Blog Tradução

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Brasil pode perder montadoras para México e Argentina.


Argentina e México daqui para a frente devem começar a atrair os próximos investimentos na cadeira automobilística, concorrendo diretamente com o Brasil, na América Latina, porque oferecem mais mão de obra e menos impostos. É o que aponta o especialista da área e diretor da Faculdade de Administração da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Tharcisio Souza Santos.
Ele salientou o crescimento de 97,1 % da importação brasileira de veículos no último quadrimestre, que segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) foi para 50,074 unidades. Esse volume representou uma alta de 3% de 5% de participação dos importados no mercado brasileiro. Para ele, porém, essa fatia dificilmente chegará a dois dígitos. "Os importadores chegam ao Brasil com a intenção de ganhar escala na a venda de carros, e depois isso passa a justificar a abertura de uma fábrica local" , explica.
Isso explica por que a japonesa Suzuki foi a última a anunciar uma montadora de motos no País, depois do anúncio das unidades de Toyota, Hyundai, Honda e Mitsubishi.
A líder de vendas de importados, a coreana Kia Motors, deve ser a próxima decidir onde irá instalar sua fábrica, e para isso irá levar em consideração as vantagens de cada país da região. Até abril deste ano, a coreana já tinha vendido 25.038 unidades, seguida da chinesa Chevy, a 3.478, da BMW, a 3.074, Effa, a 2.715, e Jac Motors, a 2.556, de acordo com a Abeiva.

Fonte: DCI

Nenhum comentário:

Postar um comentário