BNDES deve condicionar empréstimo a garantia de emprego, defende OAB
Para Cezar Britto, empréstimo deve seguir pressupostos sociais. Presidente da OAB criticou Embraer durante posse do presidente do TST.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, defendeu nesta segunda-feira (2) que os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estejam condicionados à garantia de emprego. “A concessão de empréstimo deve estar condicionada a pressupostos sociais”, afirmou Britto, durante a solenidade de posse do novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Milton de Moura França. Cezar Britto sugeriu que o país aproveite “a oportunidade em que o capital pede socorro às autoridades” para definir novos parâmetros. Segundo ele, “é preciso que haja compromissos sinceros daqueles que recebem ajuda do estado”. “O capitalista pode gastar a vontade seus milhões de dólares. Mas em caso de corrupção ou qualquer outro fator que gere a falência, o estado estará presente, ajudará o falido”, criticou.
Embraer
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, defendeu nesta segunda-feira (2) que os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estejam condicionados à garantia de emprego. “A concessão de empréstimo deve estar condicionada a pressupostos sociais”, afirmou Britto, durante a solenidade de posse do novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Milton de Moura França. Cezar Britto sugeriu que o país aproveite “a oportunidade em que o capital pede socorro às autoridades” para definir novos parâmetros. Segundo ele, “é preciso que haja compromissos sinceros daqueles que recebem ajuda do estado”. “O capitalista pode gastar a vontade seus milhões de dólares. Mas em caso de corrupção ou qualquer outro fator que gere a falência, o estado estará presente, ajudará o falido”, criticou.
Embraer
O presidente da OAB criticou a decisão da fabricante de aeronaves Embraer que, no último dia 19, anunciou 4,2 mil demissões. “[A empresa] bateu às portas do governo com o comprometimento de não demitir”, disse, se referindo a empréstimo tomado pela Embraer junto ao BNDES, antes de as demissões serem anunciadas.
Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também criticou a empresa. Ele disse que as demissões na Embraer foram "quase uma anomalia". No programa semanal de rádio "Café com o presidente", Lula afirmou que os diretores da Embraer "foram precipitados" e poderiam ter negociado antes de demitir 4.200 funcionários no dia 19 de fevereiro.
Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também criticou a empresa. Ele disse que as demissões na Embraer foram "quase uma anomalia". No programa semanal de rádio "Café com o presidente", Lula afirmou que os diretores da Embraer "foram precipitados" e poderiam ter negociado antes de demitir 4.200 funcionários no dia 19 de fevereiro.
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