Os metalúrgicos da General Motors, em São Caetano do Sul São José dos Campos, aprovaram nesta segunda-feira, dia 12, o reajuste salarial de 10,8% a partir de 1º de setembro, o que representa 3,2% de aumento real mais inflação, além de R$ 3 mil de abono e ampliação de cláusulas sociais. Uma nova assembleia acontecerá ainda hoje com os trabalhadores do segundo turno.
"A vitória foi dos trabalhadores em uma luta junto com o seu Sindicato" diz Marcelo Toledo, Funcionário da GM de São Caetano do Sul, representante dos trabalhadores na mesa de negociação na GM e membro da CTB nacional.
A conquista é resultado da mobilização dos trabalhadores da GM, que chegaram a parar a produção por 24 horas, no dia 6, para que a montadora ampliasse as propostas apresentadas na mesa de negociação. Na ocasião, a empresa havia oferecido apenas 9,4% para novembro e R$ 2 mil de abono.
O reajuste de 10,8% será aplicado aos salários de até R$ 7.700. Para quem recebe acima desse valor, será pago um fixo de R$ 816,74. O piso passa de R$ 1.423 para R$ 1.574,12. O abono será pago já em setembro.
O acordo conquistado pelos metalúrgicos de São Caetano do Sul e São José dos Campos que tem Marcelo Toledo filiado a (CTB) fazendo parte da mesa de negociação, é superior ao fechado entre as montadoras e os sindicatos dos metalúrgicos do ABC e de Taubaté, filiados à CUT, que aceitaram o aumento real de 2,5%, abono de R$ 2.500 e negociação apenas a cada dois anos.
"A vitória foi dos trabalhadores em uma luta junto com o seu Sindicato" diz Marcelo Toledo, Funcionário da GM de São Caetano do Sul, representante dos trabalhadores na mesa de negociação na GM e membro da CTB nacional.
A conquista é resultado da mobilização dos trabalhadores da GM, que chegaram a parar a produção por 24 horas, no dia 6, para que a montadora ampliasse as propostas apresentadas na mesa de negociação. Na ocasião, a empresa havia oferecido apenas 9,4% para novembro e R$ 2 mil de abono.
O reajuste de 10,8% será aplicado aos salários de até R$ 7.700. Para quem recebe acima desse valor, será pago um fixo de R$ 816,74. O piso passa de R$ 1.423 para R$ 1.574,12. O abono será pago já em setembro.
O acordo conquistado pelos metalúrgicos de São Caetano do Sul e São José dos Campos que tem Marcelo Toledo filiado a (CTB) fazendo parte da mesa de negociação, é superior ao fechado entre as montadoras e os sindicatos dos metalúrgicos do ABC e de Taubaté, filiados à CUT, que aceitaram o aumento real de 2,5%, abono de R$ 2.500 e negociação apenas a cada dois anos.
Cláusulas sociais
Além do reajuste e abono, os trabalhadores da GM conquistaram licença maternidade de 180 dias para mães adotantes, licença casamento estendida aos trabalhadores com união estável, estabilidade de dois meses após a volta da licença maternidade, reajuste do auxílio-creche e renovação das cláusulas que garantem estabilidade para lesionados e adicional noturno de 30%. Antes mesmo do início das negociações, a GM já havia proposto a retirada das duas últimas cláusulas.
Nos próximos 90 dias, Sindicato e montadora continuarão as discussões sobre a eleição de Delegados Sindicais, uma das mais importantes reivindicações da categoria nesta Campanha Salarial. Eleger delegados é um direito já previsto pela Constituição Federal, mas ainda não cumprido pela maioria das empresas.
“Esta foi uma campanha em que, mais uma vez, os trabalhadores das GM deram exemplo de luta. Apesar de todo discurso dos empresários e do governo federal para que não houvesse aumento real de salário, os metalúrgicos não se intimidaram, foram pra cima e conseguiram garantir seus direitos. Agora, essa mesma força será estendida aos metalúrgicos dos outros setores, como autopeças e eletroeletrônicos”, afirma o secretário-geral do Sindicato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário