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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Diretor informa que GM dará calote de US$ 1 bi em junho

O diretor financeiro da General Motors, Ray Young, afirmou que a companhia não planeja fazer o pagamento de US$ 1 bilhão em dívida que vence em 1º de junho, de acordo com o Wall Street Journal. O executivo disse que a GM, outrora a mais poderosa indústria do mundo, está dependendo de uma bem sucedida troca de dívida por ações ou de uma proteção judicial para reduzir dramaticamente suas obrigações financeiras. Em outras palavras, está falida e só se mantém de pé graças a generosas doações do governo Obama, estimadas em cerca de 20 bilhões de dólares, que cairão na conta dos contribuintes norte-americanos.

Falando nos bastidores de uma conferência sobre a indústria automotiva em Detroit, Young disse que a GM vai lançar uma oferta de troca de dívida por ações nos próximos dias, com intenção de reduzir o ônus de US$ 28 bilhões que carrega atualmente. Segundo o executivo, a companhia precisa agir rapidamente para iniciar a oferta a tempo de concluí-la até 1º de junho.

De acordo com Young, a montadora está determinada a se reestruturar e a voltar a operar sozinha em breve. Young afirmou que um pedido de concordata é provável, mas sugeriu que a companhia tem todo o apoio do governo dos EUA. "Eles querem que nós sejamos uma companhia viável", disse Young.O executivo afirmou que as negociações com o sindicato United Auto Workers (UAW) em relação à reestruturação da dívida de US$ 20 bilhões em obrigações com planos de saúde de funcionários estão atualmente suspensas, pois o sindicato está negociando um acordo de última hora com a Chrysler. Young disse ainda que a GM está nos estágios iniciais da busca por um investidor externo para sua unidade alemã, a Opel.

O executivo afirmou também que a GM não descarta fazer um acordo com a montadora italiana Fiat, que está atualmente tentando fechar uma aliança com a Chrysler.

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