CTB: Encontro Sindical Nossa América será determinante para AL
O 6º Encontro Sindical Nossa América (Esna), será realizado em Havana, Cuba, nos dias 3 e 4 de maio. O evento se insere em um contexto geopolítico incerto, ao mesmo tempo determinante para as forças políticas populares e democráticas da América Latina e do Caribe, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Divanilton Pereira.
No encontro as lideranças sindicais aprovaram uma nota de apoio ao
presidente Nicolás Maduro| Foto: CTB-RJ
presidente Nicolás Maduro| Foto: CTB-RJ
O objetivo do encontro é ser mais que uma plenária sindical e social com fim em si mesma. “É preciso dar efetivação prática e política para garantir um efetivo protagonismo político da classe trabalhadora em nossa região”, afirmou Divanilton Pereira em nota divulgada nesta quinta-feira (13).
O Esna é realizado desde 2008. O primeiro encontro foi realizado em Quito (Equador), seguido por São Paulo, Caracas (Venezuela), Manágua (Nicarágua) e Cidade do México nos anos seguintes. Centenas de delegados de organizações sociais e sindicais de diversos países da América Latina e Caribe participaram dos eventos.
Divanilton afirmou que “esse encontro deve se constituir num grande espaço político para que a classe trabalhadora e seus aliados de Nossa América reafirmem sua estratégia anti-imperialista, antineoliberal e socialista, disputando a integração latino-americana e caribenha de uma forma soberana, complementária e valorizando o trabalho”.
O secretário da entidade sindical ressaltou a importância do momento histórico atual para toda a América Latina: “destacamos que uma nova ofensiva estadunidense e de seus aliados nessa região alcança novos patamares de virulência política e econômica. De um lado, patrocina golpes e desestabilizações contra as experiências governamentais progressistas; por outro, desencadeia ofensiva econômica, tentando inviabilizar os resultados até então alcançados por esses projetos”.
Para ele, “uma nova ofensiva liberal ronda o mundo e a região. Após a sua derrota com a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), os EUA buscam por outros meios novas rendições, anexações e controle. O alvo nesse atual estágio está focado na Venezuela, Argentina e Brasil – dentre outros importantes processos –, com o nítido objetivo de fragilizar as maiores bases produtivas e sociais do continente”.
No entanto, o texto garante que “o pensamento sindical classista e socialista em nossa região” seguirá “mantendo sua independência (o que não significa neutralidade política), não permitirá retrocessos e continuará disputando os rumos dessas inéditas experiências governamentais em Nossa América”.
Leia a Declaração de Princípios do 6º Encontro Sindical Nossa América
I. Um importante e nunca suficiente número de trabalhadoras e trabalhadores da nossa América, criamos juntos um espaço de unidade, debate, reflexão e coordenação, com a finalidade de contribuir à unidade de ação, à solidariedade e à luta de toda a nossa classe.
II. Não perguntamos de onde vêm. Queremos – unidos – direcionar para onde a nossa classe e nossos povos caminham juntos. Queremos contribuir com a nossa luta, para a urgente e necessária justiça social relacionada à definitiva libertação da nossa América.
III. Para esta luta estão convocados todos os lutadores e todas as organizações sindicais e sociais com base de trabalhadores que defendam os interesses de classe, sem importar sua afiliação internacional.
IV. Este espaço não tem uma junta de direção com distribuição de cargos, mas um grupo de trabalho coordenador renovável a cada encontro, onde existe a mais ampla e representativa trincheira de luta possível.
V. Abraçamos os interesses comuns da nossa classe, todas as formas de luta e propomos redobrar esforços para conquistar a necessária unidade de ação de todas as organizações existentes, sem que haja competição com elas. Somos internacionalistas.
VI. Caminhamos desde o âmago de nossa história; recolhemos a rebeldia de nossos libertadores, acumulamos a experiência de milhares de batalhas lideradas pelos trabalhadores, estudantes, aposentados e pensionistas, mulheres, indígenas, negros e camponeses por todos os tempos e lugares na nossa América. Acreditamos no socialismo como sistema para o desenvolvimento humano.
VII. Por essa razão, diante do permanente ataque do imperialismo e em meio às diversas crises do capitalismo; resgatamos o crescimento da luta de classes que gera a elevada consciência política, possibilitando a existência dos atuais processos revolucionários e governos de esquerda.
II. Não perguntamos de onde vêm. Queremos – unidos – direcionar para onde a nossa classe e nossos povos caminham juntos. Queremos contribuir com a nossa luta, para a urgente e necessária justiça social relacionada à definitiva libertação da nossa América.
III. Para esta luta estão convocados todos os lutadores e todas as organizações sindicais e sociais com base de trabalhadores que defendam os interesses de classe, sem importar sua afiliação internacional.
IV. Este espaço não tem uma junta de direção com distribuição de cargos, mas um grupo de trabalho coordenador renovável a cada encontro, onde existe a mais ampla e representativa trincheira de luta possível.
V. Abraçamos os interesses comuns da nossa classe, todas as formas de luta e propomos redobrar esforços para conquistar a necessária unidade de ação de todas as organizações existentes, sem que haja competição com elas. Somos internacionalistas.
VI. Caminhamos desde o âmago de nossa história; recolhemos a rebeldia de nossos libertadores, acumulamos a experiência de milhares de batalhas lideradas pelos trabalhadores, estudantes, aposentados e pensionistas, mulheres, indígenas, negros e camponeses por todos os tempos e lugares na nossa América. Acreditamos no socialismo como sistema para o desenvolvimento humano.
VII. Por essa razão, diante do permanente ataque do imperialismo e em meio às diversas crises do capitalismo; resgatamos o crescimento da luta de classes que gera a elevada consciência política, possibilitando a existência dos atuais processos revolucionários e governos de esquerda.
VIII. Podemos, devemos e queremos fazer parte da construção histórica da transformação da nossa América, que passa necessariamente pela integração econômica, política e social dos povos da região.
IX. A defesa da democracia, a autodeterminação dos povos e a participação ativa nos processos de transformação social que vive nosso continente.
IX. A defesa da democracia, a autodeterminação dos povos e a participação ativa nos processos de transformação social que vive nosso continente.
Fonte: Vermelho
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