Obama dará 60 dias para GM apresentar uma nova estratégia.Já a Chrysler, terá até 30 de abril para se unir à Fiat.
O governo dos Estados Unidos decidiu intimar a montadora General Motors (GM) a apresentar um novo plano de redução de custos em 60 dias e a Chrysler a concluir um acordo definitivo com a Fiat em 30 dias para obter uma nova ajuda federal, segundo um grupo de trabalho oficial.
O governo dos Estados Unidos decidiu intimar a montadora General Motors (GM) a apresentar um novo plano de redução de custos em 60 dias e a Chrysler a concluir um acordo definitivo com a Fiat em 30 dias para obter uma nova ajuda federal, segundo um grupo de trabalho oficial.
Os especialistas do grupo criado pelo presidente Barack Obama consideram que os planos de reestruturação apresentados pelas duas gigantes em 18 de fevereiro não são viáveis no atual cenário econômicobrero.
Obama deve anunciar nesta segunda-feira às 11H00 locais (12H00 de Brasília) as grandes linhas do plano que deve permitir a sobrevivência de GM e Chrysler.
De acordo com o jornal New York Times, a Casa Branca deu à GM um prazo de 60 dias para apresentar um novo plano de redução de custos, uma condição para que a empresa possa receber mais ajuda do governo.
Depois de uma revisão minuciosa do plano de reestruturação da GM, o governo dos Estados Unidos pretende manter a assistência à companhia durante o tempo necessário para a elaboração de um novo plano, afirma o jornal, com base em fontes oficiais.
No entanto, o grupo de trabalho do governo americano não fez qualquer menção aos 16,8 bilhões de dólares solicitados pela empresa.
A informação surge depois da notícia de que a Casa Branca teria considerado os planos de reestruturação da GM insuficientes e que a empresa precisava ser mais agressiva, caso deseje ter um futuro a longo prazo.
Na noite de domingo, a montadora americana confirmou a renúncia imediata de Rick Wagoner como presidente de diretoria e chefe executivo da empresa.
"Rick Wagoner deixará o cargo de presidente e diretor executivo, efetiva e imediatamente", afirma a empresa em um comunicado.
"Rick Wagoner deixará o cargo de presidente e diretor executivo, efetiva e imediatamente", afirma a empresa em um comunicado.
Wagoner, 56 anos, assumira a direção da gigante em 2000 e a presidência em 2003.
Em um comunicado publicado no site da empresa, Wagoner afirma ter se reunido na sexta-feira em Washington com funcionários do governo, que pediram sua renúncia.
Um alto funcionário do governo confirmou à AFP que a Casa Branca solicitou a saída Wagoner.
Em um comunicado publicado no site da empresa, Wagoner afirma ter se reunido na sexta-feira em Washington com funcionários do governo, que pediram sua renúncia.
Um alto funcionário do governo confirmou à AFP que a Casa Branca solicitou a saída Wagoner.
A GM anunciou ainda o nome de Fritz Henderson, atéa agora chefe operacional da empresa, como novo presidente da diretoria.
"Fritz Henderson, presidente e chefe operacional da GM, será agora o diretor geral", anunciou a empresa em um comunicado.
"Fritz Henderson, presidente e chefe operacional da GM, será agora o diretor geral", anunciou a empresa em um comunicado.
Henderson, 50 anos, foi nomeado para seu posto atual em 2008. Ele já foi vice-presidente e diretor financeiro da empresa.
A saída de Wagoner acontece no momento que a General Motors e a Chrysler operam à beira da falência e buscam uma ajuda adicional do governo de US$ 21,6 bilhões.
No que diz respeito à Chrysler, a Casa Branca determinou que a montadora deve concluir um acordo com a italiana Fiat em um prazo de 30 dias para ter acesso a novas ajudas financeiras do governo, segundo o NYT.
A Chrysler não receberá mais auxílio do governo se falhar em concluir a aliança com a Fiat até o dia 30 de abril, destaca o NYT, com base em informações divulgadas por fontes oficiais.
A montadora, a terceira maior do país, informou que o acordo proposto pode ser avaliado no máximo a 10 bilhões de dólares, ao mesmo tempo que luta para manter um resultado positivo em meio à crise econômica e à queda nas vendas.
Se o acordo for alcançado em 30 dias, o governo americano voltará a considerar a concessão de mais um empréstimo de seis bilhões de dólares, afirma o New York Times.
A Chrysler anunciou que precisa de mais US$ cinco bilhões de empréstimo de emergência, depois dos US$ quatro bilhões recebidos em dezembro.
Se a aliança for concretizada, a Fiat receberá 35% da Chrysler, mas sem a injeção de capital.
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