Acordo é bem melhor do que o fechado pela CUT em São Bernardo
Os operários da GM em São Caetano retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (21), encerrando a greve iniciada sexta-feira (18) com um sentimento unânime de vitória. A multinacional norte-americana acatou proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em audiência de conciliação, e vai conceder reajuste salarial de 8,3%, além de um abono equivalente a R$ 1950,00 e pagamento de 50% das horas paradas.
O acordo, aceito pelos trabalhadores em assembléia geral realizada nesta segunda (21), é significativamente superior ao que foi firmado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, filiado à CUT, que prevê apenas 6,5% de reajuste e abono de R$ 1500,00. “Foi uma grande vitória”, enfatizou o operário da GM e secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Marcelo Toledo.
Luta versus conciliação
“Os trabalhadores ficaram contentes, saíram satisfeitos”, observou Toledo. Em sua opinião, a vitória só foi possível graças à disposição de luta da categoria e de suas lideranças, que agiram em sintonia com o Sindicato. “Apostamos na luta em vez de jogar todas nossas fichas na conciliação”, comentou o sindicalista, que não poupou críticas à tática da CUT em São Bernardo do Campo.
“A lógica de São Bernardo do Campo já não é mais a lógica da mobilização e do enfrentamento, prevalece uma orientação que prioriza a conciliação a qualquer custo”, criticou.
Papel da CTB
De acordo com Marcelo Toledo, a CTB desempenhou um papel muito positivo durante a paralisação, “com uma posição firme em defesa da unidade e da greve que é reconhecida pelos operários da empresa”. Dirigentes da Central estiveram presentes e discursam na assembléia realizada na tarde de sexta-feira (18) diante do pátio da GM.
Na ocasião, João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, manifestou a solidariedade da Central com o movimento grevista e destacou que a força dos trabalhadores e da paralisação reside na "unidade das diferentes tendências sindicais e políticas que atuam entre os metalúrgicos de São Caetano do Sul".
Uma tática justa
O secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano ponderou que a categoria fez um cálculo justo ao considerar que a multinacional norte-americana tinha condições de fazer uma oferta mais generosa do que a que foi aceita de forma acrítica pelos cutistas em São Bernardo do Campo.
A indústria automobilística já não está em crise, as vendas e o faturamento aumentaram ao longo deste ano, a produção cresceu mais que o emprego, evidenciando elevação da produtividade por meio da intensificação do ritmo de produção e os lucros, por consequência, estão em alta. A pressão da greve, deflagrada no momento certo, levou a uma oferta mais alinhada com as reivindicações da categoria.
(Portal CTB)
Luta versus conciliação
“Os trabalhadores ficaram contentes, saíram satisfeitos”, observou Toledo. Em sua opinião, a vitória só foi possível graças à disposição de luta da categoria e de suas lideranças, que agiram em sintonia com o Sindicato. “Apostamos na luta em vez de jogar todas nossas fichas na conciliação”, comentou o sindicalista, que não poupou críticas à tática da CUT em São Bernardo do Campo.
“A lógica de São Bernardo do Campo já não é mais a lógica da mobilização e do enfrentamento, prevalece uma orientação que prioriza a conciliação a qualquer custo”, criticou.
Papel da CTB
De acordo com Marcelo Toledo, a CTB desempenhou um papel muito positivo durante a paralisação, “com uma posição firme em defesa da unidade e da greve que é reconhecida pelos operários da empresa”. Dirigentes da Central estiveram presentes e discursam na assembléia realizada na tarde de sexta-feira (18) diante do pátio da GM.
Na ocasião, João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, manifestou a solidariedade da Central com o movimento grevista e destacou que a força dos trabalhadores e da paralisação reside na "unidade das diferentes tendências sindicais e políticas que atuam entre os metalúrgicos de São Caetano do Sul".
Uma tática justa
O secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano ponderou que a categoria fez um cálculo justo ao considerar que a multinacional norte-americana tinha condições de fazer uma oferta mais generosa do que a que foi aceita de forma acrítica pelos cutistas em São Bernardo do Campo.
A indústria automobilística já não está em crise, as vendas e o faturamento aumentaram ao longo deste ano, a produção cresceu mais que o emprego, evidenciando elevação da produtividade por meio da intensificação do ritmo de produção e os lucros, por consequência, estão em alta. A pressão da greve, deflagrada no momento certo, levou a uma oferta mais alinhada com as reivindicações da categoria.
(Portal CTB)
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