logo, significa uma proporção maior da remuneração de quem ganha menos.
 
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), impostos indiretos representam cerca de 40% da carga tributária brasileira, enquanto os diretos (impostos sobre renda e capital) são 28%. Contribuições previdenciárias são outra parcela relevante.
O governo taxa mais a produção e o consumo porque esse tipo de tributo é mais fácil de fiscalizar que o cobrado sobre a renda, observa o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Eloi Olenike.
'De tanto se preocupar em combater a sonegação, o governo acaba criando injustiças tributárias', afirma.
 
 
Concentração de renda
 
Os governos federal, estaduais e municipais administram juntos uma fatia muito relevante da renda nacional. Por isso, a forma como arrecadam e gastam tem impacto direto na distribuição de renda.
 
Se por um lado os benefícios sociais e os gastos com saúde e educação públicas contribuem para a redução da desigualdade, o fato do poder público taxar proporcionalmente mais os pobres significa que ao arrecadar os tributos atua no sentido oposto, de concentrar renda.
 
Um estudo de economistas do Ipea e da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, no Brasil, o Índice de Gini - indicador que mede a concentração de renda - sobe após a arrecadação de impostos e recua após os gastos públicos.
 
Segundo estimativas com dados de 2009, o índice era de 0,591, ao se considerar a renda original da população (antes do recebimento de benefícios sociais e tributos). O número recuava para 0,560 após o pagamento de benefícios como aposentadorias, pensões e Bolsa Família, mas subia novamente para 0,565 após considerar o pagamento de tributos.
 
O índice volta a cair após se analisar os impactos dos gastos públicos que mais reduzem a distribuição de renda são as despesas com saúde e educação, já que a maioria dos beneficiários desses serviços são os mais pobres. A partir de dados oficias sobre o uso desses serviços, os economistas estimaram que esses gastos públicos reduziam o índice de Gini para 0,479 em 2009.
 
O saldo geral disso tudo é que, após o governo arrecadar e gastar, a desigualdade de renda caía 19% naquele ano. Mas num país tão desigual, a queda precisa ser maior, afirma Fernado Gaiger, um dos autores da pesquisa: 'O tributo tem uma função de coesão social'.
 
Não há boas comparações internacionais recentes disponíveis para a questão, mas um estudo de anos atrás do Banco Mundial, indica que em países europeus a queda da desigualdade é de mais de 30% após a intervenção do Estado, mesmo sem se considerar os gastos em saúde e educação.
 
 
Mudanças nos impostos
 
Os quatro especialistas ouvidos pela BBC Brasil defenderam a redução dos impostos indiretos, que penalizam mais os pobres, e a elevação da taxação sobre renda, propriedade e herança. 'Seria uma questão de justiça tributária', diz o especialista em contas públicas Mansueto Almeida.
 
Gaiger, por exemplo, propõe que haja mais duas alíquotas de Imposto de Renda - uma de 35% para quem ganha por mês entre R$ 6.000 e R$ 13.700 e outra de 45% para quem recebe mais que isso.
 
Hoje, a taxa máxima é de 27,5%, para todos que recebem acima de R$ 4.463,81. Muitos não sabem, mas essas alíquotas são 'marginais'. Ou seja, apenas a parcela da renda acima desse limite é tributado pela alíquota máxima, não a renda toda.
 
No entanto, os especialistas observam que embora seja justo ter mais alíquotas, isso não tem impacto relevante em termos de arrecadação, porque uma parcela muito pequena da população tem renda dessa magnitude. Segundo o IBGE, apenas 111.893 pessoas em todo o país diseram ao Censo de 2010 receber mais de R$ 20 mil por mês.
 
Para 2014, a previsão é de que a Receita Federal deixará de arracadar R$ 35,2 bilhões por causas de descontos e inseções desse tipo. Desse total, R$ 10,7 bilhões são deduções de gastos com saúde e R$ 4,1 bilhão de gastos com educação - somados equivalem a 13% do total dos gastos federais previstos para as duas áreas neste ano (R$ 113,6 bilhões).
 
 
Impostos de mais?
 
Apesar de ser lugar comum criticar o tamanho da carga tributária do Brasil, estudiosos do tema dizem que não há um número ideal.
 
O mais importante, defendem, é reduzir as possibilidades de descontos no Imposto de Renda. Hoje, por exemplo, é possível abater do imposto devido gastos privados com saúde e educação. Na prática, isso significa que o Estado está subsidiando serviços privados justamente para a parcela da população de maior renda, ou seja, que precisa menos. 'É o bolsa rico', diz Gaiger.
 
'O tamanho da carga é uma escolha da sociedade. Se as pessoas quiserem serviços públicos universais e benefícios sociais, o recolhimento de impostos terá que ser maior. Se quisermos que o educação e a saúde seja apenas privada, por exemplo, a carga poderá ser menor', observa Samuel Pessoa, da FGV.
 
Na sua avaliação, a discussão mais importante não é a redução da carga tributária, mas mudar sua estrutura e simplificá-la, para diminuir as desigualdades e reduzir os custos das empresas com burocracia.
 
 
Fonte: G1, a partir da BBC Brasil
Metalúrgicos de Betim (MG) reelegem Chapa da CTB com 98,87%
João Alves de Almeida, presidente reeleito, acredita que a responsabilidade na defesa dos interesses dos trabalhadores agora é maior
 A Chapa 1 – Garra Metalúrgica foi reeleita para um novo mandato à frente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas com 98,87% dos votos válidos. A apuração da votação das eleições, realizadas entre os dias 12, 13 e 14, foi feita na noite desta sexta-feira, no Clube dos Metalúrgicos.

Para o presidente reeleito do Sindicato, João Alves de Almeida, a vitória da Chapa 1 – Garra Metalúrgica reafirma a confiança dos trabalhadores da categoria no trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade nos últimos anos.

Em discurso após a divulgação do resultado das eleições, João Alves ressaltou que a reeleição da Garra Metalúrgica “aumenta a responsabilidade da diretoria da entidade na condução das lutas em favor dos interesses dos trabalhadores da categoria”. Ele também agradeceu a todos os que se empenharam durante todo o processo eleitoral na busca dos votos necessários para reeleger a nova direção.

A posse da nova diretoria, que conduzirá o Sindicato pelos próximos três anos, será em abril.

Fonte: Sindbet

Chefona da GM usa lado materno para reduzir pressão após recall gigante




A General Motors decidiu contra-atacar os problemas que a colocam sob pressão pública nos Estados Unidos desde o começo do ano -- pressão que se ampliou na última semana. Nesta segunda-feira (17), a montadora anunciou operações simultâneas de recall em três diferentes linhas de produtos com custo estimado de US$ 300 milhões (cerca de R$ 670 milhões). A presidente global Mary Barra chegou a fazer um anúncio público parar tentar reduzir as críticas de que a companhia tem sido omissa e/ou pouco solidária com seus clientes em relação ao caso das ignições defeituosas.

"Me sinto afetada como parte da família GM e como mãe de família", diz Mary Barra
"Algo deu errado em nosso processo [de produção] neste caso e coisas ruins aconteceram", admitiu Mary Barra em seu anúncio. A executiva afirmou, porém, que as ações desta segunda-feira "ressaltam que direcionamos nossa antenção para a segurança e tranquilidade de nosso consumidores".
Segundo a chefona da maior montadora americana, os pedidos formais de desculpas "são apenas um dos passos na jornada para resolver o problema". Barra usou sua figura materna para afirmar estar envolvida pessoalmente na resolução das falhas. "Como parte da família GM e como mãe de família, esta situação realmente me afeta", declarou.  
PROBLEMA EM DOBRO
No total, quase 1,6 milhão de unidades de SUVs, sedãs e furgões lançados recentemente nos Estados Unidos são afetados pelas três convocações desta segunda-feira, número que se amplia a 1,7 milhão considerando unidades exportadas para toda a América do Norte.
Os três chamados dobram o total de carros da GM que estão sendo vistoriados: além deles, mais 1,7 millhão de carros antigos estão envolvidas na falha do cilindro de ignição, que provocaram pelo menos 12 mortes nos Estados Unidos, ainda queseguradoras acusem a montadora de provocar 303 mortes por não ter iniciado o recall há mais tempo.
Estão envolvidas 303 mil unidades dos furgões Chevrolet Express e GMC Savana, modelos 2009 a 2014, que terão o painel de instrumentos revisto para alertar quando o cinto de segurança dos ocupantes não estiver afivelado -- a GM informa ainda que deixará de entregar os modelos até a solução esteja disponível na linha de montagem; 63.900 unidades do sedã de luxo Cadillac XTS 2013-2014 com suspeita de incêndio no compartimento do motor por falha no sistema de freios; e 1,18 milhão de unidades dos SUVs Buick Enclave/GMC Acadia 2008 a 2013, Saturn Outlook 2008 a 2010 e Chevrolet Traverse 2009 a 2013 por falha no sistema elétrico dos airbags laterais.
A falha de ignição afeta os modelos Pontiac G5 e Pontiac Pursuit fabricados entre 2005 e 2007 e vendidos no Canadá; Saturn Ion 2003 a 2007, Chevrolet HHR e Pontiac Solstice 2006 a 2007 e Saturn Sky 2007, estes últimos vendidos nos Estados Unidos.
Como resultado, a GM tem quase 3,5 milhões de carros para avaliar e, caso a falha seja encontrada, reparar em uma operação que a imprensa diz não saber determinar quando e se vai terminar

Chevrolet Traverse, ápice de conforto para marca nos EUA, está no recall
REVISÃO TOTAL
A presidente da GM afirma ainda que a sequência de recalls deve mudar toda a forma com a GM lida com seu processo produtivo. Todos os executivos do grupo foram orientados a "dar prioridade [aos problemas] e resolvê-los rapidamente". Além disso, um centro de atendimento dedicado, com mais de 50 trabalhadores, foi criado em Warren (cidade próxima a Detroit) para atender exclusivamente os casos de recall.
Barra afirma ainda que a GM "está fazendo um revisão intensiva dos processos internos [de produção] e que haverá novos avanços a serem anunciados". Com agências internacionais

Cadillac XTS é um dos afetados em falha que pode provocar incêndio do motorFonte

GM anuncia novo recall de 1,8 milhão de veículos

CHICAGO, 17 Mar 2014 (AFP) - A General Motors anunciou seu segundo recall de grande escala em dois meses, enquanto trabalha para conter um escândalo sobre a segurança de seus veículos.

O último recall envolve cerca de 1,8 milhão de veículos, em razão de problemas no airbags, no assentos e nos motores. A empresa informa que os defeitos não causaram acidentes.

A iniciativa é resultado de uma investigação interna sobre a razão de a montadora ter levado onze anos para identificar um problema na ignição de um de seus modelos.

A empresa é alvo de várias investigações do governo americano pela demora em reagir ao defeito, que levou a 31 acidentes e 12 mortes entre 2005 e 2007.

O problema foi detectado na pré-produção dos veículos, em 2001, mas a GM esperou até o último mês para ordenar o recall de 1,6 milhão de carros em Estados Unidos, Canadá e México.

Segundo a GM, o custo da operação anunciada nesta segunda-feira chegará a U$ 300 milhões.

A empresa pode receber uma multa de U$ 35 milhões, um valor pequeno comparado ao faturamento de U$ 155 bilhões no ano passado.

A medida não afetou as ações da empresa, que fecharam em alta de 1,6%, a U$34,63.

sábado, 15 de março de 2014

Programa federal vai formar 30 mil trabalhadores no ABCD neste ano

Pronatec Brasil Maior oferece cursos para trabalhadores empregados e também para os que estão fora do mercado de trabalho
O Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) Brasil Maior vai dar formação para 30 mil trabalhadores do ABCD até o final do ano. A informação foi dada nesta quinta-feira (13/03) pelo presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Nesta quinta-feira, o programa do governo federal iniciou a captação de demandas das indústrias para os cursos gratuitos de qualificação profissional. O Pronatec foi lançado em setembro de 2013 e oferece tanto a requalificação de trabalhadores empregados quanto a formação para ocupação de novas vagas nas empresas. Os cursos são montados a partir do mapeamento das demandas das empresas da Região e do encaminhamento ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
“Vamos entender o que as indústrias estão precisando para depois conversar com escolas como Senai ou Senac. Também contamos com a ajuda dos sindicatos dos trabalhadores para identificar o perfil mais adequado”, disse o diretor de Tecnologias Inovadoras do MDIC, Rafael de Sá, que participou nesta quinta da apresentação do Pronatec na Região.
A única exigência para participar dos cursos é que o aluno queira se qualificar nas áreas definidas pelos setores industriais. Os cursos do Pronatec são ministrados nas escolas do Sistema S, como Senai e Senac, institutos federais e estaduais de ensino técnico, além das universidades. 
Rafael Marques explicou que a Região sempre se caracterizou pela qualidade de mão de obra e que, com o Pronatec, a absorção de qualificação profissional só irá aumentar este diferencial competitivo.
“A iniciativa desse trabalho do MDIC junto às empresas e associações representativas do setor produtivo terá um resultado muito maior do que vemos hoje nos municípios da Região porque a demanda agora deve partir do próprio RH das empresas que indicará o perfil que precisam às escolas”, destacou Marques.
Em fevereiro, a Agência de Desenvolvimento e o MDIC assinaram o convênio para execução do Pronatec Brasil Maior para a cadeia produtiva automotiva do ABCD. A Agência identificará os setores que precisam de cursos de formação e fará as pré-matrículas dos alunos indicados pelas empresas e Centrais de Trabalho e Renda. O programa está voltado para 19 setores estratégicos e, em 2013, formou 35 mil trabalhadores no Estado de São Paulo. As empresas têm até 20 de abril para fazer o mapeamento e encaminhar a demanda para o MDIC. Os cursos devem ter no mínimo 32 alunos por sala e podem acontecer dentro das próprias indústrias. 
Do ABCD Maior