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sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996


Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29).

Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. 

De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%. 

O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.
 

No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.
 

Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de
serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC. 

Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.
 

Fonte: Agência Brasil

Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996


Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29).

Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. 

De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%. 

O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.
 

No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.
 

Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de
serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC. 

Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.
 

Fonte: Agência Brasil

Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996


Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29).

Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. 

De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%. 

O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.
 

No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.
 

Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de
serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC. 

Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.
 

Fonte: Agência Brasil

Rurais elegem chapa da CTB para comandar sindicato de Primavera (PE)



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No último dia 19 de agosto, trabalhadores rurais de Primavera, cidade do interior de Pernambuco, compareceram às urnas e elegeram a Chapa da CTB para comandar o sindicato pelos próximos três anos.
A disputa se deu entre duas correntes: a Chapa 1 – da CTB, que obteve 372 votos válidos, encabeçada por Maria dos Santos Ferreira (Santa); contra a Chapa 2 - da CUT, com 122 votos, encabeçada por Maria Severina de França.

No total, 527 sindicalizados compareceram à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Primavera para escolher seus representantes, somando 494 votos válidos, 29 brancos e 04 nulos.
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“Essa vitória, deste mais novo filiado da CTB Pernambuco, mostra que os trabalhadores rurais defedem a unicidade sindical. Basta dar mais gás que todas e todos se conscientizaram. A luta continua para avançarmos com as mudanças” afirmou Santa, a nova presidente do sindicato

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Automóvel no Brasil custa até 106% mais que lá fora.
Na garagem de casa, o carro da família pode ser o mesmo de americanos, europeus, argentinos ou japoneses. Mas o preço certamente é muito diferente. Margem de lucro maior, impostos elevados, altos custos de mão de obra, de logística, de infraestrutura e de matérias-primas, falta de competitividade, forte demanda e um consumidor disposto a pagar um preço alto, ajudam a explicar o porquê de o veículo aqui no Brasil chegar a ser vendido por mais do que o dobro que lá fora.

Levantamento em cinco países — Brasil, EUA, Argentina, França e Japão — mostrou que o carro brasileiro é sempre o mais caro. A diferença chega a 106,03% no Honda Fit vendido na França (onde se chama Honda Jazz). Aqui, sai por R$ 57.480, enquanto lá, pelo equivalente a R$ 27.898,99. A distância também é expressiva no caso do Nissan Frontier vendido nos EUA. Aqui, custa R$ 121.390 — 91,31% a mais que os R$ 63.450,06 dos americanos. Há cerca de duas semanas, a “Forbes” ridicularizou o preços no Brasil, mostrando que um Jeep Grand Cherokee básico custa US$ 89.500 (R$ 179 mil) aqui, enquanto, por esse valor, em Miami, é possível comprar três unidades do modelo, que custa US$ 28 mil.

O setor teve o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido. O incentivo terminaria sexta-feira, mas deve ser prorrogada por dois meses.

Especialistas estimam que a margem de lucro das montadoras no Brasil seja pelo menos o dobro que no exterior, por causa de um quadro de pouca concorrência — ainda que já seja o quarto maior mercado de carros do mundo, incluindo caminhões e ônibus, atrás de China, Estados Unidos e Japão. O diretor-gerente da consultoria IHS Automotive no Brasil, Paulo Cardamone, estima ganho de 10% do preço de um veículo no Brasil, enquanto no mundo seria de 5%. Nos EUA, esse ganho é de 3%:

— Lucro de montadora no Brasil é maior que em qualquer lugar do mundo, pelo menos o dobro. O mercado automobilístico no Brasil é protegido, taxam-se os importados e há concentração forte das vendas nas quatro grandes marcas. Lá fora, as maiores têm cerca de 30% do mercado — afirma ele.
Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford — responderam por 81,8% dos 2,825 milhões de carros vendidos no país em 2011.

— Existe uma demanda grande pelos veículos no Brasil, o que mantém os preços em alta. Se a montadora sabe que há compradores, por que dar desconto?

— diz Milad Kalume Neto, gerente de atendimento da consultoria Jato Dynamics do Brasil.

De todo modo, há outros vilões para preços tão elevados. O imposto é, de praxe, apontado como o grande causador. Mas, mesmo descontando as alíquotas, os consumidores nacionais ainda são os que precisariam pagar mais para ter o bem. O preço do Nissan Frontier vendido no Brasil cairia, por exemplo, de R$ 121.390 para R$ 81.209,91, ainda é mais que França e EUA com impostos.

— Não se pode ignorar o custo Brasil, que encarece toda a cadeia produtiva com os problemas de logística e infraestrutura do país, além do custo da mão de obra brasileira — diz José Caporal, consultor da Megadealer, especializada no setor automotivo.

Imposto nos EUA é de até 9%

Segundo a Anfavea, a associação das montadoras, os impostos representam cerca de 30% do preço dos veículos, considerando as alíquotas normais do IPI.
Nos carros 1.0, os impostos representam 27,1% do preço. Na faixa de veículos entre 1.0 e 2.0, o peso dos impostos é de 30,4% para os que rodam a gasolina e de 29,2% para motores flex e etanol. Acima de 2.0, respondem por 36,4% e 33,1% do preço, respectivamente. Nos EUA, os impostos são de até 9% do preço ao consumidor.

No Brasil, outro fator complicador é o fato de grande parte das compras ser financiada. O consumidor se preocupa mais com o tamanho da parcela que com o preço final do veículo.
— Nosso carro ainda é muito caro, é um absurdo — afirma Adriana Marotti de Mello, professora do Departamento de Administração da FEA/USP.

Fonte: O Globo

Empresários pedem a Mantega prorrogação de IPI reduzido

Ministro ainda vai avaliar possibilidade de estender o benefício.
Nesta quarta (29), governo se encontra com produtores de veículos.


Representantes de setores produtivos beneficiados pelo governo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pediram nesta terça-feira (28) ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prorrogação da medida, Por cerca de 3 horas, Mantega se reuniu, em Brasília, com representantes de 12 associações e grandes varejistas, como Casas Bahia e Pão de Açúcar, para avaliar o impacto da redução do IPI para venda de produtos como os da linha branca, móveis e materiais de construção.

Segundo os participantes, o ministro disse que vai estudar os números para avaliar a possibilidade de prorrogação do benefício.
Nesta quarta-feira (29), é a vez dos fabricantes de veículos e de máquinas e equipamentos se reunirem com integrantes do governo discutir o tema.

Produção e vendas
 
Os convidados da reunião desta terça informaram que apresentaram a Mantega números que mostram que a redução do IPI levou a aumento da produção e das vendas, após um início do ano de queda provocada pela desaceleração da economia, reflexo da crise internacional.
“Se houver a prorrogação da desoneração, vamos ter um ano magnífico e começar muito bem 2013”, disse o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que representa os fabricantes da linha branca, Lourival Kiçula. Ele defendeu a prorrogação do benefício até o fim do ano.
Kiçula disse que apresentou a Mantega dados que mostram o repasse do corte do IPI aos consumidores. E afirmou que o setor teme queda significativa das vendas caso volte à cobrança da alíquota cheia do imposto.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Fernandez, se disse confiante na prorrogação do IPI reduzido. De acordo com ele, a medida é um “jogo em que todos ganham.”
“Tentamos sensibilizar o ministro de que o remédio [corte do IPI] fez efeito e que é importante prorrogar para mantermos altas as vendas em 2012”, disse Fernandez.

Centrais lançam Jornal do Trabalhador para atingir as massas
A partir de agosto, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT) e Nova Central irão levar às ruas o “Jornal do Trabalhador”, publicação bimestral que será distribuída gratuitamente em todos os estados brasileiros, com o objetivo de aproximar as quatro centrais sindicais da classe trabalhadora.

Para o secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, Eduardo Navarro, o jornal será um importante instrumento para promover o debate sobre o mundo do trabalho junto a diferentes categorias profissionais.

“Ao somarmos esforços, teremos condições de produzir um material que atingirá o peão no chão de fábrica, o bancário, o atendente de telemarketing, o homem do campo, os servidores públicos e todas as categorias”, defende o dirigente, procurando destacar a tiragem de 500 mil exemplares como um importante trunfo para o sindicalismo brasileiro.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o novo jornal é mais uma demonstração da unidade de luta das centrais sindicais. “Temos uma pauta bem definida, que precisa ser cada vez mais divulgada por toda a sociedade”, afirmou.

Com a publicação do “Jornal do Trabalhador”, a “Tribuna Sindical”, produzida pela CTB, deixará de ter circulação mensal e passará a ser distribuída a cada dois meses. Seu próximo número sairá em setembro.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ENCERRADA A 1º REUNIÃO DA DATA BASE 2012 COM A DIREÇÃO DA GM

A Primeira Reunião da data base 2012 teve início por volta das 09:00 hs da manhã e seu encerramento se deu por volta das 11:00 da manhã sem grandes novidades, foram remarcadas mais três (03) reuniões, nos dias 28/08/2012, 31/08 e 04/09/2012 para se tentar chegar á um valor desejável. 

Companheiros e Companheiras, vamos manter a mesma garra e união demonstradas nas negociações passadas que com certeza seremos vitoriosos.










CTB Á LUTA É PRA VALER! 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Filial alemã da GM vai parar duas fábricas por 20 dias

A montadora Opel, filial alemã da americana General Motors (GM),

 anunciou nesta quinta-feira que paralisará as atividades por 20 dias,

 a partir de 2 de setembro, nas fábricas alemãs de Rüsselsheim e 

Kaiserslautern, em consequência da queda nas vendas do mercado

 europeu.

"O mercado automobilístico europeu está em

 queda e as medidas aplicadas até agora para

 uma adaptação à redução do volume de

 produção não bastam", afirmou o diretor de

 recursos humanos da Opel, Holger Kimmes. "O

 instrumento de uma paralisação parcial é, no

 momento, a medida correta para superar esta

fase de fragilidade do mercado", completou.
Mais de 9 mil funcionários serão afetados pela

 medida, subsidiada pelo Estado federal. Na sede de Russelsheim, a Opel

 tem 3.500 trabalhadores na produção e 3.300 nos serviços administrativos.

 Em Kaiserslautern trabalham 2.500 pessoas


Montadoras fazem feirões de carros antes do fim do IPI reduzido

As montadoras de automóveis preparam feirões para sábado e domingo (dias 25 e 26). Em tese, é o último fim de semana em que elas ainda terão redução no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O corte, feito pelo governo em maio, está previsto para acabar em 31 de agosto.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo “ainda” não avaliou se vai estender a redução do IPI por mais alguns meses. O vice-presidente da associação de montadoras, Anfavea, Luiz Moan, disse que não conta com a prorrogação do benefício.

Em outras ocasiões, o governo já prorrogou prazos de isenções. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) vem se manifestando a favor da prorrogação. Os dados da Fenabrave mostram que, em julho, houve um aumento de 3,15% nas vendas de veículos no país, na comparação com junho.

O IPI dos carros nacionais 1.0 caiu de 7% para zero. Carros nacionais (ou com um certo percentual de peças brasileiras) até 2.0 tiveram redução de IPI de 11% para 5,5% (flex) e de 13% para 6,5% (a gasolina).

A ideia foi estimular as vendas e a economia, para enfrentar a crise global. Em contrapartida, as fábricas de carros se comprometeram a não demitir funcionários.

Também foi anunciada em maio a redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no crédito para pessoa física, de 2,5% para 1,5%, reduzindo as prestações para comprar um carro novo.
Economista recomenda que consumidor não tenha pressa

O crescimento tímido pode servir de motivo para a extensão do benefício. “Certamente haverá a prorrogação”, diz o economista especializado no setor automotivo Ayrton Fontes. “Se o governo não prorrogar, existe um risco muito grande de as vendas caírem.”

Assim, para o economista, o consumidor não precisa correr às concessionárias. “Quem puder fazer a compra agora deve fazer. Mas quem não puder pode esperar para o mês que vem, porque os preços não devem mudar, até por causa da concorrência”, afirma.

As montadoras, porém, preparam campanhas para atrair clientes sob o argumento de que eles terão a “última chance” de comprar carros a preço mais baixo.

A Volkswagen promove no fim de semana, o "Festival Volkswagen IPI Reduzido". A ação ocorrerá no estacionamento de um hipermercado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em um shopping na zona leste da capital e nas concessionárias da marca.

A montadora promete descontos de até R$ 2.000 em alguns modelos. Esse desconto será dado em cima do preço atual, já reduzido por causa do corte de IPI. A empresa vai, ainda, oferecer financiamento sem juros para modelos das linhas Gol G4, Voyage, Saveiro e Fox. Essa vantagem, porém, valerá apenas para quem der um grande valor de entrada (cerca de metade).

O Fox 2013 quatro portas equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros com acionamento elétrico e travamento central, por exemplo, será vendido a R$ 33.490. O valor representa um desconto de R$ 2.082, ou 5,85%, em relação ao atual preço de tabela, que é de R$ 35.572.

Nesse caso, quem der entrada de 50% poderá financiar o saldo restante em 12 prestações sem juros de R$ 1.505,20.

O Polo hatch 2013, que tem itens de série como freios ABS e duplo airbag, será vendido por valores a partir de R$ 43.700. O desconto, em relação ao preço atual, é de R$ 484 (1,1%).

O CrossFox 2013, também equipado com freios ABS e duplo airbag, terá desconto de R$ 533, sendo vendido a R$ 47.464, o que representa redução de 1,12%.

A Renault também fará um feirão de fábrica no fim de semana em São José dos Pinhais (PR). Segundo a empresa, os consumidores terão acesso a condições especiais de pagamento e preços ainda menores do que os que vinham sendo cobrados depois do corte do imposto.

A taxa de juros no financiamento do novo Sandero, por exemplo, será de 0,79% ao mês (nos planos de 24 meses). À vista, o Sandero hatch compacto premium será vendido a R$ 33.990 na sua versão 1.6.

O Clio hatch será vendido a R$ 22.490. Nos planos de 48 prestações, a taxa será de 0,99% ao mês.
Nova classe média não está comprando, afirma economista

Para o economista Ayrton Fontes, apesar das vantagens alardeadas pelas montadoras, apenas os consumidores de alta renda foram realmente beneficiados pela redução de IPI.

“A classe média emergente, que vinha mantendo o mercado aquecido, não está comprando carro. As exigências estão muito altas, e só quem tem condições de dar uma boa entrada consegue comprar”, afirma.

Segundo Fontes, as concessionárias de fato estão oferecendo financiamento com juros próximos a zero, mas só para quem tem pelo menos 40% do valor do carro para dar de entrada.

Entre as exigências, estão ainda, muitas vezes, estabilidade no emprego e propriedade de imóvel. Os parcelamentos, que antes costumavam chegar a 60 meses, raramente passam de 24 agora.

Fiat, Ford e  General Motors não divulgaram dados sobre feirões neste fim de semana.

Com fim de coletivas, trabalhadores da GM são orientados sobre layoff

Os trabalhadores estão sendo convocados em grupos para receber esclarecimentos, os contratos de trabalho serão suspensos temporariamente até 30 de novembro.

Terminou nesta quarta-feira (22) o período de férias coletivas de 940 funcionários da General Motors em São José dos Campos. Até a próxima sexta-feira (24), os trabalhadores serão convocados em grupos para receberem orientações sobre o layoff, que será iniciado na próxima semana.

Com a medida, os contratos dos trabalhadores que estavam em férias coletivas serão suspensos temporariamente até o dia 30 de novembro.

Os funcionários que voltariam para a fábrica com o fim das férias coletivas continuam fora da linha de produção. Eles entraram em licença remunerada até sexta-feira. Os procedimentos acontecem após a aprovação dos trabalhadores para um acordo feito entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a General Motors.
Neste período, os funcionários afastados vão receber os salários integrais por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e serão incluídos em programas de requalificação profissional indicados pela empresa.

A empresa também tem um PDV (Programa de Demissão Voluntária) aberto. A meta é a adesão de 1.840 trabalhadores. Este é o sexto PDV aberto pela GM desde 2009. O PDV prevê como benefício aos trabalhadores um acréscimo de um a cinco salários, de acordo com o tempo de registro.

Entenda o caso

A tensão entre os trabalhadores da GM e o Sindicato dos Metalúrgicos se acirrou depois que a empresa iniciou o processo de fechamento do MVA - uma das oito fábricas do Complexo Industrial de São José dos Campos.

O setor produzia quatro veículos: Zafira, Meriva, Classic e Corsa Hatch. O local emprega 1.840 dos 7.500 funcionários da GM.

Atualmente a linha produz apenas o Classic e por isso precisou dispensar parcela dos funcionários para o período de férias coletivas. O MVA  será totalmente fechado em 30 de novembro.
A GM não descartou a demissão em massa dos funcionários do setor. Por isso, o Sindicato dos Metalúrgicos iniciou uma campanha pela manutenção dos empregos.
Uma série de reuniões com a empresa e autoridades como o governador Geraldo Alckmin (PSDB), representantes do Ministério do Trabalho e o ministro Guido Mantega foram realizadas desde julho. O acordo entre a empresa e o sindicato só foi fechado no início de agosto em encontro na sede do Ciesp, em São José dos Campos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Prorrogação de IPI para carros ainda não está definida, diz Mantega.

Ministro da Fazenda falou durante evento do BB em São Paulo.
Ele falou que precisa se reunir com os setores para avaliar resultados.

TABELA DE REDUÇÃO DO IPI
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (17) que ainda não tem definição sobre uma eventual prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que expira em 31 de agosto.
“O IPI de agora está muito bem, nós não estamos pensando numa prorrogação do IPI, ainda tem mais de 15 dias”, falou, em tom de brincadeira.

Segundo ele, antes de tomar uma decisão sobre a prorrogação, é preciso avaliar ao final do período em que foi dada a exoneração qual é o resultado. “Precisamos ver o resultado do setor, a geração de empregos, porque uma coisa está acoplada à outra. (...) Tudo isso tem que ser avaliado e ainda não fiz as reuniões com os setores”, disse.
Em maio, o tributo foi reduzido para proporcionar melhores condições para a indústria em meio à crise financeira internacional – que tem derrubado as previsões de crescimento de todas as economias. A redução do IPI proporcionou recordes nas vendas em junho e julho.

Mantega negou que a questão esteja sendo discutida na reunião que ocorre nesta sexta-feira, em Brasília, com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), da qual o ministro, inicialmente, deveria participar. “Está sendo discutido o novo regime automotivo que deve ser concluído nas próximas semanas. São detalhes sobre o novo regime automotivo que vão estabelecer estímulos para, por exemplo, veículos que utilizem mais componente nacional, para veículos que são menos poluidores, que têm mais eficiência energética. Então, em função disso, é que nós vamos reduzir o IPI, mas não tem nada a ver com a coisa de agora. Para o futuro, quando a indústria automobilística estiver produzindo veículos mais eficientes em energia, estaremos reduzindo o IPI das suas taxas normais, mas é bom deixar claro: não é para agora. É para daqui a um ano, um ano e meio, dois.”

O ministro da Fazenda participou, nesta sexta-feira, de um encontro anual de superintendentes regionais e estaduais do Banco do Brasil, em São Paulo.

Recuperação da economia

Mantega abriu a coletiva com a imprensa falando que há sinais claros de recuperação da economia, mas que ele ainda vê deficiência no crédito. “A recuperação da economia se torna cada vez mais nítida, nós já passamos o Cabo da Boa Esperança e no segundo semestre estaremos com uma economia crescendo mais do que foi no primeiro semestre”, disse.

Ele citou indicadores divulgados recentemente, como o resultado “extraordinário” do comércio varejista, os resultados da indústria automobilística, a geração de empregos e a previsão de crescimento divulgada pelo Banco Central.

“Ainda acho que temos que continuar tomando medidas e fazendo esforços para que haja consolidação deste crescimento. (...) Ainda estamos deficientes na área de crédito. Os bancos públicos estão tendo uma atuação muito boa e estão substituindo os bancos privados, que ainda não reagiram. Se os bancos privados já tivessem reagido, estivessem baixando juros, spread e aumentado o volume de crédito, estaríamos aquecendo mais rapidamente. O que nós precisamos neste segundo semestre é de uma expansão maior do crédito.”

Programa de Investimentos em Infraestrutura

Ao comentar o Programa de Investimentos em Infraestrutura, anunciado esta semana pelo governo federal, Mantega disse que, embora haja o entendimento de que o efeito das medidas ocorre em médio e longo prazo, há também um efeito imediato.

“O Brasil terá um grande programa de investimentos em curso, vamos ter uma oferta maior de logística a um custo menor e isso já pauta os investimentos que estão sendo feitos. (...) Isso anima as empresas”, comentou. “O mundo está com carência de bons investimentos. Então, influencia no curto prazo o aumento de investimento.”

Segundo Mantega, a taxa de rentabilidade destes investimentos gira em torno de 10% a 11%, “em termos do projeto como um todo”. O ministro acredita que haverá interesse do capital estrangeiro nos projetos.

Câmbio

Mantega disse ainda que as medidas cambiais que foram tomadas, das quais, a principal ele considera a redução da Selic, reduzem a arbitragem.

“Quando a taxa de juros é elevada, atrai muito capital especulativo, voltado para a arbitragem, não aquele voltado para o investimento. Daí tem um excesso e temos que criar barreiras. Quando a taxa é mais baixa, este fluxo diminui. Cai o capital especulativo e aumenta o investimento externo direto.”

Toyota quer dobrar vendas no Brasil em dois anos
A Toyota, montadora japonesa que inaugura hoje sua fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo, informou que planeja dobrar as vendas no mercado brasileiro nos próximos dois anos. No ano passado, as vendas da Toyota no Brasil ficaram próximas a 100 mil carros.
Hoje a montadora realiza a cerimônia de inauguração da fábrica em Sorocaba que consumiu investimentos de US$ 600 milhões. A unidade, que montará o modelo compacto Etios, terá capacidade de produção inicial de 70 mil carros por ano, com a geração de 1,5 mil empregos diretos.

Ontem, após audiência com a presidente Dilma Rousseff, o presidente global da Toyota Motors Corporation, Akio Toyoda, anunciou a decisão da empresa de construir uma fábrica de motores em Porto Feliz, nas proximidades do complexo de Sorocaba.

Essa fábrica vai produzir motores para o Etios e também para o Corolla, que hoje é montado em Indaiatuba (SP).

Pimentel

Presente na cerimônia, o ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse hoje que o evento é fruto da pujança da economia brasileira e paulista, além do crescimento das vendas de carros no Brasil para um nível próximo a 4 milhões de carros, o que coloca o país entre os cinco maiores do mundo.

Pimentel disse ainda que o investimento de US$ 600 milhões da montadora representa uma resposta àqueles que acreditam num contágio da crise europeia no Brasil.

Nesse sentido, ele afirmou que as montadoras estão abrindo operações no Brasil, enquanto a Europa assiste ao fechamento de fábricas.
Por fim, Pimentel comentou que a cerimônia de inauguração da fábrica de Sorocaba também é uma celebração dos laços entre Brasil e Japão. Ele disse que a imigração nipônica a partir de 1908 constituiu um marco da chegada de um povo que se tornou parte inseparável da cultura brasileira.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 21 de agosto de 2012


CAMPANHA SALARIAL 2012
         Foi marcada a primeira reunião da campanha salarial 2012 para a próxima sexta-feira dia 24 às 9:00h. da manhã.

         É imperativo que todos os companheiros e companheiras da GM, estejam unidos em defesa de uma proposta que atenda os interesses de todos, pois todos os trabalhadores esperam esse momento para não só recompor as perdas salariais decorrentes da inflação durante todo o ano, como também, e fundamentalmente agregar um pouco a mais de valor nos salários, ou seja , aumento real.
        Todos sabem muito bem que os patrões nesse momento criam todo tipo de dificuldades, sempre começam esse processo de negociação com choradeira, dizem sempre que as coisas vão mal, etc,etc,etc.
       Nos últimos meses, com o subsídio do governo, a redução do IPI, as montadoras bateram recorde atrás de recorde nas vendas, isso sem levar em consideração que os carros fabricados no Brasil, segundo estudo de vários economistas, são os mais caros do mundo, mesmo considerando os índices de impostos aplicados.
       Então companheirada, mais uma vez, na data base, temos que estar preparados para essa luta, pois queremos um pedacinho desse lucro para que a família metalúrgica possa usufruir de melhores condições de vida.
VAMOS À LUTA! 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Livro mostra Cuba sem as manipulações da mídia dominante


Dois autores investigam o estágio do desenvolvimento humano em Cuba e tentam entender as razões que levam às campanhas negativas constantemente levantadas pelos grandes grupos de comunicação. Hideyo Saito e Antonio Gabriel Haddad estão lançando "Cuba Sem Bloqueio: a revolução cubana e seu futuro, sem as manipulações da mídia dominante".
Lembra o material de divulgação da obra, editada pela Radical Livros, que qualquer fato contrário à revolução cubana merece destaque na chamada grande imprensa mas, contrariamente, notícias favoráveis à revolução são ignoradas.

Como exemplos, os autores citam o episódio a divulgação pela Unesco dos resultados de duas pesquisas comparativas sobre o ensino na América Latina, uma de 1997 e outra de 2007: a grande imprensa brasileira abriu um bom espaço para falar sobre o desempenho do Brasil, mas não mencionou que os estudantes cubanos ficaram em primeiro lugar em ambas.

Ainda sobre o mesmo tema, lembram que a revista Veja entrevistou o pedagogo e economista Martin Carnoy, que estava no Brasil para lançar o livro “A vantagem acadêmica de Cuba: por que seus alunos vão melhor na escola”, e conseguiu não falar absolutamente nada sobre o ensino cubano.

Por outro lado, exemplificam o caso de um ato do grupo dissidente Damas de Branco, que reuniu dez pessoas em Havana e foi chamada de capa de O Estado de S. Paulo. Qual outra manifestação desse reduzido tamanho mereceria tal tratamento?

Casos como esses se multiplicam. Por isso, o título do livro alude a uma Cuba “sem bloqueio”, referindo-se, neste caso, ao bloqueio de informação correta sobre o país, erguido pelos oligopólios da comunicação. É devido a esse bloqueio que a realidade de Cuba continua pouco conhecida entre nós. Para furar esse “bloqueio informativo”, os autores pesquisaram tanto em fontes cubanas como estrangeiras.

Nos 12 capítulos da obra que resultou da intensa pesquisa, o jornalista Hideyo Saito e o especialista Antonio Gabriel Haddad contrapõem o processo de construção social popular que procura enfrentar as muitas consequências de dificuldades políticas e econômicas de toda ordem às infindáveis agressões e obstáculos criados pelas potências dominantes.

O livro mostra como a mobilização popular no país move cubanos de todos os estratos sociais a participar livremente das discussões em torno do projeto de aperfeiçoamento do socialismo no país, por vezes com grande acuidade crítica. Essa efervescência, contam os autores, se reflete em conversas particulares, em assembleias, em obras artísticas, em publicações acadêmicas especializadas ou na mídia local.

“Cuba Sem Bloqueio” frisam Haddad e Saito, não fala sobre um paraíso terrestre. Mas levanta em alto e bom som a questão: “Quantos países capitalistas exibem uma sociedade razoavelmente harmônica, sem concentração de riqueza, sem miséria, sem fome, sem analfabetismo, sem violência social e sem crianças abandonadas”, como a de Cuba?

Uma possível resposta está em sua introdução, quando cita Noam Chomsky: “O que é intolerável para essa mídia (‘o verdadeiro crime de Cuba’) são os êxitos cubanos, que podem servir de exemplo para povos de países subdesenvolvidos”.

Fonte: Rede Brasil Atual

Funcionário que fica à disposição pelo celular tem o direito a remuneração extra


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que o trabalhador que fica à disposição da empresa por meio do telefone celular tem o direito de receber remuneração extra pelas horas de sobreaviso. Apesar do TST já ter estabelecido que o uso do telefone da empresa não é caracterizado como plantão, a partir do momento em que o funcionário fica com sua liberdade de locomoção limitada, ele tem o direito ao pagamento extra.

O caso veio à discussão, quando o chefe do almoxarifado de uma empresa gaúcha portava o celular e ficava à disposição da companhia todos os dias, inclusive finais de semana e feriados, por ser o único responsável por qualquer movimentação no estoque.
A 5ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS) concluiu que o funcionário não tinha plena liberdade nessas horas, que deveriam ser pagas à razão de um terço da hora normal. A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, que apenas limitou o período aos horários e dias de efetivo funcionamento da empresa.

O sobreaviso é caracterizado quando há restrição da liberdade do trabalhador de utilizar seu tempo de folga por determinação do empregador. As horas são remuneradas com valor de um terço da hora normal, e no caso de o empregado ser efetivamente acionado, a remuneração é de hora extra.
Com a introdução de novas tecnologias, o funcionário não é mais obrigado a permanecer em casa à espera de um chamado por telefone fixo. Porém, o uso de bips, pagers e celulares não é suficiente para determinar que o trabalhador esteja de sobreaviso, "porque o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, a convocação para o serviço". Por isso, o TST poderá voltar a discutir a súmula dos "aparelhos de intercomunicação".

Fonte: TST

domingo, 19 de agosto de 2012

Unasul apoia demanda do Equador contra Reino Unido


Os países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) realizaram neste domingo (19) uma reunião em caráter de urgência a pedido do Equador diante das ameaças britânicas contra a soberania deste país.

O foro contou com a presença do secretário-geral do organismo, Ali Rodriguez Araque, para examinar a situação criada depois da advertência feita pelo Reino Unido ao Equador sobre a possibilidade de invadir a embaixada do país sul-americano em Londres para prender Julian Assange.

Os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas, reunidos em Guayaquil, manifestaram solidariedade ao Equador e pediram às partes que continuem "o diálogo em busca de uma solução aceitável para os dois países", diz a declaração conjunta, lida por seu secretário-geral, o venezuelano Ali Rodríguez.

No texto, os ministros declaram "solidariedade e apoio ao governo do Equador ante a ameaça de violação da sede de sua missão diplomática", e reiteram "o direito soberano dos Estados de conceder asilo". Também condenam a "ameaça de uso da força entre os Estados", e reafirmam "o princípio do direito internacional de que não se pode invocar o direito interno para deixar de cumprir uma obrigação do direito internacional".

Alba
Na véspera, a Alba realizou uma reunião que concluiu com um apoio contundente de seus Estados-membros ao direito do Equador de conceder asilo ao jornalista australiano.

Os países da Alba também rechaçaram o comunicado do Reino Unido enviado a Quito alegando uma lei interna que contradiz a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, de 1961, e outros tratados alusivos ao tema .

Ao explicar a posição de seu país, o presidente Rafael Correa e o chanceler Ricardo Patiño assinalaram que comprovaram indícios acerca dos temores demonstrados por Assange da possibilidade de ser enviado aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem.

Correa e Patiño disseram que durante as negociações se esgotaram todas as alternativas para que tanto a Suécia como o Reino Unido dessem garantias de que não extraditariam Assange a um terceiro país.

Patiño considerou uma torpeza o comunicado britânico em que se esboçou a ideia de entrar na embaixada equatoriana em Londres e afirmou que seu país saberá responder a qualquer agressão deste tipo.

O chanceler equatoriano disse ainda que o Equador está disposto ao diálogo mas sem pressões nem condicionamentos à soberania.

Foro de São Paulo
Reunido neste fim de semana na capital paulista, o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, articulação de forças de esquerda anti-imperialista na região latino-americana e caribenha, manifestou apoio e solidariedade ao governo do Equador e seu presidente, Rafael Correa, no caso da concessão de asilo político a Julian Assange.

A declaração aprovada no evento rechaça as ameaças do governo britânico de, a qualquer custo, submeter Assange à prisão e colocá-lo à disposição dos Estados Unidos.

Os partidos de esquerda assinalam que é necessário respeitar a extraterritorialidade das embaixadas e a integridade física de todo o pessoal diplomático. A violação destes princípios abriria um precedente gravíssimo, ameaçando as bases da diplomacia, diz o documento, que termina fazendo um apelo a todos os governos para que solicitem ao governo britânico que conceda o salvo conduto para que Assange possa viajar ao Equador.


Da Redação do Vermelho, com agências

Chevrolet Cobalt será vendido na Europa


Chevrolet Cobalt será vendido na Europa
Sedã será apresentado aos europeus no Salão de Moscou e começar a ser vendido em janeiro de 2013A General Motors confirmou nesta quinta-feira (16) que o sedã Cobalt será comercializado em alguns mercados europeus. De acordo com o site espanhol do Autoblog, já havia rumores que o modelo, que é vendido no Brasil, por exemplo, chegaria ao Velho Continente. O Cobalt europeu será mostrado no Salão de Moscou e terá a mesma motorização que possui no mercado brasileiro. O propulsor 1.4 litro de 97 cv de potência é associado a uma transmissão manual de cinco velocidades.

Ainda de acordo com o site, o sedã será uma opção mais viável ao Aveo e o amplo porta-malas será um diferencial. O carro ainda irá contar com ar-condicionado, rodas de liga de leve, computador de bordo e vidros elétricos. A marca norte-americana ainda não divulgou o preço do modelo.


Fonte: Uolcarros

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

País criou 142,4 mil empregos em julho, segundo ministério

Todos os setores analisados expandiram o nível de emprego no mês.

No acumulado do ano, país criou 1,232 milhão de empregos. 


O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (16) que foram criados em julho 142.496 empregos com carteira assinada no país. Com isso, cresceu em 0,37% a quantidade de trabalhadores no mercado formal em relação ao mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


No acumulado do ano até julho, o Brasil criou 1.232.843 empregos, número 3,25% superior ao registrado em igual período do ano passado. Esse número, informou o ministério, corresponde à série ajustada, que incorpora informações declaradas fora do prazo.

De acordo com os dados do Caged, foram admitidos no mês de julho 1.753.241 de pessoas, e demitidas 1.610.745 – o que leva ao saldo de 142,4 mil empregos criados.
SETORES

Todos os setores analisados expandiram o nível de emprego em julho, aponta o ministério. O setor de serviços foi o que verificou maior crescimento em número de vagas, com acréscimo de 39.060 postos (+0,25%). Na agricultura foi observada a maior taxa de crescimento: 1,42%, o equivalente a 23.951 novos postos.

ESTADO

O estado que mais criou vagas foi São Paulo, com saldo de 47.837, seguido por Minas Gerais (19.216) e Rio de Janeiro (13.439). Nos últimos lugares estão Alagoas, com 169 empregos criados, e Tocantins, com 74.

A indústria de transformação criou 24.718 pontos de trabalho, alta de 0,30% e resultado superior ao de julho de 2011 (23.610). Segundo o ministério, é a média para o mês desde 2003 (27.707), “contrapondo-se ao desempenho tímido ocorrido nos últimos meses.”
A indústria de alimentos criou 7.537 novas vagas – alta de 0,40% –, o maior número do setor; seguida pela indústria de calçados, que registrou 4.335 novos postos (+1,21%).

País criou 142,4 mil empregos em julho, segundo ministério

Todos os setores analisados expandiram o nível de emprego no mês.
No acumulado do ano, país criou 1,232 milhão de empregos.

O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (16) que foram criados em julho 142.496 empregos com carteira assinada no país. Com isso, cresceu em 0,37% a quantidade de trabalhadores no mercado formal em relação ao mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No acumulado do ano até julho, o Brasil criou 1.232.843 empregos, número 3,25% superior ao registrado em igual período do ano passado. Esse número, informou o ministério, corresponde à série ajustada, que incorpora informações declaradas fora do prazo.
Caged - criação de vagas no último ano (Foto: Arte G1)
De acordo com os dados do Caged, foram admitidos no mês de julho 1.753.241 de pessoas, e demitidas 1.610.745 – o que leva ao saldo de 142,4 mil empregos criados.
Setores
Todos os setores analisados expandiram o nível de emprego em julho, aponta o ministério. O setor de serviços foi o que verificou maior crescimento em número de vagas, com acréscimo de 39.060 postos (+0,25%). Na agricultura foi observada a maior taxa de crescimento: 1,42%, o equivalente a 23.951 novos postos.