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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Centrais farão manifestação unitária pela reversão das demissões em massa na Embraer

Ato será em SãoJosé dos Campos em frente da fábrica, nesta sexta-feira (27) às 15h

A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e outras centrais sindicais participam nesta sexta-feira, dia 27, de uma manifestação unitária contra as 4.270 demissões anunciadas recentemente pela empresa Embraer. O protesto ocorrerá às 15h, diante da fábrica na cidade de São José dos Campos. Além da CTB (que enviará a São José dos Campos uma comissão composta pelo seu presidente, Wagner Gomes, vice-presidente Nivaldo Santana, secretário geral, Pascoal Carneiro e o diretor adjunto de Relações Internacionais, João Batista Lemos) já confirmaram presenças dirigentes da Conlutas, Força Sindical, Nova Central e Intersindical. O objetivo da mobilização é fortalecer a luta contra as demissões na indústria aeronáutica e reverter todos os cortes, considerados arbitrários e injustificáveis pelas centrais e pelo Sindicato dos Metalúrgicos. Os sindicalistas consideram que existem alternativas, “entre elas a redução da jornada de trabalho sem redução de salários”, para ajustar a produção à demanda reduzida pela crise sem recorrer à demissão.
Antes da manifestação, às 11h, as entidades irão se reunir na sede do Sindicato dos Metalúrgicos para discutir sobre as mobilizações conjuntas que serão deflagradas. “Não vamos ficar calados diante desse abuso cometido pela Embraer. Vamos chamar os trabalhadores de todas as categorias para lutarem conosco, afinal essas demissões irão afetar toda a cadeia produtiva de nossa região”, afirmou Luiz Carlos Prates, o Mancha, membro da Direção Executiva do Sindicato.
Em nota assinada pelo seu presidente, Wagner Gomes, a CTB ressalta a necessidade de “cobrar maior responsabilidade social por parte da direção da Embraer que, embora privatizando os lucros, busca socializar os prejuízos e nunca dispensou a contribuição do BNDES” e conclama o movimento sindical “à mais ampla unidade neste momento de crise e de reacionária ofensiva patronal contra o emprego e os direitos da classe trabalhadora. É indispensável unificar forças para resistir e lutar em todos os setores e ramos da economia em defesa do emprego, dos salários e dos direitos da classe trabalhadora”.

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