Plano da Fiat não prevê fechamento generalizado de fábricas da Opel
Apesar disso, algumas plantas serão fechadas caso a fusão ocorrera.Fiat quer controlar o segundo maior grupo automobilístico do mundo.
O ministro da Economia alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, informou nesta segunda-feira (4) que o plano de aquisição da Opel apresentado pelo executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchionne, demonstra "necessidades de fusão", mas não contempla o fechamento generalizado de fábricas. "O plano não inclui um fechamento amplo de fábricas, mas sim de alguma instalação pontual na Europa", disse Guttenberg, depois de se reunir com Marchionne em Berlim, respondendo sobre a possibilidade de fechar a fábrica da GM em Zaragoza (Espanha).
Quanto ao futuro das fábricas na Alemanha, o ministro assinalou que Marchionne garantiu a ele que manteria todas as instalações de montagem e que apenas pediu a manutenção das atividades na cidade de Kaiserslautern. O plano exposto pela Fiat, cujo objetivo é criar o segundo maior grupo automobilístico do mundo, reconhece abertamente a necessidade de fusão, o que poderia afetar o número do elenco atual. Além disso, menciona necessidades econômicas de entre 5 bilhões e 7 bilhões de euros, fruto da dívida da General Motors, para a qual seria preciso buscar uma fórmula de financiamento "entre todos os parceiros europeus". Guttenberg rejeitou a opção da participação estatal, que descreveu como uma fórmula com pouco sentido, e afirmou que o normal seria recorrer a avais ou garantias estatais.
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