O Brasil reúne as condições necessárias para se tornar, nos próximos dias, o primeiro país, entre os 100 países analisados pela agência de classificação de risco Moody's, a ser avaliado como "'grau de investimento"' desde o início da crise econômica. É essa a opinião do analista-chefe para o Brasil da agência, Mauro Leos. A classificação é dada a países cujas economias são consideradas seguras para investidores. A categoria determina se um país oferece ou não risco de pagar seus títulos. Quanto mais elevada a classificação, maior a propensão em atrair títulos.
Em entrevista à BBC Brasil, Leos afirmou que, se a conclusão do comitê de avaliação da agência for a de que o Brasil merece entrar nessa categoria isso se dará porque "o País está apto a arcar com choques externos, está se movendo na direção certa e os riscos crediários que enfrenta são mais baixos do que antes".
Em entrevista à BBC Brasil, Leos afirmou que, se a conclusão do comitê de avaliação da agência for a de que o Brasil merece entrar nessa categoria isso se dará porque "o País está apto a arcar com choques externos, está se movendo na direção certa e os riscos crediários que enfrenta são mais baixos do que antes".
Outras duas agências de risco, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings, já haviam elevado a classificação do Brasil para grau de investimento, no ano passado.Mas a Moody's, ao contrário das duas outras, decidiu não elevar a categoria do país no ano passado, a fim de aguardar para ver o quanto o país seria afetado pelos efeitos da crise econômica mundial.
"'O Brasil se saiu melhor do que o esperado. E um dos fatores decisivos para rever a classificação do país foi a avaliação do mercado. No Brasil, após um período crítico entre setembro e novembro, quando houve queda da atividade econômica, o sentimento do mercado melhorou consideravelmente", afirma Leos.
Emergentes
Segundo ele, a despeito do "declínio abrupto do quarto trimestre de 2008, o Brasil se diferenciou de outras economias emergentes em 2009, porque já está crescendo a uma taxa de 4%, no terceiro trimestre, em termos anuais, um índice que não temos visto em outros países".
Fatores como sistema bancário sólido, balanço de pagamentos positivo e retorno do fluxo de capitais foram determinantes para provocar a revisão da Moody's.
O analista afirma que o Brasil, assim como outras nações afetadas pela crise, sofreu um aumento de seu déficit fiscal e, consequentemente, da dívida pública.
"Mas no caso do Brasil, isso não é grande o suficiente para causar preocupação. A posição oficial do governo é a de retomar balanços primários consistentes com o compromisso de reduzir a dívida pública."
De acordo com Leos, se vier a ser de fato considerado grau de investimento pela última agência que faltava, isso possibilitará ao Brasil contrair empréstimos mais elevados a taxas de juros mais baixas.
A avaliação também abrirá caminho para fundos de investimentos e os fundos de pensões americanos que têm como critério só investir em países que são avaliados como grau de investimento por diferentes agências de classificação.







Esta é uma das causas mais enraizadas no movimento operário do Brasil e do mundo. Foi ela que deu origem ao 1º de Maio, nascido em 1890 como uma espécie de dia de greve geral mundial pela jornada de oito horas.
Em São Paulo, as entidades mobilizaram cerca de 25 mil manifestantes. O ato começou cedo, às 10 horas, com uma concentração na praça Oswaldo Cruz, seguida de uma passeata pela avenida Paulista. A participação de centenas de militantes do MST na marcha reforçou a bandeira da reforma agrária. Ocorreram manifestações em pelo menos 10 outros estados (Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul - Porto Alegre e Caxias -, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Maranhão, Paraná, Pernambuco e Piauí), além do Distrito Federal.
- A vida está mostrando que a unidade é decisiva para defender com êxito os interesses da classe trabalhadora e uma agenda social positiva, mais justa, para o país. A união faz a força e o nosso desafio é manter e ampliar a unidade. Devemos nos preparar ainda melhor para a votação da PEC que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem prejuízo para os salários, votação que deve ocorrer ainda este ano e, como a vitória dependente de quórum qualificado (de dois terços dos parlamentares) temos que nos desdobrar para levar 100 mil a Brasília. Outra questão fundamental na qual temos de marchar unidos é a eleição de 2010 onde estarão em disputa dois lados, o lado das forças progressistas, no qual nos encontramos, e o lado do retrocesso neoliberal, que devemos derrotar. 



Em torno de 420 delegados e delegadas, de mais de 40 sindicatos filiados, compareceram ao 2º Congresso Estadual da CTB São Paulo, que foi realizado neste sábado (01), em Sorocaba, São Paulo. 

Aldo lembrou a necessidade de manter a unidade no movimento sindical em prol da classe trabalhadora. “O Conclat (Congresso Nacional da Classe Trabalhadora) será um grande evento. Uma forma de construir uma plataforma unitária em defesa dos direitos dos trabalhadores”, salientou o deputado.
Já o vereador Élcio Batista, advogado há 15 anos, acredita que o crescimento da Central se deva ao seu caráter de luta e defesa dos trabalhadores. “Como advogado trabalhista estou inserido na luta dos trabalhadores há 15 anos, conhecendo suas demandas e necessidades. E vejo na CTB, uma Central que não nos furtamos em fazer parte, uma entidade forte que luta pelos direitos dos trabalhadores. Uma força que construímos ao lado de trabalhadores e trabalhadoras”, frisou o parlamentar.
Após os debates e sugestões de emenda em plenário acerca do plano de lutas da entidade foram colocados em votação os nomes para a nova direção da entidade no período 2009-2013. A chapa única, encabeçada por Onofre Gonçalves de Jesus, foi eleita por unanimidade dos votos dos delegados. A escolha foi saudada com entusiasmo pelos presentes.
Indagado sobre as perspectivas para o próximo período, o presidente eleito, Onofre Gonçalves, que também é diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e da Federação Nacional dos Metroviários, acredita que a CTB-SP desempenhará um papel muito importante para o crescimento da Nacional. “Vamos continuar com o trabalho iniciado na gestão anterior. É uma responsabilidade muito grande continuar esse trabalho de consolidação da Central em São Paulo.
"Vamos lutar para nos tornamos a terceira maior central e isso vai depender do esforço para filiarmos e agregarmos cada vez mais sindicatos à nossa luta. Entendemos que essa crise está aí e os trabalhadores ao lado das centrais têm que participar", frisou.
O presidente recém eleito reafirmou o compromisso classista da entidade. “A CTB SP vai ter uma agenda de lutas para o próximo período. E é com sagacidade que vamos crescer cada vez mais. Sabemos que podemos contar com companheiros de categorias valorosas e representativas em Jaguariúna, Sorocaba, Salto de Pirapora, Campinas, dentre outras que estarão ao nosso lado buscando novas entidades para fortalecer a luta da classe trabalhadora”, conclui sem disfarçar a satisfação.
