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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CNI pede revisão do Seguro de Acidente do Trabalho, mas centrais sindicais rechaçam atitude

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, esteve ontem (4) com o ministro da Previdência Social, José Pimentel, a quem solicitou revisão do Decreto 6957, que mudou o enquadramento das empresas às alíquotas do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) que deve entrar em vigor no próximo mês de janeiro.


De acordo com simulações técnicas da CNI, as alterações feitas no SAT irão acarretar aumentos de até 200% nos custos das empresas com seguro, causando prejuízo para 866 das 1,3 mil atividades econômicas catalogadas no país. Custos que serão ampliados com a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) ao valor do seguro na folha de pagamento da empresa.


As Centrais CTB, Força Sindical, CGTB, CUT, Nova Central e UGT rechaçaram, em nota conjunta, a tentativa da CNI. “A CNI ao se posicionar contra o decreto (nº 6957/2009), na verdade, defende as empresas que adoecem, incapacitam, acidentam e matam trabalhadores. Empresas que jogam para toda a sociedade através da Previdência Social o custo da sua irresponsabilidade! Sem contar as vidas e famílias destruídas!”, denunciam.

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