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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sindicato convoca novo protesto em defesa dos direitos no Rio

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, filiado à CTB, está convocando os trabalhadores para uma manifestação na próxima quarta-feira (18/2), às 5h30, diante da fábrica ALTM S/A Tecnologia e Serviços de Manutenção (Rua Bergamo, 320 – bairro Triagem) contra a supressão de direitos e benefícios. O protesto seguirá em caminhada até a sede da Light (Rua Marechal Floriano nº 168 – Centro).A empresa cortou arbitrariamente a periculosidade dos trabalhadores que atuam na alta tensão (13 mil Volts - linha viva e subterrâneo). Também estão sob ameaça de corte benefícios conquistados pela categoria, como cesta básica e plano de saúde.Além disso, existem 200 demissões (efetuadas em 2008) que não foram pagas e se transformaram em ações trabalhistas. Só este ano são mais 70 na mesma situação. "Todas estas ações recairão sobre a Light também, que é corresponsável por esta situação", afirma Walace Paz, diretor do Departamento Jurídico do Sindicato.

Cerca de 1.000 trabalhadores devem participar da atividade.

Nesta terça-feira (17-2), sob direção do Sindicato, foi realizada uma manifestação diante da fábrica Rassini NHK Auto Peças S/A (Rodovia Presidente Dutra s/nº, km 178 – bairro Cerâmica – Nova Iguaçu) contra proposta apresentada pela empresa ao Sindicato na semana passada que previa redução de salários e jornada."Os metalúrgicos do Rio de Janeiro não aceitam nenhuma proposta de flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Nós iremos resistir até o fim!", afirma Alex dos Santos, presidente do Sindicato. No ato, o Sindicato apresentará uma contraproposta aos trabalhadores que, se aprovada, será encaminhada à empresa. A conduta da entidade, de resistir e lutar contra redução de salários e flexibilização de direitos, está em sintonia com a orientação geral da CTB, que preserva a bandeira histórica da redução da jornada sem redução de salários e indica a resistência e luta para que os capitalistas paguem pela crise do capitalismo. Se alguma coisa tiver de ser sacrificada no altar da crise que seja o lucro acumulado no ciclo de expansão dos negócios e não o salário. Afinal, conforme denunciou o presidente Lula, as empresas capitalistas encheram as burras em 2008 e estão devidamente capitalizadas.

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