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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Centrais sindicais e aposentados unificam proposta para previdência

Reunidas na manhã desta segunda-feira (23), as seis maiores centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB), a Cobap e os sindicatos que representam os aposentados, fecharam uma posição unitária quanto ao índice de reajuste das aposentadorias para os próximos anos e pelo fim do fator previdenciário.









Durante a reunião, realizada na sede da CTB, em São Paulo, dirigentes sindicais deixaram clara a preocupação com a classe trabalhadora e principalmente com os aposentados, ao colocarem de lado suas divergências para a constituição de uma proposta que atenda às necessidades dos trabalhadores.

“A construção das propostas unitárias das centrais em defesa do reajuste do salário mínimo e do reajuste das aposentadorias e a defesa do fim do fator previdenciário, reafirma a unidade das centrais e dá mais força para conquistarmos nossas reivindicações. A realização dessa reunião foi uma vitória extremamente importante e vamos encaminhar ao governo essas propostas aprovadas aqui. Com certeza, já tivemos divergências com relação a esse tema, mas com essa reunião de hoje aparamos as arestas e conseguimos construir uma proposta consensual para o bem dos trabalhadores, trabalhadoras e aposentados”, salientou Wagner Gomes, presidente da CTB.




A proposta consensual consiste em defender a imediata aprovação da Política Permanente de Recuperação do Salário Mínimo, até 2023, com base no INPC do ano anterior, acrescido da variação do PIB de dois anos anteriores; defender o estabelecimento de uma Política Permanente de Recuperação dos Benefícios das Aposentadorias e Pensões com valores superiores ao salário mínimo, com base na variação do INPC do ano anterior, acrescido de 80% do PIB de dois anos anteriores; e e reunificar a posição das centrais pelo fim do fator previdenciário, contra a exigência de idade mínima para aposentadorias e contra a adoção da chamada média curta para cálculo das aposentadorias.



Wagner Gomes assina o documento unitário das centrais


A previsão dos dirigentes é que se chegue a um acordo com o governo ainda esse ano, para que o índice acordado seja aplicado no começo de 2010, quando acontece também o reajuste do salário mínimo.

Ao final da reunião, os presidentes das centrais acertaram a realização de uma marcha unitária que antecederá a comemoração do Dia 1º de Maio, para reforçar a luta pela Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas. Sem data definida, a atividade integrará o calendário da Jornada Nacional de Lutas. A proposta será fechada no próximo dia 20 de janeiro, quando, então, será definida a data da passeata.

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