A União Brasileira de Mulheres (UBM) não deixou seu aniversário passar em branco. Na noite de sexta-feira (14), cerca de cem pessoas compareceram à comemoração da data, na sede do Sintaema (Sindicato Dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo). Com vídeo retrospectivo, ato político e muito samba, a festa celebrou “21 anos de perseverança” – conforme as palavras de Rozina Conceição, presidente da UBM-SP.
Liége Rocha, uma das fundadoras da entidade, lembrou que “a luta pela emancipação das mulheres”, com “centro nas questões do trabalho”, sempre foi o objetivo da UBM. “Esse vídeo que acabamos de ver conta um pedacinho da nossa história. Aos 21 anos, já estamos conquistando a maturidade”, disse Liége, que atualmente é secretária especial da Mulher do PCdoB.
Ela citou diversas iniciativas lideradas pela entidade, como a bandeira permanente da valorização da mulher, a campanha “Ser mãe não é crime” e as batalhas por mais participação e representatividade no poder. “Não podemos mais ser vistas como coadjuvantes”, frisou Liége. “Na história do Brasil, também somos heroínas, e há vários exemplos de companheiras que merecem ter o nome estampado.”
A deputada estadual Vanessa Damo (PV-SP), recém-filiada à UBM, enalteceu as relações entre seu mandato e a entidade aniversariante. “A UBM nos recebeu de braços abertos. Sou recém-chegada, mas me sinto lisonjeada”, declarou. Segundo a parlamentar, as mulheres se destacam na “política participativa” – por exemplo, nos movimentos de bairros –, mas “ainda são tímidas na política representativa”.
Foi uma crítica ao que Vanessa chamou de “ambiente político excessivamente masculinizado”, ressalvando que a luta das mulheres não é contra os homens, mas, sim, contra o preconceito. “Temos a missão de abrir os olhos de tantas mulheres e mostrar que elas são importantes e valorosas”, enfatizou a deputada.
A UBM foi saudada também pela vereadora Luiza Cordeiro (PCdoB), de Guarulhos. “A retrospectiva me emocionou muito”, afirmou. Já a presidente municipal do PCdoB de São Paulo, Julia Roland, pediu empenho para o fortalecimento das mulheres na política. “A gente já avançou em uma série de lutas, mas o centro do poder ainda está ocupado por homens.”
De acordo com a dirigente comunista, o grande desafio da hora é “preparar terreno para ampliar a participação das mulheres das disputas eleitorais de 2010”. Esse esforço, segundo Julia, exige que cada vez mais lideranças do sexo feminino aceitem a candidatura. “Cada partido já tem um percentual mínimo (de cotas para candidatas), mas as vagas ficam vagas.”
Liége Rocha, uma das fundadoras da entidade, lembrou que “a luta pela emancipação das mulheres”, com “centro nas questões do trabalho”, sempre foi o objetivo da UBM. “Esse vídeo que acabamos de ver conta um pedacinho da nossa história. Aos 21 anos, já estamos conquistando a maturidade”, disse Liége, que atualmente é secretária especial da Mulher do PCdoB.
Ela citou diversas iniciativas lideradas pela entidade, como a bandeira permanente da valorização da mulher, a campanha “Ser mãe não é crime” e as batalhas por mais participação e representatividade no poder. “Não podemos mais ser vistas como coadjuvantes”, frisou Liége. “Na história do Brasil, também somos heroínas, e há vários exemplos de companheiras que merecem ter o nome estampado.”
A deputada estadual Vanessa Damo (PV-SP), recém-filiada à UBM, enalteceu as relações entre seu mandato e a entidade aniversariante. “A UBM nos recebeu de braços abertos. Sou recém-chegada, mas me sinto lisonjeada”, declarou. Segundo a parlamentar, as mulheres se destacam na “política participativa” – por exemplo, nos movimentos de bairros –, mas “ainda são tímidas na política representativa”.
Foi uma crítica ao que Vanessa chamou de “ambiente político excessivamente masculinizado”, ressalvando que a luta das mulheres não é contra os homens, mas, sim, contra o preconceito. “Temos a missão de abrir os olhos de tantas mulheres e mostrar que elas são importantes e valorosas”, enfatizou a deputada.
A UBM foi saudada também pela vereadora Luiza Cordeiro (PCdoB), de Guarulhos. “A retrospectiva me emocionou muito”, afirmou. Já a presidente municipal do PCdoB de São Paulo, Julia Roland, pediu empenho para o fortalecimento das mulheres na política. “A gente já avançou em uma série de lutas, mas o centro do poder ainda está ocupado por homens.”
De acordo com a dirigente comunista, o grande desafio da hora é “preparar terreno para ampliar a participação das mulheres das disputas eleitorais de 2010”. Esse esforço, segundo Julia, exige que cada vez mais lideranças do sexo feminino aceitem a candidatura. “Cada partido já tem um percentual mínimo (de cotas para candidatas), mas as vagas ficam vagas.”
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