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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Chinesa Geely Motors estreia no Brasil em agosto

O Grupo Gandini, importadora da marca sul-coreana Kia Motors, anunciou que a partir de agosto deste ano iniciará a importação e distribuição dos automóveis da chinesa Geely International Corporation. Para isso, o grupo criou a Geely Motors do Brasil.

Segundo a empresa, o contrato comercial entre a Geely International Corporation e a Gandini Participações havia sido assinado em julho de 2011.

No entanto, dois meses depois, em 15 de setembro, com a diferenciação de 30 pontos percentuais no IPI entre carros nacionais e importados, instituída por meio do Decreto 7.567, o projeto de importação de automóveis Geely teve de ser repensado. Segundo José Luiz Gandini, presidente do Grupo Gandini, o projeto Geely só voltou a ter viabilidade econômica com a linha de montagem de dois modelos da marca chinesa, com início previsto para o segundo semestre deste ano em Montevidéu, no Uruguai, e também com planos, por parte da direção chinesa, de ter uma unidade fabril no Brasil.

Diante do fato de o Grupo Gandini já ter, sob seu controle, a Kia Motors do Brasil e para que as operações da Geely Motors do Brasil tenham total independência administrativa e comercial, foi nomeado Ivan Fonseca e Silva para assumir a presidência, executivo que já esteve no comando da Ford Brasil, Aston Martin e Jaguar.

Antes do projeto Uruguai, os carros da Geely vindos diretamente da China estavam inviabilizados, sob o ponto de vista de preço final do consumidor."


Hatch LC 1.0 e sedã EC7
O primeiro Geely a ser comercializado no país será o sedã médio EC7, a partir de agosto próximo, quando a importadora espera ter nomeado cerca de vinte concessionárias, inicialmente nas regiões Sul e Sudeste. Em novembro, a Geely Motors do Brasil lança o hatch compacto LC 1.0. Ambos os modelos virão da nova linha de montagem da Geely International Corporation em Montevidéu, no Uruguai.

“Embora a linha de produtos Geely International Corporation seja mais ampla, vamos trazer inicialmente os modelos a serem produzidos no Uruguai”, enfatiza o presidente da Geely Motors do Brasil. “Antes do projeto Uruguai, os carros da Geely vindos diretamente da China estavam inviabilizados, sob o ponto de vista de preço final do consumidor, já que os modelos competem diretamente com outros importados e nacionais das mesmas categorias”, complementa.

O sedã EC7 virá nas versões com câmbio mecânico de cinco marchas e automático CVT, com motor 1.8 de alumínio, que gera 140 cavalos de potência. A Geely Motors do Brasil vai disponibilizar o EC7 com ar-condicionado, direção hidráulica, bancos revestidos em couro, entre outros itens de conforto de série.
Embora os preços ao consumidor ainda não estejam definidos, sedã deve custar R$ 55 mil e o hatch, ao redor de R$ 35 mil

O hatch compacto LC 1.0 traz sob o capô um motor de 68 cavalos. A Geely Motors do Brasil também o trará em sua versão mais completa, com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, airbags, ABS, entre outros itens de conforto e segurança.

Segundo o executivo, o planejamento comercial da Geely Motors do Brasil prevê para este ano vendas de 360 unidades por mês do sedã EC7 e 420 unidades por mês do hatch LC 1.0.

“Embora os preços ao consumidor ainda não estejam definidos, pretendemos lançar o sedã por cerca de R$ 55 mil e o hatch em torno de R$ 35 mil”, afirma Fonseca.

Números da Geely
O faturamento do grupo Geely, em 2012, foi da ordem de US$ 23 bilhões. Somente com a marca Geely, o grupo produziu em 2012 mais de 491 mil unidades, o que significou um aumento de vendas de 16% em relação ao ano anterior. Também em 2012, a Geely foi a montadora chinesa que mais exportou, com volumes superiores a 100 mil unidades.

O grupo automotivo Geely International Corporation começou a fabricar automóveis em 1997. A Geely é proprietária da Volvo Cars, da Suécia, e da Manganese Brown, fabricante de táxis na Inglaterra.

Fonte: Auto Esporte

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