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sábado, 11 de abril de 2009

EUA querem que credores de montadoras façam mais concessões, diz jornal

Tesouro quer que dívida seja trocada por ações, segundo reportagem.Pela matéria, credores esperam conseguir mais com falência de empresas.
Fritz Henderson Presidente Mundial da GM

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos quer que os credores da General Motors e da Chrysler façam mais concessões no plano de reestruturação das duas montadoras, de acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira (10) do "The Wall Street Journal".

O Tesouro quer que a GM ofereça a seus credores uma pequena quantia de ações da montadora em troca de uma dívida de US$ 29 bilhões. A nova oferta seria muito menos generosa que aquela feita pela GM duas semanas atrás, que incluía dinheiro, novas dívidas e uma porção muito maior de ações, de acordo com o jornal.
Dívida
A dívida da GM junto a seus credores emergiu como um dos pontos mais problemáticos nas negociações para a reestruturação da companhia, que tem sobrevivido com um empréstimo feito pelo Tesouro de US$ 13,5 bilhões no início do ano. Em março, a montadora pediu mais US$ 16,6 bilhões. Na semana passada, a força-tarefa do governo americano que avalia a situação de GM e Chrysler exigiu mais concessões dos sindicatos e credores.

A GM tem dito estar preparada para um pedido de concordata, mas quer evitá-la. A companhia tem até 1º de junho para apresentar um plano. Enquanto isso, a força-tarefa não acredita que a Chrysler, que recebeu US$ 4 bilhões do governo, possa sobreviver sozinha e quer que a companhia apresente um parceiro até 1º de maio, como condições para outro aporte de US$ 6 bilhões. Sem a ajuda do governo, a montador pode ser liquidada. De acordo com o Journal, a administração Obama está pressionando os credores da Chrysler a desistir de 85% da dívida de US$ 7 bilhões. Muitos deles, contudo, acreditam que se a empresa falir conseguirão uma oferta melhor, um desconto de cerca de 70%.

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