GM São Caetano persegue lideranças sindicais
Pressionados pela empresa, os trabalhadores do General Motors de São Caetano têm sofrido com a jornada de 45 horas semanais e, como se não bastasse, a prática excessiva de horas extras, em
média 40 minutos por dia.
Inconformados com a situação, os trabalhadores em parceria com os diretores da CTB se mobilizaram com total apoio dos demais diretores, e realizaram paralisações por dois dias (noites) consecutivos, impedindo a continuidade do processo de produção além da jornada. A ação contou com adesão de 95% dos trabalhadores.Diante da intensa mobilização da categoria, a empresa voltou atrás, porém, em uma atitude de perseguição e represália, suspendeu e advertiu os líderes do movimento. Os diretores de base Paulo Chinelato (Pão Doce) e Fabio Gandia (Fabinho) receberam 15 e 7 dias de suspensão, respectivamente. Já Marcelo Toledo, secretário geral do sindicato, João Sipriano (Magrão) 2º vice-presidente e Franscisco Nunes, vice-Presidente, receberam cartas de advertência.Atualmente, as centrais sindicais travam uma batalha pela conquista da Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas semanais, para garantir aos trabalhadores, além de uma elevação na qualidade de vida, mais oportunidades de emprego, já que a medida irá gerar mais de 2 milhões de postos de trabalho.A CTB, intensificando mais uma vez a luta na defesa pelos direitos dos trabalhadores e pela liberdade sindical, um direito constitucional, condena veementemente a atitude intolerante da empresa contra os dirigentes sindicais, assim como a pressão sofrida pelos trabalhadores e conclama a classe trabalhadora a participar de mais essa batalha. Na última terça-feira (08), o vereador Gilberto Costa, apresentou na Câmara Municipal de São Caetano do Sul uma moção em solidariedade aos líderes sindicais que sofreram a retaliação. O documento foi assinado pelos vereadores presentes.
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