Olinda recebe homenagem por consolidar identidade nacional
Em 1654, a Câmara da cidade de Olinda organizou um exército popular para expulsar os holandeses das terras do território. Era o início da Restauração Pernambucana e, para muitos, o começo de uma identidade nacional. A data era 27 de janeiro. E agora, a partir de 2011, o município passará a ser considerado, sempre nesse dia, como a Capital Simbólica do Brasil.
Foi com esse intuito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio do ministro da Cultura, Juca Ferreira, sancionou o a Lei nº 12.286, em reconhecimento à importância do movimento. A resolução também determina que a cada 50 anos, durante as comemorações da Restauração Pernambucana e Nordestina, o prefeito de Olinda e sua Câmara de Vereadores receberão os títulos simbólicos de Prefeito e Câmara de Vereadores Mor do Brasil.
O projeto que deu origem à homenagem foi apresentado em 2003. As justificativas contidas no projeto dão conta de que Olinda foi a sede da Capitania de Pernambuco e a que mais logrou êxito no Século XVI, sendo a cidade (vila) conhecida como “porta de saída do açúcar” e o lugar por onde entrou o conhecimento, a cultura na América do Sul e onde se estruturaram as bases políticas para a construção do Estado.
O município serviu de modelo para a primeira sede do Governo Geral do Brasil, no ano de 1549, em Salvador. O Senado da Câmara da Vila de Olinda já funcionava há anos, tendo consolidado as bases políticas, administrativas e econômicas do governo e assegurado o projeto de expansão do domínio português pelo território brasileiro.
Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.
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