Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou na sexta-feira (18), no Diário Oficial da União, os índices de representatividade das Centrais Sindicais referente a 2013. A maioria das Centrais manteve o índice de 2008. Enquanto que a CTB ampliou o percentual de representatividade para 9,33%.
“Em cinco anos crescemos 83,4%, o que mostra que estamos afinados com os trabalhadores e que somos a Central que mais cresce no Brasil. Um crescimento permanente decorrente do trabalho feito ao longo de seis anos de existência da Central”, afirma o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Ele atribuiu esse resultado a ação estratégica da Central com campanhas de filiação, criação de novos meios de comunicação e a Escola Nacional de Formação para preparar principalmente os jovens.
Adilson completa: “Os primeiros cinco anos foram motivados pelo desejo de consolidar um projeto de Central classista, democrático e de luta. A gestão eleita no ano passado passou a experimentar um projeto audacioso com a ampliação dos vínculos com as entidades e acompanhamento do cotidiano do trabalhador no seu local de trabalho de forma que possamos apresentar um projeto alternativo”.
Números
Com exceção da UGT, que apresenta índice de 11,42%, as demais Centrais mantiveram o percentual de 2008. De acordo com a lista, a CUT, segue sendo a Central com maior índice: 34,39%, percentual próximo ao apurado em 2008, quando a lei entrou em vigor (35,84%). A Força Sindical continua em segundo, com 12,59%, praticamente o mesmo índice de seis anos atrás (12,33%); e a Nova Central com 8,01%.
A aferição da representatividade é prevista pela Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008, que reconheceu as Centrais Sindicais como entidades de representação dos trabalhadores. A aferição garante o direito à participação em fóruns e conselhos públicos e a 10% da contribuição sindical, repartidos entre as Centrais.
Fonte: Portal Vermelho
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