A montadora americana de automóveis General Motors (GM) admitiu "uma dúvida substancial" sobre sua sobrevivência e não descarta a possibilidade de recorrer à proteção da lei de falências, informa um comunicado enviado nesta quinta-feira às autoridades de regulamentação.
Matriz da General Motors em Detroit
"Nossa empresa de auditores independentes (...) afirmou que a recorrência de nossas perdas operacionais (...) e nossa incapacidade de gerar a liquidez suficiente para enfrentar nossas obrigações e sustentar nossas atividades levanta uma dúvida substancial sobre nossa capacidade de sobrevivência", afirma a GM em seu relatório mensal transmitido à SEC.
"Nosso futuro depende de nossa capacidade de executar com êxito o plano de viabilidade enviado ao Congresso dos Estados Unidos com o objetivo de obter novas ajudas financeiras do governo", completa a General Motors.
No caso de fracasso deste plano, "não estaríamos em condições de prosseguir, e poderíamos potencialmente estar obrigados a solicitar a proteção da lei americana de falências", acrescenta a nota.
O capítulo 11 desta lei permite a uma empresa em dificuldades restruturar-se ao amparo de esus credores.
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