Uma grande campanha salarial, graças ao empenho do Sindicato dos Metalúrgicos e da mobilização dos trabalhadores, foi conquistado o maior reajuste salarial do Estado e um dos maiores do país para a classe em Carlos Barbosa. O reajuste salarial foi de 9%, sobre a inflação de 6,38% com 2,62% de ganho real, um percentual de 0,08% a mais que foi conquistado em Caxias do Sul, que também teve um grande dissídio. A Campanha Salarial de 2013 causou grande mobilização da categoria, principalmente nas fábricas, o que foi catalisador para que fosse obtido um aumento de acordo com o esperado pela classe.
Na assembleia geral, realizada na sexta-feira, 06 de setembro, na sede da entidade, mais de 80 pessoas estiveram presentes, e aprovaram por unanimidade as propostas apresentadas pelo sindicato econômico para a data base de 11 de agosto. Após quatro rodadas de negociação com o Simecs, de Caxias do Sul, cuja última ocorreu no dia 03 de setembro, o sindicato endureceu com os patrões, que não queriam dar nem mesmo o reajuste obtido em Caxias do Sul. “Inclusive ameaçaram que não fariam mais reuniões e que iriam para a justiça, coisa que nunca tínhamos visto até hoje, os patrões ameaçarem de ir pra justiça”, relatou o presidente Todson Marcelo Andrade.
Foi aprovado pelos trabalhadores além do reajuste salarial de 9%, a ampliação de 36 para 54 meses de creche, os pisos aumentaram de R$ 761,20 para R$ 837,40 para empresas até 50 funcionários, e de R$ 792,00 para R$ 900 para empresas com mais de 50 funcionários, um crescimento percentual também maior que o obtido em Caxias do Sul. No transporte os trabalhadores passarão a pagar 4,5%, e já no ano que vem baixa para 4%.
Conforme o economista David Fialkow, as empresas de Carlos Barbosa registram um crescimento maior do que vemos em países como a China. A Tramontina, por exemplo, de 2005 para cá, cresceu economicamente 84%. “Quem tem essa pujança tem que valorizar o trabalhador, pois quanto mais se fortalece o trabalhador, mais se fortalece a economia. Esse é o caminho, e não a especulação financeira”, avalia Fialkow.
O advogado Pedro Maurício Pita Machado parabenizou a categoria pela conquista, lembrando que o dissídio foi vitorioso pelo avanço da consciência dos trabalhadores, que se mobilizaram. “Vocês podem ir para casa com a consciência de um movimento importante marcado na história de Carlos Barbosa”, disse. Presente à assembleia, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul, Leandro Velho, afirmou que tem uma grande satisfação de participar do desmembramento de Carlos Barbosa e visualizar hoje a grande campanha salarial no município. “Se não for pelos trabalhadores, nenhuma empresa e nem o município seria destaque econômico. Os maiores responsáveis pelo crescimento de Carlos Barbosa são os metalúrgicos. E aqui vocês todos estão de parabéns, entidade e classe unidos conseguiram o maior aumento real do país”, avaliou.
Vanderlei Werner, vice-presidente do Sindicato barbosense, agradeceu a presença maciça dos trabalhadores, dizendo que as assembleias tem sido cada vez mais numerosas. “Os avanços só são obtidos quando os companheiros estão unidos. Vamos continuar debatendo, participando, para alcançar mais conquistas”, afirmou.
O presidente do Sindicato, Todson, afirmou que a conquista de um dos maiores índices do país e o maior do Rio Grande do Sul foi graças a unidade entre classe e sindicato. Após quase dois meses de mobilização e debate, a campanha salarial foi pautada pelos trabalhadores e também pela comunidade de Carlos Barbosa.
Com o lema “Com metalúrgico valoriza, a cidade ganha. Todos ganham”, foi ressaltado que, sendo os metalúrgicos a maior classe trabalhadora do município, sua valorização traz crescimento para toda a cidade. Conforme o Dieese, o reajuste de 9% representa um ganho real de 2,46% e injetará anualmente R$ 13 milhões no município. A força de trabalho do setor é de 5.057 trabalhadores, considerando a indústria metalúrgica, mecânica, elétrica e comunicação e materail de transporte, representando 44% da mão de obra do município.
Esses dados provam como a valorização da classe metalúrgica faz bem para Carlos Barbosa, correspondendo a um incremento de 4,7% na massa salarial do município. “Sabemos que mesmo conquistando um grande acordo, podemos ir muito mais além. Outras lutas virão e certamente unidos, convictos de que merecemos a valorização que esteja a altura dos produtos de qualidade que fabricamos”, diz Todson.
Fonte: CTB-RS
Na assembleia geral, realizada na sexta-feira, 06 de setembro, na sede da entidade, mais de 80 pessoas estiveram presentes, e aprovaram por unanimidade as propostas apresentadas pelo sindicato econômico para a data base de 11 de agosto. Após quatro rodadas de negociação com o Simecs, de Caxias do Sul, cuja última ocorreu no dia 03 de setembro, o sindicato endureceu com os patrões, que não queriam dar nem mesmo o reajuste obtido em Caxias do Sul. “Inclusive ameaçaram que não fariam mais reuniões e que iriam para a justiça, coisa que nunca tínhamos visto até hoje, os patrões ameaçarem de ir pra justiça”, relatou o presidente Todson Marcelo Andrade.
Foi aprovado pelos trabalhadores além do reajuste salarial de 9%, a ampliação de 36 para 54 meses de creche, os pisos aumentaram de R$ 761,20 para R$ 837,40 para empresas até 50 funcionários, e de R$ 792,00 para R$ 900 para empresas com mais de 50 funcionários, um crescimento percentual também maior que o obtido em Caxias do Sul. No transporte os trabalhadores passarão a pagar 4,5%, e já no ano que vem baixa para 4%.
Conforme o economista David Fialkow, as empresas de Carlos Barbosa registram um crescimento maior do que vemos em países como a China. A Tramontina, por exemplo, de 2005 para cá, cresceu economicamente 84%. “Quem tem essa pujança tem que valorizar o trabalhador, pois quanto mais se fortalece o trabalhador, mais se fortalece a economia. Esse é o caminho, e não a especulação financeira”, avalia Fialkow.
O advogado Pedro Maurício Pita Machado parabenizou a categoria pela conquista, lembrando que o dissídio foi vitorioso pelo avanço da consciência dos trabalhadores, que se mobilizaram. “Vocês podem ir para casa com a consciência de um movimento importante marcado na história de Carlos Barbosa”, disse. Presente à assembleia, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul, Leandro Velho, afirmou que tem uma grande satisfação de participar do desmembramento de Carlos Barbosa e visualizar hoje a grande campanha salarial no município. “Se não for pelos trabalhadores, nenhuma empresa e nem o município seria destaque econômico. Os maiores responsáveis pelo crescimento de Carlos Barbosa são os metalúrgicos. E aqui vocês todos estão de parabéns, entidade e classe unidos conseguiram o maior aumento real do país”, avaliou.
Vanderlei Werner, vice-presidente do Sindicato barbosense, agradeceu a presença maciça dos trabalhadores, dizendo que as assembleias tem sido cada vez mais numerosas. “Os avanços só são obtidos quando os companheiros estão unidos. Vamos continuar debatendo, participando, para alcançar mais conquistas”, afirmou.
O presidente do Sindicato, Todson, afirmou que a conquista de um dos maiores índices do país e o maior do Rio Grande do Sul foi graças a unidade entre classe e sindicato. Após quase dois meses de mobilização e debate, a campanha salarial foi pautada pelos trabalhadores e também pela comunidade de Carlos Barbosa.
Com o lema “Com metalúrgico valoriza, a cidade ganha. Todos ganham”, foi ressaltado que, sendo os metalúrgicos a maior classe trabalhadora do município, sua valorização traz crescimento para toda a cidade. Conforme o Dieese, o reajuste de 9% representa um ganho real de 2,46% e injetará anualmente R$ 13 milhões no município. A força de trabalho do setor é de 5.057 trabalhadores, considerando a indústria metalúrgica, mecânica, elétrica e comunicação e materail de transporte, representando 44% da mão de obra do município.
Esses dados provam como a valorização da classe metalúrgica faz bem para Carlos Barbosa, correspondendo a um incremento de 4,7% na massa salarial do município. “Sabemos que mesmo conquistando um grande acordo, podemos ir muito mais além. Outras lutas virão e certamente unidos, convictos de que merecemos a valorização que esteja a altura dos produtos de qualidade que fabricamos”, diz Todson.
Fonte: CTB-RS
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