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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Trabalhadores tomam as ruas de São Paulo contra a crise da água

Trabalhadores tomam as ruas de São Paulo contra a crise da água

A crise da água que assola o estado de São Paulo está alcançando patamares alarmantes, sem que o governo estadual sequer tome uma atitude responsável. Para denunciar essa postura e a gravidade do problema à população o Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), em parceria com a CTB, promoveu na manhã desta terça-feira (25) mais um ato de protesto que percorreu as ruas da região central da cidade.

O ato que contou com a presença dos dirigentes da CTB, do Sintaema e de entidades dos movimentos sociais como a Conam e Facesp, reuniu dezenas de trabalhadores que lotaram a Praça do Patriarca carregando bandeiras, baixas e banners contra a atitude privatista do governador Geraldo Alckmin que gera consequências irreversíveis para a população, que desde o mês de dezembro do ano passado enfrenta racionamento de água nas periferias da cidade.

“A crise da água é grave e se não forem tomadas medidas emergenciais o sistema vai entrar em colapso. Não podemos deixar que isso ocorra porque água é vida. Por isso pedimos que a população se informe para ter a real dimensão desse problema”, alertou Nivaldo santa, vice-presidente da CTB e especialista no tema.
De acordo com os sindicalistas, o grande responsável por essa crise, que afeta toda a população, é o governo estadual e não São Pedro. “O governo não fez os investimentos necessários em busca de recursos hídricos de outras bacias, na ampliação da armazenagem da agua para o abastecimento humano em torno da região metropolitana”, defendeu Renê Vicente, presidente do Sintaema.

Para ele o governo estadual priorizou a divisão de lucros entre os acionistas em detrimento do bem estar da população. “No nosso ponto de vista, o grande responsável pela situação chegar ao estágio em que está, afetando toda a população, é o governo do estado que prefere garantir o lucro dos seus acionistas ao invés de levar saneamento e saúde para a população do estado, a Sabesp. Portanto, os trabalhadores da Sabesp não têm culpa, são apenas vítimas da postura irresponsável do governo estadual”.
Opinião compartilhada por Adilson Araújo, presidente nacional da CTB. “O governo tenta jogar a culpa nas costas de São Pedro, mas a culpa é do formato de gestão implantado na Sabesp pelo governo, que joga no colo da iniciativa privada o patrimônio público. A presidenta Dilma já destinou 3 milhões de reais para resolver o problema que o governador Alckmin não foi capaz de resolver. Não podemos permitir que o governo Alckmin use esse patrimônio em beneficio dessa burguesia. Vamos levantar nossa bandeira e tomar as ruas!”, afirmou o presidente da CTB.
Após o ato realizado na Praça do Patriarca, o protesto seguiu rumo ao prédio da Bovespa, onde os manifestantes gritavam palavras de ordem, exigindo do governo uma soluçaõ para a crise hídrica que assola o estado.

Por Cinthia Ribas (Fotos: Arthur Dafs e Cinthia Ribas) - Portal CTB

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

850 METALÚRGICOS DA GMB SCS ENTRAN EM REGIME DE LAY-OFF



Tiago Oliveira
A partir do dia 10 de novembro, 850 funcionários da General Motors de São Caetano terão os contratos de trabalhosuspensos. A medida foi negociada entre a direção da montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, e anunciada nesta quinta-feira (30).
O chamado regime de "lay-off" foi a saída encontrada para evitar a demissão dos profissionais, que corriam o risco de perder o emprego em meio à crise vivida pela indústria automobilística.
A suspensão dos contratos beneficia quase a totalidade dos profissionais excedentes na planta de São Caetano - segundo a GM chega a 1.070 o montante de metalúrgicos que estavam prestes a ser demitidos.
"Alcançamos o nosso objetivo. A finalidade era essa. Pelo menos garantimos o emprego dos trabalhadores nesse período. Pode ser que tenhamos uma retomada do crescimento e a economia volte a dar sinal de recuperação", afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão.
O lay-off vai valer por cinco meses. A negociação garantiu ainda que, depois desse período, os trabalhadores terão seis meses de estabilidade no emprego. Durante a vigência do layoff, os metalúrgicos vão receber uma remuneração, formada por um valor proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mais um montante complementado pela GM.
Trabalhadores da Mercedes-Benz também estão em lay-off. São 1.015 funcionários que estão com os contratos suspensos desde julho deste ano e seguirão nesta situação até abril.
Foonte: http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/486733/850-da-gm-entram-em-regime-lay-off/