REVOLTA DOS TRABALHADORES(AS)!!!
É LAMENTAVEL O FATO OCORRIDO ESTA SEMANA.
O” PRESIDENTE”DO SINDICATO QUE NÃO PASSA DE UM DITADOR/PINÓQUIO NA ASSEMBLÉIA REALIZADA NA QUARTA-FEIRA SEM NENHUMA POSTURA DE DIRIGIR A ENTIDADE FICA BRINCANDO EM CIMA DO CAMINHÃO DE SOM, MANDANDO OS TRABALHADORES(AS) IREM PESCAR NA SEXTA-FEIRA DIA 30.
NA QUINTA-FEIRA NUMA TREMENDA CARA DE PAU ELE NEM APARECEU NA PORTA DA FÁBRICA, PEDIU PARA SUA TURMA AVISAR QUE FOI CANCELADO A PARALISAÇÃO.
QUEM SERÁ QUE MANDA MESMO NO SINDICATO???
ESSE CIDADÃO PRECISA RESPEITAR AS PESSOAS, MUITOS PAIS DE FAMÍLIA MARCARAM COMPROMISSO, ELE ACHA QUE SOMOS PALHAÇOS. PARA NÓS DA OPOSIÇÃO ISSO NÃO É SURPRESA, POIS SABEMOS QUE ESSE CIDADÃO TRATA AS PESSOAS “DE MANEIRA INSIGNIFICANTE”.
ESSE FATO OCORRIDO VEM AO ENCONTRO COM AQUILO QUE VIEMOS FALANDO ANTERIORMENTE.
SÃO 25 ANOS DE DITADURA, OPRESSÃO, DESRESPEITO COM A CATEGORIA.
PRECISAMOS NOS UNIR CADA VEZ MAIS, POR UMA ENTIDADE DE CLASSE QUE REPRESENTE DE FATO A CATEGORIA COM MUITA LUTA RESPONSABILIDADE E EQUILÍBRIO, SEM FICAR BRINCANDO OU MELHOR, ENGANANDO AS PESSOAS.
OS TRABALHADORES(AS) SABERÃO DAR A RESPOSTA CERTA NA HORA CERTA.
VAMOS À LUTA COM A CTB!
Blog Tradução
sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Congresso CTB: Balanço da Fitmetal
Metalúrgicos estiveram presentes em peso durante Congresso da CTB e se projetam, cada vez, mais como uma das categorias mais estratégicas do país
Representantes dos momentos sociais e parlamentares também estiveram presentes, no palco e na plateia, para levar seu apoio e reforçar a parceria criada desde a fundação da Central, em dezembro de 2007.
Segundo Aurino Pedreira do Nascimento Filho, Secretaria Norte e Nordeste e presidente da CTB Bahia, o balanço do Congresso é positivo e a Fitmetal se projeta cada vez mais, já contando com quatro metalúrgicos no cargo de direção da CTB e dois presidentes estaduais - o próprio Aurino e Marcelino Rocha, presidente da CTB-MG e da Fitmetal. Além disso, durante o evento, metalúrgicos da Fitmetal estreitaram contato com lideranças da UIS Metal e da Federação Sindical Mundial (FSM).
“A categoria dos metalúrgicos, e a importância de organizações como a Fitmetal, é muito estratégica para o desenvolvimento do país e esse primeiro Congresso da CTB vem reforçar isso. Além disso, a CTB assume um papel fundamental para construir a unidade das Centrais sindicais e consolidar um estreito relacionamento com os movimentos sociais e com os trabalhadores do mundo”, diz.
Adilson Araújo, que durante o Congresso foi eleito por unanimidade para a presidência nacional da CTB, reforça essa importância do setor metalúrgico.
“A CTB é uma composição de entidades importantes do movimento social e o setor metalúrgico é estratégico, portanto a Fitmetal e os sindicatos dos metalúrgicos têm uma importância fundamental, para que a possamos, cada vez mais, fortalecer a união e a complexidade desse setor e repercutir nossas ações”, diz ele. E continua: “o desafio agora é sintonizar essa importância política no ambiente internacional, já que buscamos ter forte influência na UIS Metal e, assim, contribuir para o projeto de fortalecimento da FSM”.
Fonte: FITMetal
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Adilson Araújo: "Devemos fazer uma gestão planejada, ousada e audaciosa"
Araújo iniciou sua militância sindical e política no final dos anos 80. Ele participou da fundação da CTB em dezembro de 2007 e, na esfera institucional, foi também presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda da Bahia (CETER-BA), representando a bancada dos trabalhadores. O dirigente assume a presidência da CTB nacional em um momento de consolidação da Central, dentro de uma perspectiva de crescimento que deve colocá-la, a médio prazo, entre as três maiores entidades do país. Para araújo, essa tarefa exigirá da nova Direção uma gestão planejada, ousada e audaciosa.
Nesta entrevista, Adilson Araújo faz um balanço da trajetória da CTB até este momento, compartilha suas expectativas para o mandato que se inicia, fala sobre a necessidade de fortalecer as seções estaduais da CTB, da atuação da Central junto aos sindicatos do campo e reafirma uma política fundamental para os cetebistas: lutar de forma intransigente pela unidade da classe trabalhadora.
Confira abaixo:
Portal CTB: Finalizado o 3° Congresso da CTB, que balanço é possível fazer do último período e quais são as perspectivas para a gestão que se inicia?
Adilson Araújo: A CTB aproveitou seu 3º Congresso para fazer uma atualização da conjuntura internacional e nacional, além de se preparar para os próximos quatro anos. De forma muito particular, eu penso que o balanço é extremamente positivo. A CTB, na verdade, foi germinada a partir da compreensão de que o movimento sindical padecia de um conjunto de problemas, entre eles certa apatia reinante. A CTB foi construída num movimento que buscou reunir setores estratégicos da organização da classe trabalhadora, da qual o protagonismo dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais, dos marítimos, do setor metal/mecânico, entre outras tantas entidades que construíram esta central sindical democrática, classista e de luta.
A CTB, em sua fundação, teve como questão fundamental a busca da unidade das centrais sindicais, assim como a defesa de uma nova Conclat, a partir de um movimento nacional que culminou no ato do Pacaembu em 1º de junho de 2010. De lá para cá, a gente tem percebido o quanto foi importante essa decisão, até porque hoje podemos dizer – ao contrário de um passado recente – que temos um instrumento norteador da nossa luta, que é a Agenda da Classe Trabalhadora. Todas as nossas ações desde então têm como centro atualizar essa Agenda.
Desta forma, penso que a CTB sacramenta sua disposição de fortalecer cada vez mais a unidade e os laços de solidariedade entre a classe trabalhadora, e evidentemente isso traz uma nova perspectiva, porque encerramos uma etapa vitoriosa, com uma perspectiva real de ser a terceira ou quiçá a segunda maior central sindical do país, sobretudo a partir de sua amplitude e sua política acertada. E há uma realidade concreta: hoje temos mais de mil sindicatos filiados (sendo que desses mais de 700 já estão reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego). Isso nos garante certa visibilidade e nos dá a convicção que não somos mais invisíveis perante os trabalhadores. Lutamos por isso e a CTB, de forma muito apropriada, consegue consolidar esse quadro, graças, em grande parte, ao esforço de um conjunto de dirigentes que se dedicou a consolidar a Central, tendo o companheiro Wagner Gomes à frente desse processo, garantindo uma interlocução interessante com as demais centrais, com uma série de partidos políticos e os mmovimentos sociais como um todo.
Portal CTB: Que elementos de sua experiência como presidente da CTB-BA irão ajudá-lo nesta nova tarefa?
Adilson Araújo: O mandato da Direção Nacional foi muito promissor, embora as seções estaduais tenham vivido uma verdadeira via-crúcis, diante das dificuldades e da pouca estrutura. Mas é verdade que, pelo fato de termos uma concentração de sindicatos importantes no estado da Bahia, podemos dizer que não foi tão difícil colocar de forma prioritária a orientação da Direção Nacional. A base de sustentação disso se deve aos sindicatos, pois a condição de existir de uma central sindical está diretamente ligada a esse alicerce, que é a ferramenta fundamental. Não existe central sindical sem sindicato de base. E na Bahia nós tivemos a possibilidade de fazer uma transição na qual conseguimos garantir uma representatividade. Esse cenário permitiu que a gente tivesse na Bahia, do ponto de vista formal no Ministério do Trabalho, a maioria dos sindicatos e, do ponto de vista do número de filiados também. Temos hoje cerca de 300 sindicatos filiados, pois temos federações de trabalhadores importantes, como dos bancários, rurais, construção civil, metal/mecânico, alimentos, entre outros. E também um número expressivo de sindicatos urbanos e rurais. Essa força nos permitiu ter um posicionamento mais audacioso. Pelo fato de a CTB permitir um novo olhar, conseguimos dar a ela uma nova dinâmica, praticando um sindicalismo renovado, autêntico e de luta, já que o momento visivelmente permitiu isso e ainda permite, pois embora estejamos numa crise, o Brasil ainda é um país de oportunidades e com perspectiva interessante, que, se bem trabalhadas e o movimento sindical atuar de modo consequente, poderão ser bem melhores.
Portal CTB: De que forma a Direção vai trabalhar a partir de agora o fortalecimento da CTB nos estados?
Adilson Araújo: Podemos dizer que colocamos o time em campo e jogamos de forma satisfatória neste primeiro período. É verdade que a gente precisa ter, a partir desta gestão que se inicia, uma ação mais planejada, pois o esforço terminou em parte predominando uma vontade espontaneísta, em grande parte por conta desse desejo novo de se construir uma central sindical, de ir aparando arestas. Para este novo momento, me parece que se torna fundamental planejarmos melhor nossa ação. Tenho a opinião de que planejando mais e melhor os dividendos serão maiores. Temos que ter uma atitude mais elaborada no sentido de corresponder a um conjunto de problemas existentes. Creio que sem essa discussão interna e sem vislumbrar um plano estratégico não conseguiremos desatar os nós. E, como estamos convencidos de que é possível desatar os nós, vamos fazer a opção de canalizar todos os esforços para uma ação de vanguarda, propositiva e planejada.
Portal CTB: Qual sua avaliação da atuação da CTB junto aos sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais? Como ampliar essa atuação?
Adilson Araújo: Temos uma experiência sindical na qual nossa cultura de central sindical era muito “um pé dentro e um pé fora”. Com a responsabilidade de não ser mais apenas uma corrente de opinião e dirigir uma central sindical, pressupõe-se a construção de novos valores. A gente percebia, num passado recente, que a compreensão do trabalhador do campo era a de que ele não se sentia representado pela central sindical. Daí surgia um hiato, um distanciamento muito grande. E foi esse descontentamento que fez com que o segmento de trabalhadores e trabalhadoras rurais assumisse o compromisso de, coletivamente, construir a CTB.
A CTB, portanto, jogou um papel fundamental nesse processo. Há uma necessidade objetiva de aproximar o trabalho sindical urbano com o rural. Considero que a CTB só irá consolidar essa proposta se souber combinar a praticidade com essa necessidade de colocar o pé no barro e conhecer mais de perto o drama que é fazer a luta sindical no campo, seus valores, sua cultura. Isso requer uma maior aproximação. Acho, inclusive, que a CTB nacional precisa constituir um departamento ou uma secretaria que, junto do núcleo político da Central, possa se ambientar mais desse cotidiano, buscando repercutir mais a luta sobre as questões agrárias, pois essas demandas ainda não conseguimos responder. Precisamos ter uma radiografia mais apurada dessas necessidades, para que a CTB tenha definitivamente uma marca sindical que vislumbre essa unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade.
Portal CTB: Qual deve ser o rumo da CTB em sua atuação internacional para o próximo período?
Adilson Araújo: No passado recente, nossa interlocução no plano da articulação sindical era quase inexistente. Com o surgimento da CTB, pudemos ampliar nosso leque de atuação. Os problemas que afligem um trabalhador na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão são os mesmos problemas da realidade brasileira. Num ambiente globalizado, as respostas precisam ser mais dinâmicas e o fortalecimento dos laços de solidariedade devem ser cada vez mais amplos. O mundo impõe uma agenda regressiva e não conseguiremos enfrentar essa agenda se não tivermos uma ação unitária global, de enfrentamento ao capitalismo.
A CTB deve ter em sua ação prioritária uma política para se fortalecer cada vez mais no plano da articulação, na interlocução e na troca de experiência com sindicatos internacionais, sobretudo a partir do fortalecimento de sua presença na Federação Sindical Mundial (FSM) e no Encontro Sindical Nossa América (ESNA), onde ela tem um papel fundamental de ajudar na construção dessa movimentação que se sucede desde a eleição de Chávez, em 1998. Toda essa movimentação releva a participação da CTB em cenário internacional.
Portal CTB: Existe grande descontentamento no meio sindical sobre a falta de diálogo do governo federal com a classe trabalhadora. O que se pode esperar desse relacionamento daqui por diante?
Adilson Araújo: O governo foi concebido a partir do esforço das massas populares. A eleição de Lula é emblemática nesse processo, pois representou um freio ao neoliberalismo. Essa mudança política abriu uma nova perspectiva e os ganhos dos últimos dez anos precisam ser avaliados. Sob o contexto da luta política nacional, tivemos mais ganhos do que derrotas. Mas esse é um governo contraditório, que tem limites e que está em disputa. Nesse sentido, a classe trabalhadora precisa conceber a defesa de sua tese também, ter uma plataforma de luta ajustada, audaciosa.
Temos plena clareza de que, se o governo é de direita, isso exige certo recuo por parte da classe trabalhadora. Mas se o governo faz parte do campo democrático-popular, exercer mais pressão contribui para que ele se aproxime mais das reivindicações da maioria da população – trata-se de um comportamento legítimo. O movimento deve se manter sempre atuando na defesa de sua autonomia, de forma consequente e ajudando a construir um governo cada vez mais avançado, que possa corresponder ao clamor da nação.
O movimento sindical não vai abrir mãos de suas bandeiras. Precisamos defendê-las e fazer de tudo para darmos uma arrancada no desenvolvimento. Isso vai com certeza exigir da nossa parte uma posição cada vez mais firme, pois o governo tem seus limites. Se você observar a política macroeconômica do país, vemos que o governo não encontrou ainda o caminho ajustado, pois acaba prevalecendo uma posição muito conservadora, com um cenário no qual os empresários conseguem resposta a seus anseios de forma mais rápida do que a classe trabalhadora. Fica comprovado que precisamos ganhar as ruas e pressionar para que o governo tenha uma posição mais avançada, de modo a sair do olho do furacão. Estamos às vésperas de uma grande batalha política, na qual temos que lutar para evitar qualquer possibilidade de retrocesso.
Portal CTB: O cenário político-eleitoral iminente pode trazer riscos para a unidade das centrais?
Adilson Araújo: O movimento sindical brasileiro está diante de uma nova conformação. Neste período mudancista nascem novas organizações, que brotam no desejo de fazer o confronto, no sentido de contribuir para o Brasil avançar. A unidade das centrais é imperativa, mas é claro que não há uma camisa de força. O que precisa prevalecer é a compreensão de que o inimigo não está entre nós, temos que definir o nosso lado. Devemos continuar defendendo o fortalecimento da unidade das centrais. Isso não quer dizer que essa unidade não possa sofrer alguma mudança por causa da batalha político-eleitoral. Mas a melhor alternativa para a classe trabalhadora é caminhar unida, para garantir a manutenção do que foi conquistado e com a perspectiva de influenciar o processo político. A classe trabalhadora é a força-motriz da nação e tem autoridade moral para dizer qual o melhor caminho para a nação. Se não nos posicionamos para influenciar o debate político, podemos perder a batalha.
Portal CTB: Qual o cenário que você vislumbra para a CTB daqui a quatro anos, no próximo Congresso?
Adilson Araújo: Não podemos ter uma visão mecânica da central sindical. Acho que a experiência vivida na Bahia pode ter sido boa para o estado, mas para a CTB nacional teremos que experimentar algo de novo. E isso vai demandar muito da Direção, a partir de sua capacidade de convencer as pessoas. Fundamentalmente, mais do que o desejo pessoal, temos um projeto, que será exitoso se ganharmos um conjunto de dirigentes para construir esse projeto coletivamente.
Devemos fazer uma gestão planejada, ousada e audaciosa. Vislumbro, por exemplo, que para o próximo período temos que dar um tratamento especial para a política de comunicação da Central. As experiências de alguns sindicatos contribuem para que tenhamos um projeto mais ousado nessa área. Temos que nos inserir de forma mais ousada e dinâmica junto aos demais veículos de comunicação, quem sabe com uma TV na internet, com uma revista de periodicidade mais frequente. A CTB terá que se constituir como um tipo de agência, capaz de produzir peças publicitárias, criar fatos políticos e outros materiais. A comunicação hoje traz esse debate pela democratização e isso serve para ver que temos que ser criativos para fazer essa disputa. Mas isso exige da Direção uma tomada de posição. Valorizar essa política tem que ser uma das prioridades.
Outra política que temos que discutir é a criação da Escola Sindical Nacional, para propiciar uma maior preparação e qualificação dos dirigentes. Temos que ter também uma política de fortalecimento das seções estaduais, algo que com certeza demandará uma nova política de finanças. Temos que reduzir a inadimplência, combater a sonegação e garantir a plena participação das entidades, contribuindo e prestando conta para que as entidades possam se sentir cada vez mais parte do processo.
Essas são algumas das ideias que temos para essa gestão que se inicia. No plano da organização, será fundamental constituir uma central de organização, apoio e logística para as entidades sindicais. Sob o comando da Secretaria Geral, temos que dispor de resposta profissionalizada ao processo de regularização, atualização cadastral e acompanhamento das entidades sindicais. Se fizermos esse esforço, poderemos ter, ao final de 2014, cerca de 300 sindicais a mais registrados no Ministério do Trabalho. Devemos ter essa meta em 2014. Esse organismo será fundamental para isso.
Por fim, temos também um departamento ou uma estrutura que seja um plantão com representantes sindicais do campo, para que no conselho político seja possível dialogar mais com os trabalhadores rurais e dar sequência a esse trabalho prático e teórico junto à representação do campo. Isso ajudará bastante para termos mais interlocução entre o movimento sindical do campo e da cidade.
Fernando Damasceno – Portal CTB
Fotos: Maurício Morais
- A partir deste sábado, 24 de agosto de 2013, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil conta com um novo presidente. Trata-se de Adilson Araújo, 45 anos, ex-presidente da CTB no estado da Bahia por dois mandatos e destacado dirigente do Sindicato dos Bancários daquele estado.
Araújo iniciou sua militância sindical e política no final dos anos 80. Ele participou da fundação da CTB em dezembro de 2007 e, na esfera institucional, foi também presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda da Bahia (CETER-BA), representando a bancada dos trabalhadores. O dirigente assume a presidência da CTB nacional em um momento de consolidação da Central, dentro de uma perspectiva de crescimento que deve colocá-la, a médio prazo, entre as três maiores entidades do país. Para araújo, essa tarefa exigirá da nova Direção uma gestão planejada, ousada e audaciosa.
Nesta entrevista, Adilson Araújo faz um balanço da trajetória da CTB até este momento, compartilha suas expectativas para o mandato que se inicia, fala sobre a necessidade de fortalecer as seções estaduais da CTB, da atuação da Central junto aos sindicatos do campo e reafirma uma política fundamental para os cetebistas: lutar de forma intransigente pela unidade da classe trabalhadora.
Confira abaixo:
Portal CTB: Finalizado o 3° Congresso da CTB, que balanço é possível fazer do último período e quais são as perspectivas para a gestão que se inicia?
Adilson Araújo: A CTB aproveitou seu 3º Congresso para fazer uma atualização da conjuntura internacional e nacional, além de se preparar para os próximos quatro anos. De forma muito particular, eu penso que o balanço é extremamente positivo. A CTB, na verdade, foi germinada a partir da compreensão de que o movimento sindical padecia de um conjunto de problemas, entre eles certa apatia reinante. A CTB foi construída num movimento que buscou reunir setores estratégicos da organização da classe trabalhadora, da qual o protagonismo dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais, dos marítimos, do setor metal/mecânico, entre outras tantas entidades que construíram esta central sindical democrática, classista e de luta.
A CTB, em sua fundação, teve como questão fundamental a busca da unidade das centrais sindicais, assim como a defesa de uma nova Conclat, a partir de um movimento nacional que culminou no ato do Pacaembu em 1º de junho de 2010. De lá para cá, a gente tem percebido o quanto foi importante essa decisão, até porque hoje podemos dizer – ao contrário de um passado recente – que temos um instrumento norteador da nossa luta, que é a Agenda da Classe Trabalhadora. Todas as nossas ações desde então têm como centro atualizar essa Agenda.
Desta forma, penso que a CTB sacramenta sua disposição de fortalecer cada vez mais a unidade e os laços de solidariedade entre a classe trabalhadora, e evidentemente isso traz uma nova perspectiva, porque encerramos uma etapa vitoriosa, com uma perspectiva real de ser a terceira ou quiçá a segunda maior central sindical do país, sobretudo a partir de sua amplitude e sua política acertada. E há uma realidade concreta: hoje temos mais de mil sindicatos filiados (sendo que desses mais de 700 já estão reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego). Isso nos garante certa visibilidade e nos dá a convicção que não somos mais invisíveis perante os trabalhadores. Lutamos por isso e a CTB, de forma muito apropriada, consegue consolidar esse quadro, graças, em grande parte, ao esforço de um conjunto de dirigentes que se dedicou a consolidar a Central, tendo o companheiro Wagner Gomes à frente desse processo, garantindo uma interlocução interessante com as demais centrais, com uma série de partidos políticos e os mmovimentos sociais como um todo.
Portal CTB: Que elementos de sua experiência como presidente da CTB-BA irão ajudá-lo nesta nova tarefa?
Adilson Araújo: O mandato da Direção Nacional foi muito promissor, embora as seções estaduais tenham vivido uma verdadeira via-crúcis, diante das dificuldades e da pouca estrutura. Mas é verdade que, pelo fato de termos uma concentração de sindicatos importantes no estado da Bahia, podemos dizer que não foi tão difícil colocar de forma prioritária a orientação da Direção Nacional. A base de sustentação disso se deve aos sindicatos, pois a condição de existir de uma central sindical está diretamente ligada a esse alicerce, que é a ferramenta fundamental. Não existe central sindical sem sindicato de base. E na Bahia nós tivemos a possibilidade de fazer uma transição na qual conseguimos garantir uma representatividade. Esse cenário permitiu que a gente tivesse na Bahia, do ponto de vista formal no Ministério do Trabalho, a maioria dos sindicatos e, do ponto de vista do número de filiados também. Temos hoje cerca de 300 sindicatos filiados, pois temos federações de trabalhadores importantes, como dos bancários, rurais, construção civil, metal/mecânico, alimentos, entre outros. E também um número expressivo de sindicatos urbanos e rurais. Essa força nos permitiu ter um posicionamento mais audacioso. Pelo fato de a CTB permitir um novo olhar, conseguimos dar a ela uma nova dinâmica, praticando um sindicalismo renovado, autêntico e de luta, já que o momento visivelmente permitiu isso e ainda permite, pois embora estejamos numa crise, o Brasil ainda é um país de oportunidades e com perspectiva interessante, que, se bem trabalhadas e o movimento sindical atuar de modo consequente, poderão ser bem melhores.
Portal CTB: De que forma a Direção vai trabalhar a partir de agora o fortalecimento da CTB nos estados?
Adilson Araújo: Podemos dizer que colocamos o time em campo e jogamos de forma satisfatória neste primeiro período. É verdade que a gente precisa ter, a partir desta gestão que se inicia, uma ação mais planejada, pois o esforço terminou em parte predominando uma vontade espontaneísta, em grande parte por conta desse desejo novo de se construir uma central sindical, de ir aparando arestas. Para este novo momento, me parece que se torna fundamental planejarmos melhor nossa ação. Tenho a opinião de que planejando mais e melhor os dividendos serão maiores. Temos que ter uma atitude mais elaborada no sentido de corresponder a um conjunto de problemas existentes. Creio que sem essa discussão interna e sem vislumbrar um plano estratégico não conseguiremos desatar os nós. E, como estamos convencidos de que é possível desatar os nós, vamos fazer a opção de canalizar todos os esforços para uma ação de vanguarda, propositiva e planejada.
Portal CTB: Qual sua avaliação da atuação da CTB junto aos sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais? Como ampliar essa atuação?
Adilson Araújo: Temos uma experiência sindical na qual nossa cultura de central sindical era muito “um pé dentro e um pé fora”. Com a responsabilidade de não ser mais apenas uma corrente de opinião e dirigir uma central sindical, pressupõe-se a construção de novos valores. A gente percebia, num passado recente, que a compreensão do trabalhador do campo era a de que ele não se sentia representado pela central sindical. Daí surgia um hiato, um distanciamento muito grande. E foi esse descontentamento que fez com que o segmento de trabalhadores e trabalhadoras rurais assumisse o compromisso de, coletivamente, construir a CTB.
A CTB, portanto, jogou um papel fundamental nesse processo. Há uma necessidade objetiva de aproximar o trabalho sindical urbano com o rural. Considero que a CTB só irá consolidar essa proposta se souber combinar a praticidade com essa necessidade de colocar o pé no barro e conhecer mais de perto o drama que é fazer a luta sindical no campo, seus valores, sua cultura. Isso requer uma maior aproximação. Acho, inclusive, que a CTB nacional precisa constituir um departamento ou uma secretaria que, junto do núcleo político da Central, possa se ambientar mais desse cotidiano, buscando repercutir mais a luta sobre as questões agrárias, pois essas demandas ainda não conseguimos responder. Precisamos ter uma radiografia mais apurada dessas necessidades, para que a CTB tenha definitivamente uma marca sindical que vislumbre essa unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade.
Portal CTB: Qual deve ser o rumo da CTB em sua atuação internacional para o próximo período?
Adilson Araújo: No passado recente, nossa interlocução no plano da articulação sindical era quase inexistente. Com o surgimento da CTB, pudemos ampliar nosso leque de atuação. Os problemas que afligem um trabalhador na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão são os mesmos problemas da realidade brasileira. Num ambiente globalizado, as respostas precisam ser mais dinâmicas e o fortalecimento dos laços de solidariedade devem ser cada vez mais amplos. O mundo impõe uma agenda regressiva e não conseguiremos enfrentar essa agenda se não tivermos uma ação unitária global, de enfrentamento ao capitalismo.
A CTB deve ter em sua ação prioritária uma política para se fortalecer cada vez mais no plano da articulação, na interlocução e na troca de experiência com sindicatos internacionais, sobretudo a partir do fortalecimento de sua presença na Federação Sindical Mundial (FSM) e no Encontro Sindical Nossa América (ESNA), onde ela tem um papel fundamental de ajudar na construção dessa movimentação que se sucede desde a eleição de Chávez, em 1998. Toda essa movimentação releva a participação da CTB em cenário internacional.
Portal CTB: Existe grande descontentamento no meio sindical sobre a falta de diálogo do governo federal com a classe trabalhadora. O que se pode esperar desse relacionamento daqui por diante?
Adilson Araújo: O governo foi concebido a partir do esforço das massas populares. A eleição de Lula é emblemática nesse processo, pois representou um freio ao neoliberalismo. Essa mudança política abriu uma nova perspectiva e os ganhos dos últimos dez anos precisam ser avaliados. Sob o contexto da luta política nacional, tivemos mais ganhos do que derrotas. Mas esse é um governo contraditório, que tem limites e que está em disputa. Nesse sentido, a classe trabalhadora precisa conceber a defesa de sua tese também, ter uma plataforma de luta ajustada, audaciosa.
Temos plena clareza de que, se o governo é de direita, isso exige certo recuo por parte da classe trabalhadora. Mas se o governo faz parte do campo democrático-popular, exercer mais pressão contribui para que ele se aproxime mais das reivindicações da maioria da população – trata-se de um comportamento legítimo. O movimento deve se manter sempre atuando na defesa de sua autonomia, de forma consequente e ajudando a construir um governo cada vez mais avançado, que possa corresponder ao clamor da nação.
O movimento sindical não vai abrir mãos de suas bandeiras. Precisamos defendê-las e fazer de tudo para darmos uma arrancada no desenvolvimento. Isso vai com certeza exigir da nossa parte uma posição cada vez mais firme, pois o governo tem seus limites. Se você observar a política macroeconômica do país, vemos que o governo não encontrou ainda o caminho ajustado, pois acaba prevalecendo uma posição muito conservadora, com um cenário no qual os empresários conseguem resposta a seus anseios de forma mais rápida do que a classe trabalhadora. Fica comprovado que precisamos ganhar as ruas e pressionar para que o governo tenha uma posição mais avançada, de modo a sair do olho do furacão. Estamos às vésperas de uma grande batalha política, na qual temos que lutar para evitar qualquer possibilidade de retrocesso.
Portal CTB: O cenário político-eleitoral iminente pode trazer riscos para a unidade das centrais?
Adilson Araújo: O movimento sindical brasileiro está diante de uma nova conformação. Neste período mudancista nascem novas organizações, que brotam no desejo de fazer o confronto, no sentido de contribuir para o Brasil avançar. A unidade das centrais é imperativa, mas é claro que não há uma camisa de força. O que precisa prevalecer é a compreensão de que o inimigo não está entre nós, temos que definir o nosso lado. Devemos continuar defendendo o fortalecimento da unidade das centrais. Isso não quer dizer que essa unidade não possa sofrer alguma mudança por causa da batalha político-eleitoral. Mas a melhor alternativa para a classe trabalhadora é caminhar unida, para garantir a manutenção do que foi conquistado e com a perspectiva de influenciar o processo político. A classe trabalhadora é a força-motriz da nação e tem autoridade moral para dizer qual o melhor caminho para a nação. Se não nos posicionamos para influenciar o debate político, podemos perder a batalha.
Portal CTB: Qual o cenário que você vislumbra para a CTB daqui a quatro anos, no próximo Congresso?
Adilson Araújo: Não podemos ter uma visão mecânica da central sindical. Acho que a experiência vivida na Bahia pode ter sido boa para o estado, mas para a CTB nacional teremos que experimentar algo de novo. E isso vai demandar muito da Direção, a partir de sua capacidade de convencer as pessoas. Fundamentalmente, mais do que o desejo pessoal, temos um projeto, que será exitoso se ganharmos um conjunto de dirigentes para construir esse projeto coletivamente.
Devemos fazer uma gestão planejada, ousada e audaciosa. Vislumbro, por exemplo, que para o próximo período temos que dar um tratamento especial para a política de comunicação da Central. As experiências de alguns sindicatos contribuem para que tenhamos um projeto mais ousado nessa área. Temos que nos inserir de forma mais ousada e dinâmica junto aos demais veículos de comunicação, quem sabe com uma TV na internet, com uma revista de periodicidade mais frequente. A CTB terá que se constituir como um tipo de agência, capaz de produzir peças publicitárias, criar fatos políticos e outros materiais. A comunicação hoje traz esse debate pela democratização e isso serve para ver que temos que ser criativos para fazer essa disputa. Mas isso exige da Direção uma tomada de posição. Valorizar essa política tem que ser uma das prioridades.
Outra política que temos que discutir é a criação da Escola Sindical Nacional, para propiciar uma maior preparação e qualificação dos dirigentes. Temos que ter também uma política de fortalecimento das seções estaduais, algo que com certeza demandará uma nova política de finanças. Temos que reduzir a inadimplência, combater a sonegação e garantir a plena participação das entidades, contribuindo e prestando conta para que as entidades possam se sentir cada vez mais parte do processo.
Essas são algumas das ideias que temos para essa gestão que se inicia. No plano da organização, será fundamental constituir uma central de organização, apoio e logística para as entidades sindicais. Sob o comando da Secretaria Geral, temos que dispor de resposta profissionalizada ao processo de regularização, atualização cadastral e acompanhamento das entidades sindicais. Se fizermos esse esforço, poderemos ter, ao final de 2014, cerca de 300 sindicais a mais registrados no Ministério do Trabalho. Devemos ter essa meta em 2014. Esse organismo será fundamental para isso.
Por fim, temos também um departamento ou uma estrutura que seja um plantão com representantes sindicais do campo, para que no conselho político seja possível dialogar mais com os trabalhadores rurais e dar sequência a esse trabalho prático e teórico junto à representação do campo. Isso ajudará bastante para termos mais interlocução entre o movimento sindical do campo e da cidade.
Fernando Damasceno – Portal CTB
Fotos: Maurício Morais
3º Congresso Nacional da CTB elege nova Direção. Adilson Araújo assume a Presidência
Ao longo do Congresso foram credenciados 1.258 delegados e delegadas dos 27 estados brasileiros, sendo 67,09% homens e mulheres 32,91%, ultrapassando a cota mínima.
Em seu discurso de posse, o novo presidente da CTB reforçou a disposição de luta, característica à CTB desde sua fundação, com a promessa de fazer uma gestão planejada, ousada e audaciosa. Adilson Araújo também destacou suas propostas, que incluem fortalecer a formação com a criação da Escola Sindical Nacional, ampliar a rede de comunicação e, no plano da organização, constituir uma central de apoio e logística para as entidades sindicais. "Tenham certeza de que vocês não elegeram um técnico, mas um trabalhador destemido, dedicado e comprometido com a causa da classe trabalhadora", afirmou, para em seguida sustentar sua disposição para aproximar cada vez mais dentro da CTB o sindicalismo do campo e da cidade.
Nova direção
Coube ao ex-presidente Wagner Gomes a leitura de todos os nomes da nova Direção Executiva, antes de anunciar ao plenário o nome de Araújo para encabeçar a chapa única, fruto do processo de discussão que envoltou todas as forças políticas da CTB. O dirigente destacou a capacidade de atuação do novo presidente e seu trabalho junto à CTB-BA. Por unanimidade, o plenário acatou a proposta de chapa apresentada.
Portal CTB - Fotos: Mauricio Morais
Governo federal regulamenta o Vale-Cultura
Oito meses após a sanção da lei que criou o Programa de Cultura do Trabalhador e instituiu o vale-cultura, o governo federal publicou o decreto presidencial que regulamenta as duas iniciativas. O objetivo do programa é facilitar o acesso dos trabalhadores aos produtos e serviços culturais, estimulando a visitação a galerias, museus, teatros, cinemas, shows e a compra de livros, revistas e outros produtos artísticos.
Segundo o Decreto nº 8084, publicado no Diário Oficial da União de hoje (27), o vale-cultura de R$ 50 mensais será oferecido preferencialmente a trabalhadores com vínculo empregatício formal que recebam até cinco salários mínimos – atualmente R$ 3.390.
O decreto estabelece os percentuais do benefício que vão ser descontados dos salários dos trabalhadores. Para tanto, é levado em conta a faixa salarial: 2% para os beneficiários que recebem até um salário mínimo mensal (R$ 678); 4% para os que ganham entre um e dois salários mínimos (R$ 1.356); 6% para quem recebe entre dois e até três salário mínimos (R$ 2.034); 8% para quem ganha entre três e quatro salários mínimos (R$ 2.712) e 10% para quem tem rendimento acima de quatro salários mínimos.
Dessa forma, um trabalhador que ganha um salário mínimo, que queira receber o vale-cultura e cuja empresa aderir ao programa, terá R$ 1 descontado mensalmente de seus vencimentos, para receber os R$ 50 do vale. Em outro exemplo, no caso dos profissionais que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, o desconto será de R$ 5 mensais para receber o benefício.
Trabalhadores que recebem acima de cinco salários mínimos também poderão requisitar o benefício, desde que suas empresas façam a adesão ao programa e que tenham garantido o benefício a todos os funcionários do grupo preferencial.
Para os trabalhadores que ganham mais que R$ 3.390, contudo, os descontos vão ser maiores: 20% para os que ganham entre cinco e seis salários mínimos; 35% entre seis e oito salários mínimos; 55% entre oito e dez salários mínimos; 70% entre dez e 12 salários mínimos e 90% para quem ganha acima de 12 salários mínimos (R$ 8.136) – faixa de ganho na qual o beneficiário terá que pagar R$ 45 dos R$ 50 recebidos.
De acordo com a Lei nº 12.761 de dezembro de 2012, o vale-cultura deverá ser confeccionado preferencialmente em meio magnético – ou seja, na forma de um cartão semelhante aos já existentes para alimentação – comercializado e disponibilizado por empresas operadoras que possuam o Certificado de Inscrição no Programa de Cultura do Trabalhador e que estejam autorizadas a produzir e comercializar o vale-cultura. Os créditos disponibilizados não terão prazo de validade, podendo ser acumulados.
Até 2017, as empresas que aderirem ao Programa de Cultura do Trabalhador e distribuírem o vale-cultura a seus trabalhadores poderão descontar do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) os valores investidos na aquisição do benefício. A dedução estará limitada a 1% do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual.
Para fins fiscais, o decreto estabelece que o valor do vale-cultura não integra o salário, é isento de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A oferta e a operacionalização do Vale-Cultura será fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se constatar alguma irregularidade, a pasta deverá comunicar o fato aos ministérios da Cultura e da Fazenda, que decidirão sobre as penalidades a serem aplicadas.
Fonte: Agência Brasil
Segundo o Decreto nº 8084, publicado no Diário Oficial da União de hoje (27), o vale-cultura de R$ 50 mensais será oferecido preferencialmente a trabalhadores com vínculo empregatício formal que recebam até cinco salários mínimos – atualmente R$ 3.390.
O decreto estabelece os percentuais do benefício que vão ser descontados dos salários dos trabalhadores. Para tanto, é levado em conta a faixa salarial: 2% para os beneficiários que recebem até um salário mínimo mensal (R$ 678); 4% para os que ganham entre um e dois salários mínimos (R$ 1.356); 6% para quem recebe entre dois e até três salário mínimos (R$ 2.034); 8% para quem ganha entre três e quatro salários mínimos (R$ 2.712) e 10% para quem tem rendimento acima de quatro salários mínimos.
Dessa forma, um trabalhador que ganha um salário mínimo, que queira receber o vale-cultura e cuja empresa aderir ao programa, terá R$ 1 descontado mensalmente de seus vencimentos, para receber os R$ 50 do vale. Em outro exemplo, no caso dos profissionais que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, o desconto será de R$ 5 mensais para receber o benefício.
Trabalhadores que recebem acima de cinco salários mínimos também poderão requisitar o benefício, desde que suas empresas façam a adesão ao programa e que tenham garantido o benefício a todos os funcionários do grupo preferencial.
Para os trabalhadores que ganham mais que R$ 3.390, contudo, os descontos vão ser maiores: 20% para os que ganham entre cinco e seis salários mínimos; 35% entre seis e oito salários mínimos; 55% entre oito e dez salários mínimos; 70% entre dez e 12 salários mínimos e 90% para quem ganha acima de 12 salários mínimos (R$ 8.136) – faixa de ganho na qual o beneficiário terá que pagar R$ 45 dos R$ 50 recebidos.
De acordo com a Lei nº 12.761 de dezembro de 2012, o vale-cultura deverá ser confeccionado preferencialmente em meio magnético – ou seja, na forma de um cartão semelhante aos já existentes para alimentação – comercializado e disponibilizado por empresas operadoras que possuam o Certificado de Inscrição no Programa de Cultura do Trabalhador e que estejam autorizadas a produzir e comercializar o vale-cultura. Os créditos disponibilizados não terão prazo de validade, podendo ser acumulados.
Até 2017, as empresas que aderirem ao Programa de Cultura do Trabalhador e distribuírem o vale-cultura a seus trabalhadores poderão descontar do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) os valores investidos na aquisição do benefício. A dedução estará limitada a 1% do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual.
Para fins fiscais, o decreto estabelece que o valor do vale-cultura não integra o salário, é isento de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A oferta e a operacionalização do Vale-Cultura será fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se constatar alguma irregularidade, a pasta deverá comunicar o fato aos ministérios da Cultura e da Fazenda, que decidirão sobre as penalidades a serem aplicadas.
Fonte: Agência Brasil
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
GM recua em decisão de fechar fábrica no interior de SP em setembro
Fernando Donasci/UOL
A General Motors decidiu retomar a produção do sedã compacto Classic em São José dos Campos (SP) em volume reduzido a partir de setembro até o final do ano, revendo decisão recente de fechar a linha de montagem do modelo, informou o sindicato local de metalúrgicos, nesta sexta-feira (23).
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos que, a GM havia anunciado o fechamento da linha de produção conhecida como MVA em 16 de agosto, depois de ter suspendido a montagem do carro em 22 de julho.
Representantes da GM não puderam ser contatados para comentar a retomada da linha MVA.
Antes da suspensão da produção na linha, a GM produzia cerca de 150 carros por dia na instalação, que emprega 850 funcionários. A GM não informou o ritmo de produção que será adotado para a unidade a partir de 9 de setembro.
O sindicato afirmou ainda que a montadora abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) voltado aos trabalhadores da linha MVA até 8 de setembro.
A assessoria de imprensa do sindicato explicou que como o volume de produção do Classic será reduzido o excedente de pessoal ficará em licença remunerada até o fim do ano.
"Quem não aderir ao PDV voltará para a linha de produção do Classic no dia 9 ou permanecerá em licença remunerada até dia 31 de dezembro. Após esse período, todos serão desligados da empresa", informou o sindicato, citando acordo acertado entre a GM e a entidade no início deste ano.
Porém, desentendimentos entre a montadora e o sindicato de São José dos Campos em torno de flexibilização de jornada e banco de horas fizeram a empresa deixar o complexo produtivo na região fora da maior parte dos investimentos. A GM afirma que a fábrica de São José dos Campos tem o maior custo de produção da companhia no país, mas não informa detalhes.
Além da linha MVA, que no passado produzia também os modelos Meriva e Zafira, o complexo da GM em São José dos Campos tem mais sete fábricas que produzem a picape S10 e o utilitário Trailblazer além de motores, transmissões e outros componentes, empregando cerca de 6.500 trabalhadores no total.
Apesar de ter dado prioridade a outras fábricas no Brasil, o complexo de São José dos Campos disputa com outras regiões onde a GM opera no mundo investimentos de cerca de 2,5 bilhões de reais para a produção de um novo veículo focado em segmento de alto volume de vendas.
Segundo o sindicato, o anúncio do investimento deveria ter sido feito até 6 de julho.
Fonte:Uol
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos que, a GM havia anunciado o fechamento da linha de produção conhecida como MVA em 16 de agosto, depois de ter suspendido a montagem do carro em 22 de julho.
Representantes da GM não puderam ser contatados para comentar a retomada da linha MVA.
Antes da suspensão da produção na linha, a GM produzia cerca de 150 carros por dia na instalação, que emprega 850 funcionários. A GM não informou o ritmo de produção que será adotado para a unidade a partir de 9 de setembro.
O sindicato afirmou ainda que a montadora abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) voltado aos trabalhadores da linha MVA até 8 de setembro.
A assessoria de imprensa do sindicato explicou que como o volume de produção do Classic será reduzido o excedente de pessoal ficará em licença remunerada até o fim do ano.
"Quem não aderir ao PDV voltará para a linha de produção do Classic no dia 9 ou permanecerá em licença remunerada até dia 31 de dezembro. Após esse período, todos serão desligados da empresa", informou o sindicato, citando acordo acertado entre a GM e a entidade no início deste ano.
GM renovou modelos no país
A GM renovou a maior parte de seus modelos no país entre 2011 e 2012, anunciando investimentos de aumento de capacidade em uma série de fábricas no país.Porém, desentendimentos entre a montadora e o sindicato de São José dos Campos em torno de flexibilização de jornada e banco de horas fizeram a empresa deixar o complexo produtivo na região fora da maior parte dos investimentos. A GM afirma que a fábrica de São José dos Campos tem o maior custo de produção da companhia no país, mas não informa detalhes.
Além da linha MVA, que no passado produzia também os modelos Meriva e Zafira, o complexo da GM em São José dos Campos tem mais sete fábricas que produzem a picape S10 e o utilitário Trailblazer além de motores, transmissões e outros componentes, empregando cerca de 6.500 trabalhadores no total.
Apesar de ter dado prioridade a outras fábricas no Brasil, o complexo de São José dos Campos disputa com outras regiões onde a GM opera no mundo investimentos de cerca de 2,5 bilhões de reais para a produção de um novo veículo focado em segmento de alto volume de vendas.
Segundo o sindicato, o anúncio do investimento deveria ter sido feito até 6 de julho.
Fonte:Uol
terça-feira, 20 de agosto de 2013
GM oferecerá recarga sem fio para celular
A partir de 2014, linha receberá plataforma especial de recarga
Foto: Divulgação
Facilitando a vida de todos que tem um smartphone, a General Motors vai equipar seus veículos com um sistema de recarga wireless, a partir de 2014. O chefe da Powermat Technologies, Ran Poliakine, revelou em entrevista a agência Bloomberg que a GM investiu em sua empresa, para desenvolver a tecnologia.
Com este sistema, o motorista só precisa colocar o seu smartphone sobre uma área especial para que ele comece a receber a energia. A única exigência é que o celular seja capaz de usar essa tecnologia, ou esteja com uma capa que funcione da mesma maneira.
A Powermat diz que a GM seria a primeira empresa a possuir essa tecnologia de série. No entanto, a Toyota já equipou o Avalon com o mesmo sistema, assim como a Chrysler, que oferece o equipamento no Dodge Dart e faz parte da lista de opcionais do novo Jeep Cherokee.
Fonte: Bloomberg
"O congresso é o coroamento de nossa central", diz Wagner Gomes
Avançar nas mudanças com valorização do trabalho. Esse é o tema do 3º Congresso Nacional da CTB, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, que ocorre entre quinta-feira (22) e sábado (24), no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP). “O tema do nosso congresso é focado no que mais acreditamos para fortalecer a base dos trabalhadores, que deve ser a unidade da luta sindical”, declarou ao Vermelho o presidente da entidade, Wagner Gomes.“O nosso terceiro congresso é o coroamento de uma proposta sindical que foi aceita amplamente pelos dirigentes quando propomos a criação da central. Portanto, é uma data na qual a gente vai comemorar o crescimento da CTB e avaliar nossas ações, além de preparar uma agenda de luta para os próximos anos”, completou Wagner Gomes.
Cerca de 1,5 mil delegados de todo o país participarão do encontro que debaterá diversos temas relacionados ao mundo do trabalho, no contexto nacional e internacional, além de eleger uma nova diretoria para a próxima gestão (2013-2017).
Entre todos os estados, a bancada da Bahia é a maior, com 354 delegados e mais duas dezenas de observadores. Adilson Araújo, ex-presidente da CTB-BA e dirigente nacional da entidade, é o mais cotado para assumir a CTB Nacional. Em entrevista ao Vermelho, Adilson falou da importância do fortalecimento da central nos estados, como uma nova etapa a ser seguida, tendo em vista que a primeira, de consolidação da central, foi extremamente vitoriosa. Para ele, esse esforço nos estados deve ter “olhar criterioso na busca de construir intervenção sindical” para ampliar as bases “de forma nuclear à central, mantendo essa sintonia com tudo o que vem sendo construído, a partir da orientação da direção nacional”.
“A CTB vai defender o fortalecimento nos estados porque observamos que há um balanço extremamente positivo destes primeiros anos. A central fundou-se em 2007, em meio a uma crise econômica mundial e o Brasil já estava em um novo curso, desde o primeiro governo Lula. Há uma nova perspectiva, um novo olhar que permite aos trabalhadores continuar o ciclo em que mais de 90% dos trabalhadores conquistaram aumento real de salário, além da reposição. E nos sentimos responsáveis por esse feito”, comemorou o dirigente baiano.
Como Wagner Gomes, Adilson Araújo também acredita que é o momento da Central se impor no cenário sindical como protagonista de debates fundamentais para a construção de uma nova sociedade, a partir da visão do trabalhador, como as questões referentes às grandes cidades contempladas na proposta de reforma urbana dos movimentos de moradia, além, claro, das pautas históricas dos sindicatos de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim da terceirização, fim do fator previdenciário, reforma agrária, 10% do Produto Interno para a Educação, entre outros.
Para ele, é imperativo que neste congresso seja apresentada uma agenda de lutas voltada a exercer pressão sobre o governo para que o mesmo tenha um olhar mais próximo das demandas da população.
“Devemos ter um posicionamento mais audacioso, disputar a hegemonia do sindicalismo brasileiro e contribuir com a classe trabalhadora, com a luta por um novo tipo de sociedade, livre das mazelas, com perspectiva para o socialismo”, declarou Adilson Araújo.
Fonte: Vermelho
domingo, 18 de agosto de 2013
CTB e CES organizam seminário para debater “Panorama da Conjuntura Internacional”
O Centro de Estudos Sindicais (CES) irá realizar entre os dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo, o seminário “Panorama da Conjuntura Internacional”, atividade que precederá o 3º Congresso Nacional da CTB. Sob o lema “Brics: A luta da classe trabalhadora em todo o mundo”, o encontro pretende reunir cerca de 300 dirigentes sindicais de todo o mundo para atualizar o debate sobre esse tema, tendo em vista a crise internacional que afeta todos os continentes.
O seminário será dividido em quatro mesas, que tratarão dos seguintes temas:
MESA 1 – Análise da crise e seus impactos diferenciados; a situação política e econômica da União Europeia;
MESA 2 – A transição para uma nova ordem mundial, o papel do Brics; Valorização do Trabalho e Soberania Nacional;
MESA 3 – Perspectivas e Desafios de Integração da América latina (CELAC, UNASUL, ALBA) Como os trabalhadores podem intervir neste processo?
MESA 4 – A Luta pelo Socialismo no século 21.
Todas as mesas contarão com exposições de sindicalistas de diferentes regiões do planeta, no sentido de enriquecer o debate e gerar um grande intercâmbio entre todos os participantes.
Inscrições
Segundo os organizadores, os dirigentes sindicais da CTB que queiram participar do seminário precisam fazer sua inscrição até o próximo dia 12 de julho, impreterivelmente.
Para tanto, será necessário entrar em contato com a Secretaria de Relações Internacionais da CTB, por meio do telefone (11) 3106-0700 – ramal 204 ou pelo e-mail laura@portalctb.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
A programação completa do seminário, com os palestrantes de cada uma das mesas de trabalho, será divulgada em breve pelo Portal CTB. Os organizadores esclarecem que a atividade é aberta apenas para os dirigentes da Central e convidados internacionais já contatados.
Portal CTB
O seminário será dividido em quatro mesas, que tratarão dos seguintes temas:
MESA 1 – Análise da crise e seus impactos diferenciados; a situação política e econômica da União Europeia;
MESA 2 – A transição para uma nova ordem mundial, o papel do Brics; Valorização do Trabalho e Soberania Nacional;
MESA 3 – Perspectivas e Desafios de Integração da América latina (CELAC, UNASUL, ALBA) Como os trabalhadores podem intervir neste processo?
MESA 4 – A Luta pelo Socialismo no século 21.
Todas as mesas contarão com exposições de sindicalistas de diferentes regiões do planeta, no sentido de enriquecer o debate e gerar um grande intercâmbio entre todos os participantes.
Inscrições
Segundo os organizadores, os dirigentes sindicais da CTB que queiram participar do seminário precisam fazer sua inscrição até o próximo dia 12 de julho, impreterivelmente.
Para tanto, será necessário entrar em contato com a Secretaria de Relações Internacionais da CTB, por meio do telefone (11) 3106-0700 – ramal 204 ou pelo e-mail laura@portalctb.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
A programação completa do seminário, com os palestrantes de cada uma das mesas de trabalho, será divulgada em breve pelo Portal CTB. Os organizadores esclarecem que a atividade é aberta apenas para os dirigentes da Central e convidados internacionais já contatados.
Portal CTB
CTB promove 1º Encontro Nacional do Ramo dos Transportes na próxima quinta-feira
Os sindicatos de trabalhadores em transportes participam na próxima quinta-feira (22), a partir das 09h, do 1º Encontro Nacional do Ramo dos Transportes da CTB, em São Paulo, no Hotel Excelsior. O encontro antecede o 3º Congresso Nacional da CTB, que começa às 16h da quinta-feira.
Os sindicatos de trabalhadores em transportes participam na próxima quinta-feira (22), a partir das 09h, do 1º Encontro Nacional do Ramo dos Transportes da CTB, em São Paulo, no Hotel Excelsior. O encontro antecede o 3º Congresso Nacional da CTB, que começa às 16h da quinta-feira.
Diversas categorias devem participar do encontro, entre elas rodoviários, metroviários, marítimos e fluviais, aeroviários, caminhoneiros, motoboys, taxistas, condutores de auto-escola, ferroviários. Apesar de ser voltado para o setor de transporte, também estão convidados cetebistas que atuam em entidades filiadas à outras centrais.
O objetivo central do evento é constituir uma Coordenação Nacional, representativa dos diversos setores do ramo dos transportes visando buscar uma atuação mais conjunta e articulada em plano nacional.
Com isso, os dirigentes buscam conhecer a realidade do mundo dos transportes e levantar as bandeiras comuns, assim como planejar a capacitação sindical com a organização de cursos, seminários, debates, palestras, voltados para o ramo que tem uma importância estratégica na sociedade.
Em outros ramos da CTB já existem coordenações que organizam a luta dos trabalhadores por setor, como por exemplo dos trabalhadores metalúrgicos e dos companheiros da construção civil.
A CTB reforça a importância do evento e orienta as estaduais a se organizarem para enviar seus represnetantes do segmento.
Portal CTB com Joel Batista
O objetivo central do evento é constituir uma Coordenação Nacional, representativa dos diversos setores do ramo dos transportes visando buscar uma atuação mais conjunta e articulada em plano nacional.
Com isso, os dirigentes buscam conhecer a realidade do mundo dos transportes e levantar as bandeiras comuns, assim como planejar a capacitação sindical com a organização de cursos, seminários, debates, palestras, voltados para o ramo que tem uma importância estratégica na sociedade.
Em outros ramos da CTB já existem coordenações que organizam a luta dos trabalhadores por setor, como por exemplo dos trabalhadores metalúrgicos e dos companheiros da construção civil.
A CTB reforça a importância do evento e orienta as estaduais a se organizarem para enviar seus represnetantes do segmento.
Portal CTB com Joel Batista
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Chapa da CTB vence eleições no Sindicato da Polícia Civil do CE
No último dia 30 de julho, mais de 1,2 mil agentes da polícia civil compareceram as urnas e elegeram a Chapa 4 - apoiada pela CTB - para comandar o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci).
Encabeçada pelo inspetor de polícia, Gustavo Simplício Moreira, de 44 anos, a Chapa da CTB venceu com vantagem de 96 votos para o segundo colocado.
Para Simplicío a categoria apostou na renovação. "Agora nossos desafios serão lutar pela valorização da catgoria, por melhores salários, condições de trabalho e contra o assédio moral. Vamos promover uma mudança na visão do Sindicato e da categoria. Elevando o prestigio da policia civil", afirmou o presidente recém-eleito.
A eleição, disputada por cinco chapas, só foi decidida às 2 horas da madrugada do dia 04 (domingo), na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, em Fortaleza. A apuração foi assistida pelo procurador Gérson Marques, que acompanhou a contagem de votos.
Os principais pontos de conflito entre as cinco chapas candidatas eram a lista de eleitores divulgada no site oficial do sindicato, que deixava muitos nomes de fora, inclusive de integrantes das chapas e, sobretudo, de policiais novatos; e das urnas utilizadas no pleito. Segundo Gustavo Simpício cerca de 350 policiais não constavam na lista, decorrente da lacuna dos nomes dos novatos. Daí o motivo da divergência.
No último dia 30 de julho, mais de 1,2 mil agentes da polícia civil compareceram as urnas e elegeram a Chapa 4 - apoiada pela CTB - para comandar o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci).
Encabeçada pelo inspetor de polícia, Gustavo Simplício Moreira, de 44 anos, a Chapa da CTB venceu com vantagem de 96 votos para o segundo colocado.
Para Simplicío a categoria apostou na renovação. "Agora nossos desafios serão lutar pela valorização da catgoria, por melhores salários, condições de trabalho e contra o assédio moral. Vamos promover uma mudança na visão do Sindicato e da categoria. Elevando o prestigio da policia civil", afirmou o presidente recém-eleito.
A eleição, disputada por cinco chapas, só foi decidida às 2 horas da madrugada do dia 04 (domingo), na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, em Fortaleza. A apuração foi assistida pelo procurador Gérson Marques, que acompanhou a contagem de votos.
Os principais pontos de conflito entre as cinco chapas candidatas eram a lista de eleitores divulgada no site oficial do sindicato, que deixava muitos nomes de fora, inclusive de integrantes das chapas e, sobretudo, de policiais novatos; e das urnas utilizadas no pleito. Segundo Gustavo Simpício cerca de 350 policiais não constavam na lista, decorrente da lacuna dos nomes dos novatos. Daí o motivo da divergência.
Para Ana Paula Brandão, secretária de Saúde da Aprospec (Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará), que acompanhou a eleição, o apoio da CTB foi fundamental. "A CTB Ceará nos ofereceu todo o apoio que necessitamos, na questão de losgística e material, o que contribuiu para que com o apoio da categoria, nossa chapa se consagrasse vitoriosa", destacou a sindicalista.
Ana Paula destaca também que com a vitória a categoria terá sua luta retomada. "O Sinpoci é um sindicato extremamente importante, que tem legitimidade para atuar e que estava praticamente parado por duas gestões, sem fazer a luta sindical. Mas agora com o companheiro GuUstavo Simplício, essa luta será renovada", afirmou.
Agora com a nova direção eleita pela categoria, a cerimônia de posse dos membros acontece no dia 31 de agosto.
Veja resultado da eleição:
Chapa 1 - 258 votos
Chapa 2 - 309 votos
Chapa 3 109 votos
Chapa 4 - 406 votos
Chapa 5 - 176 votos
Portal CTB
Ana Paula destaca também que com a vitória a categoria terá sua luta retomada. "O Sinpoci é um sindicato extremamente importante, que tem legitimidade para atuar e que estava praticamente parado por duas gestões, sem fazer a luta sindical. Mas agora com o companheiro GuUstavo Simplício, essa luta será renovada", afirmou.
Agora com a nova direção eleita pela categoria, a cerimônia de posse dos membros acontece no dia 31 de agosto.
Veja resultado da eleição:
Chapa 1 - 258 votos
Chapa 2 - 309 votos
Chapa 3 109 votos
Chapa 4 - 406 votos
Chapa 5 - 176 votos
Portal CTB
Novo presidente da CTB Bahia reforça disposição de crescimento no estado
Após dois dias de debates (14 e 15 de junho), mais de 600 delegados e delegadas, representando 380 entidades sindicais filiadas, elegeram por unanimidade o metalúrgico Aurino Pereira para a presidência da CTB Bahia. A eleição aconteceu ao final do 3º Congresso da estadual baiana, que também escolheu seus representantes à etapa nacional, que acontece entre os dias 22 e 24 de agosto, em São Paulo.
Para Aurino Pereira a nova direção tem o compromisso de dar continuidade ao projeto vitorioso da CTB Bahia nesses 5 anos de existência. ”Vamos radicalizar na interiorização e consolidar as 13 Regionais, desenvolver trabalho forte junto aos rurais e ao funcionalismo público municipal, investir na comunicação com as entidades e na formação dos dirigentes sindicais”.
Além desses desafios, entre os objetivos da nova diretoria está a integração com movimentos sociais, com destaque para o movimento de combate ao racismo, de mulheres e comunitários. "Vamos estreitar, mais ainda, os laços e lutas com os movimentos sociais, ampliando e fortalecendo a mobilização de massa com os trabalhadores e à sociedade. Como Central vamos além do que os sindicatos podem ir.", destacou o dirigente.
Aurino Pereira, 52 anos, se tornou metalúgico em 1978, quando foi contratado para central de manuntenção da antiga indústria CEMA, hoje conhecida como ABD. No entanto, o jovem trabalhador, só começou sua militância sindical de base em 82, à época da ditadura militar, com a retomada do sindicato.
Já em 91, Aurino passou a compor a chapa que venceu as eleições, se tornando o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, cargo que ocupou por duas gestões.
De lá para presidência foi um pulo. Em 1997, o líder sindical, se tornou presidente da entidade e em 2001, da Federação dos Metalúrgicos da BA, entidade que ajudou a fundar.
Atualmente, além de presidente da CTB-BA, o sindicalista é tesoureiro da Federação.
"A CTB Bahia é hoje a maior central do estado e tem uma presença muito forte na capital. Reconhecida como uma central de luta e autônoma, tem conseguido unificar a luta. Mas o estado é grande e temos muito a caminhar", destacou o metalúrgico, que atribuiu grande parte do crescimento da Central ao ex-presidente, Adilson Araújo. "Adilson conseguiu construir um trabalho de destaque, em todos os segmentos, tornando a CTB respeitada e reconhecida".
Portal CTB
Após dois dias de debates (14 e 15 de junho), mais de 600 delegados e delegadas, representando 380 entidades sindicais filiadas, elegeram por unanimidade o metalúrgico Aurino Pereira para a presidência da CTB Bahia. A eleição aconteceu ao final do 3º Congresso da estadual baiana, que também escolheu seus representantes à etapa nacional, que acontece entre os dias 22 e 24 de agosto, em São Paulo.
Para Aurino Pereira a nova direção tem o compromisso de dar continuidade ao projeto vitorioso da CTB Bahia nesses 5 anos de existência. ”Vamos radicalizar na interiorização e consolidar as 13 Regionais, desenvolver trabalho forte junto aos rurais e ao funcionalismo público municipal, investir na comunicação com as entidades e na formação dos dirigentes sindicais”.
Além desses desafios, entre os objetivos da nova diretoria está a integração com movimentos sociais, com destaque para o movimento de combate ao racismo, de mulheres e comunitários. "Vamos estreitar, mais ainda, os laços e lutas com os movimentos sociais, ampliando e fortalecendo a mobilização de massa com os trabalhadores e à sociedade. Como Central vamos além do que os sindicatos podem ir.", destacou o dirigente.
Aurino Pereira, 52 anos, se tornou metalúgico em 1978, quando foi contratado para central de manuntenção da antiga indústria CEMA, hoje conhecida como ABD. No entanto, o jovem trabalhador, só começou sua militância sindical de base em 82, à época da ditadura militar, com a retomada do sindicato.
Já em 91, Aurino passou a compor a chapa que venceu as eleições, se tornando o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, cargo que ocupou por duas gestões.
De lá para presidência foi um pulo. Em 1997, o líder sindical, se tornou presidente da entidade e em 2001, da Federação dos Metalúrgicos da BA, entidade que ajudou a fundar.
Atualmente, além de presidente da CTB-BA, o sindicalista é tesoureiro da Federação.
"A CTB Bahia é hoje a maior central do estado e tem uma presença muito forte na capital. Reconhecida como uma central de luta e autônoma, tem conseguido unificar a luta. Mas o estado é grande e temos muito a caminhar", destacou o metalúrgico, que atribuiu grande parte do crescimento da Central ao ex-presidente, Adilson Araújo. "Adilson conseguiu construir um trabalho de destaque, em todos os segmentos, tornando a CTB respeitada e reconhecida".
Portal CTB
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
GM é a marca mais vendida no varejo
– Eliminando as vendas para frotistas, a GM passa a Fiat e a Volkswagen é líder de vendas no mercado brasileiro.
Qual a marca preferida do consumidor brasileiro? Os números de venda revelam que a Fiat é a primeira do ranking, a Volkswagen é a segunda e só na terceira posição é que aparece a GM, para ficarmos no âmbito das três grandes.
Mas uma boa parte do volume de vendas das montadoras é destinada ao mercado das chamadas vendas diretas, as vendas para frotistas, por isso os atributos levados em conta na hora de fazer o negócio são bem diferentes daqueles valorizados pelo consumidor comum.
Estilo, conforto, equipamentos, desempenho e todos os atributos emocionais, que o consumidor tanto valoriza, são desprezados na venda para frotistas, que fazem uma compra absolutamente racional, valorizando o carro pelado e itens como baixo consumo de combustível, valor de revenda e desprezando design e beleza.
Se considerarmos apenas as vendas ao consumidor, a GM é líder no mercado brasileiro, está à frente da Fiat e da Volkswagen, conforme números do Renavan.
A marca tem 18,98% das vendas no varejo, contra 17,91% da Fiat (que é líder no mercado total com 22%) e 16,3% da Volkswagen (segunda colocada com 19% incluindo as vendas diretas).
Com a renovação dos produtos, a GM passou a oferecer mais opções para o consumidor final, carros como Ônix, Prisma, Spin, Sonic e Cruze, aumentando a sua participação nesse segmento.
A Ford permanece na quarta posição e com os mesmos 10% de participação seja qual for o critério.
Eliminando as vendas diretas, a Renault cai da quinta para a sétima posição e a Hyundai sobe do sexto para o quinto lugar.
Vendas no varejo
Fonte: Fenabrave
Vendas diretas
Fonte Fenabrave
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Agosto de Luta: Centrais bloqueiam entrada na Fiesp contra a terceirização
Impedir a aprovação do PL 4330/2004, que escancara a terceirização, foi o motivo que levou cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras, convocados pelas centrais sindicais, a fechar a entrada do prédio da Fiesp (Federação das Indústria do Estado de São Paulo), na Avenida Paulista, na manhã desta terça-feira (06).
A mobilização, que tem caráter nacional, já começa a ser chamada de “Agosto de Luta”, diante do calendário de atividades construído pelas centrais sindicais. Os representantes das centrais sindicais aproveitaram para convocar um novo ato em Brasília, nos dias 13 e 14, data em que deve ser votado o PL.
De acordo com os sindicalistas, o PL de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), defendida pela bancada patronal no Congresso Nacional, flexibiliza os direitos trabalhistas e precariza as condições de trabalho.
Para Adilson Araújo, dirigente nacional da CTB, não há disposição por parte dos empresários em negociar um projeto que garanta pressupostos fundamentais. "Eles não querem saber de uma terceirização responsável. E para nós está claro que o objetivo deles é a terceirização que explora e flexibiliza direitos”, destacou.
Durante o ato, os manifestantes chegaram carregando bandeiras, balões e faixas, fecharam a entrada do prédio da Fiesp para mostrar que os trabalhadores não estão de brincadeira e que não abrirão mão de seus direitos conquistados ao longo dos anos com muita luta e suor.
“Esse ato serve para dialogar com a população e mostrar que está em jogo a autonomia do empresário terceirizar como quiser, escravizando os empregados, que poderão ser submetidos às péssimas condições de trabalho e baixos salários. Portanto, todos em Brasília para mostrar a força da classe trabalhadora”, afirmou Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP.
Negociações emperradas
Desde o mês de maio, sindicalistas participam de um Grupo de Trabalho (GT) da Mesa Quadripartite (trabalhadores, governo, empresários e parlamentares), e tentam dialogar sem sucesso, para construir um projeto que atenta aos interesses dos trabalhadores. Na manhã da última segunda-feira (5), uma nova discussão fracassou.
Para a CTB, há retrocesso nas propostas do governo e dos empresários sobre os seis pontos considerados prioritários pelos trabalhadores: o conceito de atividade especializada; os limites à terceirização; o entrave para a quarteirização; o significado dado à responsabilidade solidária (aquela em que a empresa contratante é responsável por quitar dívidas trabalhistas deixadas pela terceirizada); o caso dos correspondentes bancários; e a organização e representação sindical.
Para as centrais, as negociações não avançam e, portanto, não há outra saída se não a da mobilização. "É um PL que muda completamente a situação do trabalhador brasileiro. E muda para pior, porque, caso seja aprovado, o empresário poderá terceirizar qualquer setor e como quiser. Estamos indo na contra mão do desenvolvimento com valorização do trabalho. Uma bandeira histórica defendida pela CTB", afirmou o secretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro.
O metalúrgico de São Caetano do Sul, Marcelo Toledo, destaca que esse projeto é contra a nação brasileira. “Eles querem levar a derrota conquistas históricas da classe trabalhadora.Esse agosto vai ficar marcado pela luta. Por isso temos que mobilizar nas bases, no chão das fábricas, mulheres, jovens. Todos junto contra a terceirização”, convoca o cetebista.
De acordo com Toledo, a categoria metalúrgica já sofre há tempos com a ameaça da terceirização em alguns setores das fábricas, mas nunca nas atividades fins. “Se esse PL for aprovado essa terceirização vai assumir proporções que não temos nem a noção. Metade do quadro de funcionários das montadoras corre o risco de se tornar terceirizada, com menores salários e direitos. Portanto, essa não é uma luta de uma só categoria, porque os prejuízos desse projeto vão se refletir em muitas outras e no conjunto da classe trabalhadora”, destacou Toledo.
Na avaliação do vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, o ato teve dupla importância. “Ele consolida a unidade das centrais e reforça a luta contra a precarização das condições de trabalhos, um dos mais graves problemas pressentes no Brasil”, finalizou.
Ao final, os manifestantes assistiram a uma encenação teatral, que envolvia a exploração do capital, na figura do empresário, sobre o trabalhador. As centrais também reforçaram a necessidade de mobilização para o dia 30 de agosto, quando será realizado mais um Dia Nacional de Paralisações, a partir da pauta ampliada de reivindicações da classe trabalhadora.
Cinthia Ribas - Portal CTB
A mobilização, que tem caráter nacional, já começa a ser chamada de “Agosto de Luta”, diante do calendário de atividades construído pelas centrais sindicais. Os representantes das centrais sindicais aproveitaram para convocar um novo ato em Brasília, nos dias 13 e 14, data em que deve ser votado o PL.
De acordo com os sindicalistas, o PL de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), defendida pela bancada patronal no Congresso Nacional, flexibiliza os direitos trabalhistas e precariza as condições de trabalho.
Para Adilson Araújo, dirigente nacional da CTB, não há disposição por parte dos empresários em negociar um projeto que garanta pressupostos fundamentais. "Eles não querem saber de uma terceirização responsável. E para nós está claro que o objetivo deles é a terceirização que explora e flexibiliza direitos”, destacou.
Durante o ato, os manifestantes chegaram carregando bandeiras, balões e faixas, fecharam a entrada do prédio da Fiesp para mostrar que os trabalhadores não estão de brincadeira e que não abrirão mão de seus direitos conquistados ao longo dos anos com muita luta e suor.
“Esse ato serve para dialogar com a população e mostrar que está em jogo a autonomia do empresário terceirizar como quiser, escravizando os empregados, que poderão ser submetidos às péssimas condições de trabalho e baixos salários. Portanto, todos em Brasília para mostrar a força da classe trabalhadora”, afirmou Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP.
Negociações emperradas
Desde o mês de maio, sindicalistas participam de um Grupo de Trabalho (GT) da Mesa Quadripartite (trabalhadores, governo, empresários e parlamentares), e tentam dialogar sem sucesso, para construir um projeto que atenta aos interesses dos trabalhadores. Na manhã da última segunda-feira (5), uma nova discussão fracassou.
Para a CTB, há retrocesso nas propostas do governo e dos empresários sobre os seis pontos considerados prioritários pelos trabalhadores: o conceito de atividade especializada; os limites à terceirização; o entrave para a quarteirização; o significado dado à responsabilidade solidária (aquela em que a empresa contratante é responsável por quitar dívidas trabalhistas deixadas pela terceirizada); o caso dos correspondentes bancários; e a organização e representação sindical.
Para as centrais, as negociações não avançam e, portanto, não há outra saída se não a da mobilização. "É um PL que muda completamente a situação do trabalhador brasileiro. E muda para pior, porque, caso seja aprovado, o empresário poderá terceirizar qualquer setor e como quiser. Estamos indo na contra mão do desenvolvimento com valorização do trabalho. Uma bandeira histórica defendida pela CTB", afirmou o secretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro.
O metalúrgico de São Caetano do Sul, Marcelo Toledo, destaca que esse projeto é contra a nação brasileira. “Eles querem levar a derrota conquistas históricas da classe trabalhadora.Esse agosto vai ficar marcado pela luta. Por isso temos que mobilizar nas bases, no chão das fábricas, mulheres, jovens. Todos junto contra a terceirização”, convoca o cetebista.
De acordo com Toledo, a categoria metalúrgica já sofre há tempos com a ameaça da terceirização em alguns setores das fábricas, mas nunca nas atividades fins. “Se esse PL for aprovado essa terceirização vai assumir proporções que não temos nem a noção. Metade do quadro de funcionários das montadoras corre o risco de se tornar terceirizada, com menores salários e direitos. Portanto, essa não é uma luta de uma só categoria, porque os prejuízos desse projeto vão se refletir em muitas outras e no conjunto da classe trabalhadora”, destacou Toledo.
Na avaliação do vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, o ato teve dupla importância. “Ele consolida a unidade das centrais e reforça a luta contra a precarização das condições de trabalhos, um dos mais graves problemas pressentes no Brasil”, finalizou.
Ao final, os manifestantes assistiram a uma encenação teatral, que envolvia a exploração do capital, na figura do empresário, sobre o trabalhador. As centrais também reforçaram a necessidade de mobilização para o dia 30 de agosto, quando será realizado mais um Dia Nacional de Paralisações, a partir da pauta ampliada de reivindicações da classe trabalhadora.
Cinthia Ribas - Portal CTB
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
De Novo a Omissão do Sindicato
No dia 16/07/2013 a empresa colocou no 8 laudas que no mês de agosto não haveria horas extras ai depois no dia 30/07/2013 com 4 dias de antecedência ela vem e coloca no 8 laudas que haverá 3 sábados de traba...lho normal no mês de agosto . Agora só para recordar o "PRESIDENTE" do sindicato dos metalúrgicos de S.C.SUL afirmou perante a uma assembleia realizada na fábrica que as horas extras que não foram programadas no mês seriam pagas com 75% devido a mudanças na programação.
E AGORA EU DIGO CADÊ "NOSSO" 75% "PRESIDENTE" BRINCADEIRA VIU
E com essa programação que foi dada com o aval do sindicato ela ainda está vindo com um grande pacote de maldade impedindo algumas pessoas de fazerem horas extras e de até pagarem o sábado do dia 27/07/2013 que foi cancelado e pago no dia 31/07/2013 devido ao fechamento da folha de pagamento no dia 22 e será descontado no mês de agosto.
“ISSO É UM DESCASO COM OS TRABALHADORES(AS)”
No dia 16/07/2013 a empresa colocou no 8 laudas que no mês de agosto não haveria horas extras ai depois no dia 30/07/2013 com 4 dias de antecedência ela vem e coloca no 8 laudas que haverá 3 sábados de traba...lho normal no mês de agosto . Agora só para recordar o "PRESIDENTE" do sindicato dos metalúrgicos de S.C.SUL afirmou perante a uma assembleia realizada na fábrica que as horas extras que não foram programadas no mês seriam pagas com 75% devido a mudanças na programação.
E AGORA EU DIGO CADÊ "NOSSO" 75% "PRESIDENTE" BRINCADEIRA VIU
E com essa programação que foi dada com o aval do sindicato ela ainda está vindo com um grande pacote de maldade impedindo algumas pessoas de fazerem horas extras e de até pagarem o sábado do dia 27/07/2013 que foi cancelado e pago no dia 31/07/2013 devido ao fechamento da folha de pagamento no dia 22 e será descontado no mês de agosto.
“ISSO É UM DESCASO COM OS TRABALHADORES(AS)”
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