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O grupo automotivo americano está financiando a NanoSteel, que tem apenas 34 empregados e pesquisa uma nova forma de produção de aço, cujos resultados poderão desafiar materiais alternativos bem mais caros, como o alumínio e a fibra de carbono. Alterando a estrutura - A NanoSteel está desenvolvendo uma forma de controlar a maneira como os grãos microscópicos do aço se distribuem nas chapas do metal. Dessa forma, seria possível desenvolver aços com maior resistência e, com eles, fabricar peças mais leves que as atuais.
A legislação americana prevê que, até 2016, o consumo médio por veículo seja melhor que 14,4 quilômetros por litro. Se atingir a meta já é difícil, a indústria enfrenta dificuldades ainda maiores devido à legislação de segurança, que exige dispositivos e formas de construção que aumentam o peso dos veículos. E, para dificultar ainda mais, os consumidores exigem mais equipamento em seus carros, desde sistemas de som mais potentes a bancos com controles elétricos, aquecimento e até massagem elétrica. Um dos caminhos seguidos pela indústria é a redução do tamanho dos motores, conhecida como downsizing.
Combinado opostos - Segundo especialistas em metalurgia, a resistência dos aços mais avançados resulta de uma combinação de duas qualidades que, em geral, são opostas: aços tradicionais mais duros são mais difíceis de moldar. Para desenvolver os novos materiais, os pesquisadores estão tentando criar microestruturas específicas durante o processo de produção do aço. A GM já utiliza aços de alta resistência em modelos mais caros, como o sedã compacto de luxo Cadillac ATS, como ocorre com outros fabricantes de carros da mesma categoria, com preços geralmente muito elevados.
A aplicação permite que o ATS seja cerca de 70 quilos mais leve que um carro de porte equivalente que utilize aços convencionais. O aço que está sendo desenvolvido pela NanoSteel tem, entre suas peculiaridades, manter a resistência e, ao mesmo tempo, não deixar de ser dúctil, ou seja, fácil de moldar em formatos complexos. Diferentemente de outros aços de alta resistência já aplicados na fabricação de automóveis, que são estampados em altas temperaturas, num processo bastante dispendioso, ele pode ser estampado de forma convencional, à temperatura ambiente.
Fonte: Uolcarros
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