Paralisação nacional dos bancários mostra força do movimento
Bancários de todo país entraram em greve nesta terça-feira (27). A categoria aprovou a paralisação na noite de ontem (26), em assembleias realizadas pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Alagoas, Espírito Santos, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados, Vitória da Conquista e Teresópolis, entre outros. A paralisação nacional ocorre por tempo indeterminado.
Bancários de todo país entraram em greve nesta terça-feira (27). A categoria aprovou a paralisação na noite de ontem (26), em assembleias realizadas pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Alagoas, Espírito Santos, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados, Vitória da Conquista e Teresópolis, entre outros. A paralisação nacional ocorre por tempo indeterminado.
Conforme orientação do Comando Nacional, a categoria recusou a proposta de 8% de reajuste, feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), durante a quinta rodada de negociações, na sexta-feira (23), em São Paulo. Segundo o vice-presidente da Federação dos Bancários do Estado da Bahia e Sergipe (Feeb) e secretário de Comunicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Eduardo Navarro, os bancos têm condição de apresentar uma proposta que garanta emprego e melhoria das condições de trabalho. “O lucro dos bancos em apenas seis meses ultrapassa tranquilamente a cifra de R$ 1 bilhão. Acreditamos que eles têm toda a possibilidade de apresentar um reajuste superior”.
Os trabalhadores querem reajuste salarial de 12,8%, o que corresponde a um aumento real de 5%. Eles também lutam por participações maiores nos resultados e lucros. A proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros, e muito menos traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras itens.
Ainda segundo o dirigente sindical o Comando Nacional da greve está aberto a negociações e aguarda ainda para os próximos dias uma nova proposta. “Em nenhum momento encerramos as negociações. Estamos fazendo nossa paralisação no intuito de demonstrar a força do movimento, mas sem que isso se reflita em um processo de fechamento de diálogo. A dificuldade está no reconhecimento dos patrões de que os trabalhadores do sistema financeiro merecem um reajuste superior ao que foi apresentado”.
Mobilização
A mobilização durante a campanha salarial do ano passado deu origem à maior greve dos bancários dos últimos 20 anos. Um total de 344 agências foram fechadas na base do Sindicato da Bahia e, em todo o estado, trabalhadores de 564 unidades bancárias cruzaram os braços em prol do movimento.
Fonte:Portal Vermelho
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