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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Metalúrgicos de montadora da GM entram em greve em Gravataí, RS

Trabalhadores pedem reajuste semelhante ao concedido no PR e em SP.
Uma audiência de reconciliação está marcada para a manhã de sexta-feira (26).

Trabalhadores da GM entram em greve no RS. Eles pedem reajuste (Foto: Marcelo Matusiak/PlayPress)                     Trabalhadores da GM entram em greve no RS. Eles pedem reajuste (Foto: Marcelo Matusiak/PlayPress)
Os metalúrgicos que trabalham na fábrica da General Motors (GM) em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, entraram em greve na manhã desta quarta-feira (24). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do município, cerca de 2 mil pessoas cruzaram os braços após a votação em assembleia geral realizada às 5h15, na qual foi aprovado um indicativo de greve.
Segundo a entidade, aproximadamente de 1,5 mil trabalhadores realizaram uma manifestação em frente à fábrica após a reunião. A Brigada Militar não tem estimativa do número de participantes no ato.

Os metalúrgicos rejeitaram a proposta da empresa, de reajuste salarial de 8,29% e piso salarial de R$ 1.170. Segundo o diretor administrativo do sindicato, Valcir Ascari, os trabalhadores pedem um reajuste semelhante ao concedido aos trabalhadores das fábricas da GM em São Caetano do Sul, no interior de São Paulo, e São José dos Pinhais, no Paraná, que receberam 12% de reposição. "A diferença é histórica nas montadoras", diz o sindicalista.
 
Os trabalhadores pedem também a redução da jornada de 42 horas semanais para 40. Uma nova assembleia está marcada para as 14h15, quando ocorre a nova troca de turno na montadora.
Segundo Ascari, o sindicato aguarda uma nova proposta por parte da empresa. "Quando a proposta chegar próximo ao que os trabalhadores querem a gente aceita. A distância está muito grande e teremos que construir um entendimento. Queremos uma reposição que garanta a dignidade. Não somos um lixo desse país. Queremos apenas o reconhecimento do que a gente produz aqui", disse.
A GM achou por bem tomar as medidas judiciais cabíveis e entrou com uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Uma audiência de reconciliação está marcada para a manhã de sexta-feira (26).

Fonte: G1

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