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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nova Proposta indecente.

Em reunião recente encerrada no começo da noite a empresa lançou uma nova proposta 7.5% para novembro e  abono R$ 3.400,00 , mas por informações que tivemos essa proposta ficou na mesa, e amanha possa ter mais assembleias e ainda continuar as negociações.

QUEREM CAMUFLAR O PACOTE DE MALDADES!!!

Pelo sentimento dos Trabalhadores(as) no decorrer da semana passada ate hoje, esta bem claro para todos que ''TÃO IMPORTANTE QUANTO UMA BOA PORCENTAGEM DE AUMENTO REAL E O INPC QUE JA É NOSSO, E UM BOM VALOR DE ABONO, QUE O TRABALHADOR SEMPRE ESPERAM NESTA EPOCA DO ANO, ((((( É A RETIRADA TOTAL DESSE PACOTE DA MALDADE ))))) A EMPRESA E O SINDICATO PENSAM QUE O TRABALHADOR É BESTA??? ''FORA ESSE PACOTE DA MALDADE JÁ!!!.''

Os trabalhadores não aceitarão manobra judicial.

Como está escrito no 8 laudas a empresa diz que o dialogo é o melhor caminho...certo??? ou errado???, então esta claro que não pode haver manobra junto com o sindicato, para levar essa situação a justiça, todos nós sabemos da barbaridade que foi feita o ano passado nesta mesma época, então companheiro(as) vamos ficar atentos e esperamos novas reuniões, com propostas melhores e sem pacote de maldade...o melhor caminho mesmo é o dialogo e os trabalhadores(as) não aceitarão armadilhas .
EM ASSEMBLÉIA REALIZADA PELA MANHÃ FOI REJEITADA A PROPOSTA COLOCADA PELO "PRESIDENTE" DO SINDICATO DE 7,3% DE AUMENTO, ABONO DE 3.350 E TODO AQUELE PACOTE DE MALDADES.



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Trabalhadores do complexo Ford, conquistam maior reajuste, com abonos, entre as montadoras do país

Os funcionários do Complexo Ford Camaçari têm motivos de sobra para comemorar. Eles serão beneficiados com o maior reajuste salarial concedido este ano, entre todas as montadoras do país. O acordo fechado entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos garante 9,5% de reajuste com retroativo a 1 julho

De acordo com o INPC (inflação), o aumento real foi de 3,13%, levando em consideração julho, ou 2,53%, tendo o mês de junho como base. Além disso, o acordo ainda prevê o pagamento de abono de R$ 3.000,00 (11,1% de aumento) o maior do Brasil, no dia 1º de outubro, e cesta alimentação no valor de R$ 220,00 (13,4% de aumento) com retroativo a 1 julho.

Para 2014, o acordo fechado determina INPC mais aumento real de 2,5% nos salários, e INPC mais aumento real de 3% no abono e no valor da cesta básica.
O resultado do acordo representa uma grande vitória para os trabalhadores da Ford Camaçari, principalmente pelo grande impacto nacional. O reajuste na unidade baiana foi superior ao concedido nas montadoras instaladas em São Bernardo dos Campos e Taubaté, em São Paulo, que ficou em 8,38%. Além disso, os sindicatos vinculados à CUT (central única do governo ou os pelegos), nas cidades paulistas, aceitaram uma proposta absurda: acabar com o abono no próximo ano.
Em Camaçari, a realidade é bem diferente. “Com apoio da CTB, nosso acordo na Bahia serve de referência para a categoria em todo o país, não apenas pelo valor do reajuste, mas também pelos outros benefícios conquistados. Aqui, respeitamos os direitos dos trabalhadores e não abrimos mão de avançar sempre”, diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari.
Fonte:Stim Camaçari

Médico do trabalho defende boa administração e ergonomia para prevenir acidentes

Cerca  de 97% dos acidentes no ambiente do trabalho deriva de algum tipo de falha administrativa. Por essa razão, um dos pilares da eficácia do sistema de prevenção de acidentes é investir em gerentes melhor preparados e supervisores capazes de aplicar políticas efetivas de gestão da saúde. O dado foi divulgado pelo médico do trabalho Hudson de Araújo Couto, professor de Fisiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, conferencista do Painel 2 do II Seminário Nacional de Prevenção de Acidentes de trabalho, realizado pelo Tribunal Superior do Trabalho. Presidiu a mesa dos trabalhos o ministro do TST, Renato de Lacerda Paiva.

Ao proferir a palestra, Araújo Couto apresentou os dez pilares da segurança no trabalho, citando, entre eles, a importância de uma boa administração por parte das empresas, da adoção da cultura do comportamento seguro, fiscalização eficaz por parte do Ministério do Trabalho e do Ministério Público e uma boa gestão do sistema de segurança, mediante acompanhamento permanente da planilha de riscos e perigos.

Citou, ainda, a questão disciplinar como importante pilar da segurança no trabalho, destacando que as punições administrativas fazem parte do sistema de boa gestão. "Se se deixar de punir algum comportamento inadequado no ambiente de trabalho, isso é falha administrativa", afirmou o médico do trabalho na palestra, destacando, também, a importância de a diretoria da empresa estar plenamente engajada nos programas de segurança.

Ao afirmar que de 32% a 40% dos acidentes de trabalho ocorre em razão de más condições de trabalho, Araújo Couto defendeu a importância da ergonomia – adaptação do trabalho às pessoas visando a produção de bens em ambiente com conforto e segurança – para a prevenção de  lombalgias, Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e acidentes de trabalho.

Entre as principais áreas da ergonomia elencadas como as de atuação necessária, o palestrante apontou o trabalho fisicamente pesado; o realizado em ambientes frios ou com altas temperaturas; condições para o trabalho intelectual; questões ergonômicas relacionadas à administração do processo produtivo; e a prevenção da fadiga.

"Por que é essencial se implantar a ergonomia nas empresas? Primeiro porque é o certo a ser feito para a saúde dos trabalhadores. Segundo porque o custo de não se fazer a ergonomia é muito maior, visto, na maioria das vezes, um único processo judicial por hérnia de disco pode custar muito mais", comparou Hudson de Araújo Couto, ao afirmar que 95% dos problemas de ergonomia estão nas fábricas e 5% nos escritórios.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Peritos médicos têm que ser preparados para avaliar danos provocados por acidentes de trabalho

O Brasil precisa especializar os peritos médicos para facilitar o processo de avaliação e reparação integral dos danos provocados pelos acidentes de trabalho e subsidiar o Judiciário no momento de estabelecer os valores das indenizações.

A opinião é do professor catedrático da Universidade de Coimbra (Portugal), Duarte Nuno Vieira, que é membro do  conselho da Confederação Europeia de Peritos em Avaliação de Danos Corporais (Coredoc), que participou nesta sexta-feira 920), do II Seminário  Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, no Tribunal Superior do Trabalho, falando sobre "Avaliação e Reparação Integral do Dano: as novas perspectivas na União Europeia".

Vieira fez questão de diferenciar  Brasil e União Europeia. No Brasil, a expressão dano moral é uma espécie de dano, assim como o dano estético e o dano material. Na União Europeia, usa-se duas definições: o dano patrimonial e o dano extrapatrimonial, que abrangem, respectivamente, as repercussões do dano no patrimônio da pessoa e as sequelas do dano em todos os aspectos da vida dela.

Há 20 anos, as autoridades europeias estudam como avaliar e reparar os danos provocados pelos acidentes de trabalho. Chegou-se a elaborar uma tabela , com sete níveis, estabelecendo valores para a perda – parcial ou permanente – de cada membro do corpo humano. Mas há dificuldade em colocá-la em prática numa comunidade que reúne 28 países, com diferentes níveis econômicos, sociais e culturais. "Cada país adota um valor diferente para cada membro do corpo humano e isso traz problemas práticos", afirmou.

Além da tabela com valores,  foram definidas taxas de incapacidade parcial e permanente para o trabalho e para a vida em geral. Mesmo assim, o trabalho dos peritos é fundamental para avaliar as sequelas dos danos provocados por acidentes de trabalho e  definir a reparação. Ao contrário do que se imagina, os países europeus mais ricos são os que pagam as menores indenizações. "A Dinamarca paga valores muito mais baixos que Portugal", observou.

Em compensação, na Dinamarca – como nos demais países nórdicos -, o Estado subsidia praticamente todas as necessidades do cidadão dinamarquês que tem algum tipo de incapacidade, desde a compra de aparelhos ortopédicos até a adaptação da casa da pessoa deficiente, por exemplo.

Em Portugal, apenas os peritos especializados e registrados como tal podem elaborar laudos técnicos para subsidiar as decisões judiciais. "O trabalho do perito é essencial porque é ele que vai analisar as sequelas do acidente, conversar com a pessoa e  ter todas as informações possíveis para avaliar as repercussões do acidente não só na vida profissional mas na  vida em geral daquela pessoa", argumentou.

O professor já esteve várias vezes no Brasil participando de cursos para a formação de peritos médicos, em Belo Horizonte e São Paulo, assim como peritos brasileiros estiveram em Portugal para absorver a experiência europeia. Existem dois sistemas de avaliação e reparação de danos – além do europeu, há o americano, seguido pelo países anglo-saxões. Vieira acha que é uma perda de tempo e dinheiro inovar na criação de um terceiro ( a possibilidade do Brasil querer criar um). "A roda já foi inventada", disse. "O brasileiro é igual ao paraguaio, ao colombiano, ao italiano. O que muda são o meio ambiente, as atividades de cada um e a vida que cada um leva".
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Uma nova revolução democrática   

É preciso que a classe trabalhadora reflita sobre alguns aspectos do nosso país. Somos trabalhadores e como tais contribuímos para o crescimento da nação, com a venda de nossa força de trabalho que, em tese, deveria ter uma base de valor agregado que nos permitisse ter acesso a lazer, cultura, educação, saúde e uma melhor qualidade de vida. Segundo dados do Dieese (Departamento de , o salário mínimo, que poderia dar aos trabalhadores e trabalhadoras de nosso país estas condições, deveria ser de R$ 2.685,47.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou  que o Projeto de Lei Orçamentária, elaborado pelo Governo Federal, prevê o salário mínimo de R$ 722,90, a partir de 1º de janeiro de 2014. O interessante é que nos últimos 10 anos ocorreram avanços significativos na valorização do salário mínimo com os governos Lula e Dilma, em comparação com os governos neoliberais que os antecederam, que “sonhavam em equiparar o salário mínimo a 100,00 dólares”. Hoje o mesmo salário mínimo, que ainda está longe do necessário, vale aproximadamente 322,00 dólares.

Se fosse necessário uma palavra para definir a relação Capital X trabalho em nossa nação, essa seria “desigualdade”. Segundo dados dos indicadores sociais divulgados pelo IBGE em 2002 a distância  entre os extremos é gigantesca. Na desigualdade por gênero, as mulheres ganham menos que os homens em todos os estados brasileiros e em todos os níveis de escolaridade.

Quando olhamos para a questão racial o quadro fica ainda pior. Pretos e pardos recebem metade do rendimento de brancos em todos os estados e nem o aumento da escolaridade tem sido suficiente para superar esta desigualdade. Os dados mostraram, ainda, que a desigualdade por cor era mais forte que por gênero, pois homens pretos e pardos ganhavam, em 2001, 30% a menos que as mulheres brancas. Do total de pessoas que faziam parte do 1% mais rico da população, 88% eram de cor branca, enquanto que entre os 10% mais pobres, quase 70% se declararam de cor preta ou parda. Mais de 10 anos depois, apesar de melhorias, a situação ainda persiste.

Segundo dados do censo realizado pelo IBGE em 2010, 82,5% da população brasileira ganha entre zero e três salários mínimos, isto é, somos a maioria da população de nossa nação! Somos 82,5% de metalúrgicos, comerciários, bancários, domésticas....Enfim, trabalhadores e trabalhadoras que constroem a cada dia, com o suor de seus rostos, a nossa grande Nação.

Precisamos torná-la mais justa, precisamos de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que valorize o trabalho e os trabalhadores, pois somente nós temos a força que se faz necessária para mudar os rumos, promover justiça social, fazer com que o estado brasileiro pague a dívida social que tem com os trabalhadores, que se acumula dos tempos de Cabral e suas caravelas até os dias de hoje. A classe operária precisa se unir e eleger representantes oriundos do seio da classe trabalhadora, precisamos construir uma revolução democrática, onde o poder emane dos trabalhadores para os trabalhadores, pois somos o povo de nossa nação.

alexsantos3Alex Santos é presidente do Sindimetal-Rio

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Riquezas da América Latina são alvo dos Estados Unidos

O Brasil não foi o único país na América Latina a despertar o interesse dos Estados Unidos e de sua indústria de espionagem. A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos também realizou o monitoramento de dados em outros países da região. Assim como no caso da Petrobras, as razões econômicas levaram a inteligência estadunidense a voltar suas estruturas para a Venezuela e o México.

Por Patrícia Benvenuti*, no Brasil de Fato




Enquanto a atração sobre os venezuelanos recai sobre o petróleo, no caso do México o alvo é o setor de energia.

O coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), Giorgio Romano, lembra que apesar da exploração de xisto, iniciada há alguns anos, os Estados Unidos continuam dependentes da exportação de petróleo.

“Os Estados Unidos não só consideram o acesso à fonte de energia estratégica para seu próprio uso, mas também para garantir o abastecimento para a economia capitalista global, dominada por ele”, afirma.

Se no caso específico do Brasil o interesse está nas reservas do pré-sal, em nível mais amplo os Estados Unidos buscam, com a espionagem, levantar informações sobre a dimensão das reservas de petróleo e mapear a situação das reservas para determinar os preços no mercado. A análise é do consultor em cooperação e relações internacionais Kjeld Jakobsen.

“Estas informações são importantes para beneficiar a participação de empresas americanas nos leilões brasileiros e nos processos de extração de petróleo no México e na Venezuela”, diz o especialista, que já atuou como ex-secretário Municipal de Relações Internacionais de São Paulo e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Fragilidades

O caso mostrou, ainda, na avaliação de Giorgio Romano, as fragilidades o Estado brasileiro em se defender contra tentativas de espionagem. Ele recorda que a estrutura de informática brasileira é dependente da rede tecnológica montada e controlada por empresas estadunidenses, como a Microsoft, que seguem a legislação dos Estados Unidos e fornecem todas as informações requisitadas pelo serviço de inteligência.

“A espionagem dos Estados Unidos não se dá por meio de uma estrutura por fora, mas usa o controle de mercados das corporações norte-americanas”, diz o professor.

A opinião é compartilhada por Kjeld Jakobsen. Para ele, as falhas são uma herança da ditadura civil-militar (1964- 1984), cuja estratégia se baseava nas ações do Serviço Nacional de Informação (SNI) e em sua lógica de combate ao “inimigo interno”. O episódio é uma prova, para o especialista, da necessidade de se investir em um serviço de contra espionagem eficiente e na obtenção de servidores de internet nacionais.

Os Estados Unidos se defendem das acusações alegando questões de segurança e combate ao terrorismo. As alegações não convenceram o governo brasileiro, que tem exigido explicações e estuda aumentar a segurança dos dados no país.

Uma das apostas, agora, é o projeto do Marco Civil da Internet, cujo texto estava emperrado na Câmara dos Deputados desde o final do ano passado. O projeto conterá uma disposição que obriga as empresas de internet instaladas no país, sob as leis brasileiras e com faturamento local, a ter as bases de dados de usuários brasileiros instalada no país em data centers próprios ou de terceiros

*é jornalista

Curso do Sindmetal Jaguariúna (SP) e CES qualifica dirigentes para a luta sindical   

O debate das ideias é tão fundamental para a luta dos trabalhadores quanto os embates nas portas de fábrica. Com o objetivo de qualificar sua atuação na representação dos trabalhadores, líderes de entidades sindicais do estado participaram, nos dias 13 e 14, do Curso de Formação Sindical, realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna e promovido pela Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) em parceria com o Centro Nacional dos Estudos Sindicais e do Trabalho (CES).
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O curso abordou temas como a origem e o papel dos sindicatos, a história do movimento sindical brasileiro, concepções sindicais, transformações no mundo do trabalho e fez uma análise da conjuntura política nacional e internacional, enfatizando a importância do envolvimento dos trabalhadores e dos líderes sindicais nas lutas sociais e políticas.

Participaram, além dos diretores do SindMetal, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaguariúna, Adriana Ferreira Andrade, diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba, Birigui e Região e militantes sindicais de oposição da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) nos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Campinas.
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O curso foi ministrado pelo professor Augusto Petta, sociólogo e coordenador técnico do CES, e pela professora Celina Alves Arêas, que é secretária de formação da CTB. A secretária de Formação da Fitmetal, Eremi de Fátima da Silva Melo, e o secretário de Formação do SindMetal, Valdir Pereira Silva, coordenaram as atividades e deram o apoio técnico ao curso.
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Durante os dois dias de atividades, os alunos tiveram um grande envolvimento com a proposta do curso e, ao final, reconheceram que adquiriram uma visão renovada da luta sindical. Para o diretor do SindMetal Valdir Pereira Silva, é fundamental que o sindicalista esteja sempre se aprimorando e buscando novos conhecimentos. “Só a experiência do dia a dia não é suficiente, pois o mundo do trabalho é muito dinâmico e, para estar à altura de representar bem os trabalhadores, precisamos de uma formação intelectual constante. Pessoas bem informadas ficam menos dependentes das outras, sem contar que a troca de experiências e a integração com os companheiros de outras cidades ajudam a enriquecer nossas experiências”, afirma.
 
Fonte: Sindimetal Jaguariúna

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Manutenção de veto à extinção de multa sobre o FGTS é vitória do trabalhador   

O Congresso Nacional manteve, nesta terça-feira (17), o veto da presidenta Dilma Rousseff, sobre o Projeto de Lei Complementar (PLC) 200/2012, que extinguia a incidência da multa de 10% sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) nos casos de demissões imotivadas. A sessão, que apreciou inúmeros vetos presidenciais, terminou às 22h30 e o veto envolvendo o PLC 200 foi mantido por 455 deputados e 71 senadores.

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 O PLC 200/12 foi aprovado no dia em 3 de julho passado. O veto de Dilma foi publicado no Diário Oficial da União em 25 do mesmo mês. A manutenção do veto, segundo o próprio governo, garante arrecadação de quase R$ 3,5 bilhões anuais. O governo federal pretende destinar esses recursos para o Programa Minha Casa Minha Vida. Somente em 2014 a proposta governamental é de construir mais de 2 milhões de moradias populares.

O acréscimo de multa de 10% sobre o FGTS existe desde 2001. Assim, os empresários passaram a pagar 50% de multa ao demitir um empregado sem justa causa. Mantidos os 40% para o trabalhador, e acrescido os 10% extras são destinados ao fundo.

A direção da CTB empenhou-se ativamente pela manutenção do veto presidencial por acreditar que o adicional de 10% nas indenizações inibe a rotatividade de mão de obra. Além disso, com a manutenção da multa rescisória são garantidos investimentos em programas sociais e em ações estratégicas de infraestruturas que beneficiam os próprios correntistas do FGTS.

Em documento recente, as centrais sindicais afirmam que “os recursos do FGTS vêm cumprindo, além das finalidades específicas de proteção ao trabalhador, a função social e econômica maior de apoiar e financiar políticas púbicas fundamentais, como as de habitação e saneamento, além de hoje contribuir com os investimentos em infraestrutura. Os impactos macroeconômicos sobre o emprego, a produção, o crescimento e a distribuição de renda devem ser considerados, em especial no atual contexto em que os empresários e as atividades produtivas já têm sido objeto de amplas políticas de  desoneração tributária”.

Portal CTB

terça-feira, 17 de setembro de 2013

"CAMPANHA" SALARIAL 2013

Que tipo de "campanha" é essa Companheiros?

Este ano a GM vendeu mais, lucrou mais, e por incrível que pareça, ela aproveita para reduzir custos em cima dos trabalhadores, tornando ainda pior as condições de trabalho.

Diminuíram o café, tiraram o leite, tiraram o palito de dente, estão demitindo companheiros, querem reestruturar cargos e salários, ou seja, querem nova grade salarial, ameaçam com isso os trabalhadores mais antigos, com isso, pioram as condições de vidas de todos os trabalhadores com salários baixos. Tem aumentado a pressão em quase todos os setores para o aumento da produção, desrespeitam a condição humana dos trabalhadores com humilhação e perseguições. Os trabalhadores com restrições médicas continuam sendo alvo da empresa, não conseguem por incompetência, encontrar uma alternativa mais humana para tratar desses companheiros e companheiras que encontram-se com dificuldades em sua saúde profissional que é de responsabilidade somente da empresa.

Só os trabalhadores tem o poder e condições de pôr um basta nessa situação, mas é preciso união, é preciso mais consciência organizativa, é preciso dar apoio aos que realmente tem condições de defender a causa dos trabalhadores no chão de fábrica, por fim é preciso ter atitude e coragem, pois, ninguém tem emprego garantido com o sindicato nas mãos desse pessoal, que hoje não detém o respeito da categoria.

ESTÁ ACONTECENDO ALGUMA COISA ESTRANHA NESSE DISSÍDIO.

Para nós da CTB, estamos quase certos que algum acordo espúrio pode estar ocorrendo. Achamos que almejam não avançarem em nada no que diz respeito as cláusulas econômicas, com isso forçariam um movimento dos trabalhadores e, levariam o debate para a justiça do trabalho, e a empresa tentará forçar uma negociação para baixo, dando o mínimo possível junto ao tribunal. Corre-se o risco de nosso aumento ser menor e corre-se o risco de não termos nem o abono salarial. Não temos certeza desse movimento, mas o contexto da conduta desse pessoal tem mostrado essa possibilidade. É por isso que rompemos com esse pessoal, pois essa sempre foi a conduta irresponsável sem compromisso com os trabalhadores, fazem o que a empresa pede.

As montadoras bateram em Agosto novo recorde histórico de vendas. A economia do Brasil dá sinais importantes de recuperação, a poupança também bateu recordes de depósitos, reflexo do aumento do poder aquisitivo do povo brasileiro.
Não há nenhum motivo para que haja dificuldades em realizarmos um ótimo dissídio coletivo, o momento é oportuno para todos. Não podemos admitir que só os patrões se saiam bem com o forte mercado automobilístico, os trabalhadores é quem produz a riqueza, e são os trabalhadores quem tem o direito a melhorar suas condições de vida e de suas famílias. Mas, a ganância dos patrões é tanta que fazem de tudo para que o resultado das negociações sejam o mínimo do mínimo, e usam esses "dirigentes sindicais" de araque, sem compromisso com a classe, para fazerem o jogo dos interesses da empresa, e querem a todo custo impedir a categoria de terem acesso a outras opiniões.

DESESPERADOS, RECORREM A VIOLÊNCIA E AO BANDITISMO SINDICAL.

Foi o que aconteceu, contrataram um monte de bate-pau, para tomar os jornais e boletins de quem estavam distribuindo no portão 4 seus pontos de vistas.
Querem intimidar os companheiros que levantaram a bandeira da oposição, com um único propósito: Ajudar a empresa em detrimentos dos trabalhadores. Nós levamos nosso ponto de vista de forma democrática e na paz, somos uma corrente de opinião classista, nossa luta é política e somos contra a violência física. Essa conduta deve ser reprovada por todos, esse método truculento foi usado pela ditadura militar contra o povo brasileiro.

TODOS DEVEM DAR UM BASTA NESSA TURMA DA FARÇA SINDICAL, VAMOS NOS PREPARAR CONTRA AS MANOBRAS

TODOS, DE AGORA EM DIANTE DEVER FALAR A MESMA LINGUA, UNIÃO EM DEFESA DOS NOSSO DIREITOS.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Metalúrgicos de Carlos Barbosa conquistam o maior dissídio do RS 
metal carlos barbosaUma grande campanha salarial, graças ao empenho do Sindicato dos Metalúrgicos e da mobilização dos trabalhadores, foi conquistado o maior reajuste salarial do Estado e um dos maiores do país para a classe em Carlos Barbosa. O reajuste salarial foi de 9%, sobre a inflação de 6,38% com 2,62% de ganho real, um percentual de 0,08% a mais que foi conquistado em Caxias do Sul, que também teve um grande dissídio. A Campanha Salarial de 2013 causou grande mobilização da categoria, principalmente nas fábricas, o que foi catalisador para que fosse obtido um aumento de acordo com o esperado pela classe.
Na assembleia geral, realizada na sexta-feira, 06 de setembro, na sede da entidade, mais de 80 pessoas estiveram presentes, e aprovaram por unanimidade as propostas apresentadas pelo sindicato econômico para a data base de 11 de agosto. Após quatro rodadas de negociação com o Simecs, de Caxias do Sul, cuja última ocorreu no dia 03 de setembro, o sindicato endureceu com os patrões, que não queriam dar nem mesmo o reajuste obtido em Caxias do Sul. “Inclusive ameaçaram que não fariam mais reuniões e que iriam para a justiça, coisa que nunca tínhamos visto até hoje, os patrões ameaçarem de ir pra justiça”, relatou o presidente Todson Marcelo Andrade.

Foi aprovado pelos trabalhadores além do reajuste salarial de 9%, a ampliação de 36 para 54 meses de creche, os pisos aumentaram de R$ 761,20 para R$ 837,40 para empresas até 50 funcionários, e de R$ 792,00 para R$ 900 para empresas com mais de 50 funcionários, um crescimento percentual também maior que o obtido em Caxias do Sul. No transporte os trabalhadores passarão a pagar 4,5%, e já no ano que vem baixa para 4%.

Conforme o economista David Fialkow, as empresas de Carlos Barbosa registram um crescimento maior do que vemos em países como a China. A Tramontina, por exemplo, de 2005 para cá, cresceu economicamente 84%. “Quem tem essa pujança tem que valorizar o trabalhador, pois quanto mais se fortalece o trabalhador, mais se fortalece a economia. Esse é o caminho, e não a especulação financeira”, avalia Fialkow.

O advogado Pedro Maurício Pita Machado parabenizou a categoria pela conquista, lembrando que o dissídio foi vitorioso pelo avanço da consciência dos trabalhadores, que se mobilizaram. “Vocês podem ir para casa com a consciência de um movimento importante marcado na história de Carlos Barbosa”, disse. Presente à assembleia, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul, Leandro Velho, afirmou que tem uma grande satisfação de participar do desmembramento de Carlos Barbosa e visualizar hoje a grande campanha salarial no município. “Se não for pelos trabalhadores, nenhuma empresa e nem o município seria destaque econômico. Os maiores responsáveis pelo crescimento de Carlos Barbosa são os metalúrgicos. E aqui vocês todos estão de parabéns, entidade e classe unidos conseguiram o maior aumento real do país”, avaliou.

Vanderlei Werner, vice-presidente do Sindicato barbosense, agradeceu a presença maciça dos trabalhadores, dizendo que as assembleias tem sido cada vez mais numerosas. “Os avanços só são obtidos quando os companheiros estão unidos. Vamos continuar debatendo, participando, para alcançar mais conquistas”, afirmou.

O presidente do Sindicato, Todson, afirmou que a conquista de um dos maiores índices do país e o maior do Rio Grande do Sul foi graças a unidade entre classe e sindicato. Após quase dois meses de mobilização e debate, a campanha salarial foi pautada pelos trabalhadores e também pela comunidade de Carlos Barbosa.

Com o lema “Com metalúrgico valoriza, a cidade ganha. Todos ganham”, foi ressaltado que, sendo os metalúrgicos a maior classe trabalhadora do município, sua valorização traz crescimento para toda a cidade. Conforme o Dieese, o reajuste de 9% representa um ganho real de 2,46% e injetará anualmente R$ 13 milhões no município. A força de trabalho do setor é de 5.057 trabalhadores, considerando a indústria metalúrgica, mecânica, elétrica e comunicação e materail de transporte, representando 44% da mão de obra do município.

Esses dados provam como a valorização da classe metalúrgica faz bem para Carlos Barbosa, correspondendo a um incremento de 4,7% na massa salarial do município. “Sabemos que mesmo conquistando um grande acordo, podemos ir muito mais além. Outras lutas virão e certamente unidos, convictos de que merecemos a valorização que esteja a altura dos produtos de qualidade que fabricamos”, diz Todson.

Fonte: CTB-RS

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SP e SC disputam nova fábrica da Mercedes

São Paulo ou Santa Catarina. Esses são os dois Estados que sobraram na disputa pela nova fábrica da Mercedes-Benz no Brasil, cujo início da produção está previsto para 2015. A Folha apurou que os primeiros modelos nacionais serão o utilitário esportivo GLA e a próxima geração do sedã médio Classe C.

Os executivos da empresa alemã evitam mencionar valores. "A fabricação começará com uma capacidade produtiva de cerca de 30 mil unidades", disse Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil.

O anúncio do local da fábrica deverá acontecer no início de outubro, pois a Mercedes não quer ficar atrás de sua maior rival. A BMW, principal concorrente no segmento de carros de passeio, começará em novembro a construção da fábrica de Araquari (SC) e pretende apresentar o primeiro carro nacional no Salão de São Paulo 2014.

Mas a Mercedes terá um outro trunfo na briga pelo topo de seu segmento: o sedã CLA será feito em Aguascalientes, na planta da Nissan. As empresas fecharam um acordo global em 2011, que prevê o desenvolvimento conjunto de novos produtos. Com isso, o carro poderá chegar ao país com redução de tributos.

Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ato em São Paulo presta solidariedade à Síria e defende pela paz mundial   

“A Síria é um divisor de águas no mundo, porque o imperialismo visa dominar todos os países e extrair deles as suas riquezas”, afirma o presidente da Fearab (Federação de Entidades Árabes Brasileiras do Estado de São Paulo), um dos coordenadores do Ato Público em Solidariedade ao Povo e à Soberania da Síria, ocorrido hoje (6), na Praça Ramos de Azevedo, centro da capital paulista. Ele questiona com veemência “que exemplo os Estados Unidos dão para o mundo com essa política autofágica que corrói a humanidade e destrói o planeta?”.

ato apoio siria
ato apoio siria2
 
Na escadaria do Teatro Municipal de São Paulo se agitaram as bandeiras sírias e os cartazes de “não à guerra”. A iminência do ataque norte-americano e a arrogância de Obama – que já afirmou não depender da decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) para intervir na Síria – só fazem crescer o descontentamento da opinião pública.
Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB, afirmou que o ataque é uma interferência brutal de um país que não respeita a soberania de um povo.
"Para justificar o desrespeito ao direito do povo sírio à autodeterminação e levar à frente um novo ato de barbárie, Washington recorre à mentira descarada acusando sem provas o governo daquele país árabe de usar armas químicas", apontou o dirigente da CTB, Adilson Araújo por meio de uma nota de apoio àquele país.
 
"De olho" no Brasil
 
Para Felício Elias, os “EUA estão de olho no Brasil, na Amazônia, no petróleo, na água, entre outras riquezas brasileiras”. Assad Frangieh, editor do site Orientemidia.org reafirma que a “manifestação é contra a guerra imperialista promovida pelos EUA contra a Síria” e para “reforçar a posição do Brasil em favor da soberania nacional e contra toda ingerência em questões internas dos países”.
 
O ato chamou a atenção dos transeuntes que curiosos paravam para olhar e entender do que se tratava. Muitos transmitiam mensagens de apoio à paz. Ricardo Alemão Abreu, secretário de Relações Internacionais do PCdoB, enfatiza que “o povo sírio representa a humanidade neste momento.” Ele acentua que “a luta pela paz é a luta dos trabalhadores”. Por isso, defende Alemão, “todos devemos repudiar a agressão imperialista ajudando a ação de mercenários e terroristas ao povo sírio, o mundo quer paz”, finaliza.
 
ato apoio siria3
 
Felício Elias conta que esses grupos de “mercenários estupram as mulheres e cometem as maiores atrocidades contra o povo e matam sem o menor pudor”. Elias disse que soube de “mercenários enfiaram um crucifixo na vagina de uma mulher síria, por ela ser cristã”.
Socorro Gomes, do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz e do Conselho Mundial da Paz, ataca a atitude dos EUA como “violadora da Carta da ONU, pela qual um país só pode guerrear para defender seu território”, logo revela Socorro, “a Síria não atacou os EUA, então por que essa ameaça de guerra?”, pergunta. “O Estado bandido dos EUA ameaça toda a humanidade e o planeta com sua prepotência”, alega Socorro.
 
Segundo ela, são os EUA que “violam todos os direitos internacionais espionando, bisbilhotando e produzindo guerra” e tudo isso acontece devido “à decadência dessa potência beligerante” que com suas “atitudes criminosas, ameaça à humanidade”, tenta “dominar o Oriente Médio e desrespeita a ONU (Organização das Nações Unidas” que mantém inspetores na Síria para averiguar a utilização de armas químicas e saber quem realmente usou”.
 
Pela Paz
 
Jonathan de Jesus Silva, diretor da UEE-SP (União Estadual dos Estudantes de São Paulo) afirma que os estudantes estão “preocupados com o absurdo dos Estados Unidos ameaçarem a soberania de um país como a Síria” e sinaliza que os jovens “querem a predominância da paz e da solidariedade entre os povos”. Por isso, a “UEE-SP condena com veemência os crimes estadunidenses contra os povos”.
O presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Bira (Ubiraci Dantas de Oliveira) acredita que “a guerra não vai acontecer, porque o mundo inteiro já sabe das mentiras dos EUA”. Ele define o presidente estadunidense Barack Obama como “carniceiro, que repete as atrocidades de Bush pai e Bush filho”, mas acentua “o mundo inteiro não confia mais nos Estados Unidos”.
 
“A crise na Síria se resolve ente os sírios e sem a ingerência externa dos Estados Unidos, Turquia, Arábia Saudita, Qatar, Israel e seus aliados que de longe esqueceram os valores de suas democracias e de mundo livre ressuscitando seus históricos de colonialismo e imperialismo otomano e ocidental’, afirma texto do Comitê de Solidariedade ao Povo da Síria, no Brasil.

 
Marcos Ruy - Portal CTB

domingo, 8 de setembro de 2013

Para atender o básico, mínimo no Brasil deveria ser de R$ 2.685,47, diz Dieese
 
 

O número equivale a 3,96 vezes a cifra em vigor hoje e corresponde ao valor necessário para atender as despesas dos trabalhadores e de suas famílias com vestuário, higiene, transporte, lazer, previdência, alimentação, moradia e educação.

 O valor é calculado mensalmente pelo Dieese com base no custo da cesta básica pesquisado em 18 capitais do país. Em agosto, 13 locais tiveram redução no conjunto de produtos considerado na conta.

Mesmo com a queda, os brasileiros que recebem um salário mínimo ainda precisavam de uma jornada de pouco mais de dez dias (92 horas e 31 minutos) de trabalho para conseguir comprar uma cesta básica, considerando o preço média das capitais pesquisadas.

O gasto para os produtos da cesta representava em agosto um comprometimento de 45,13% da renda do trabalhador que ganha o mínimo, já descontado o valor referente à previdência.

Os cálculos acima também são inferiores aos registrados em julho, em linha com o preço da cesta básica.

CIDADES

A cidade de São Paulo, onde os produtos pesquisados pelo Dieese ficaram 2,8% mais baratos em agosto, ainda apresenta o valor mais alto para a cesta: R$ 319,66.

Os trabalhadores de Aracaju são, na outra ponta, os que têm o menor desembolso com os produtos de primeira necessidade: R$ 233,19. Trata-se de valor 2,58% menor do que o registrado em julho.

Setores cesta básica, em R$ Variação mensal, em % Variação no ano, em %
Porto Alegre 311,5 1,83 5,82
Brasília 286,49 0,72 3,82
Curitiba 281,31 0,59 3,69
Campo Grande 265,81 0,35 9,41
Florianópolis 284,33 0,11 -1,97
Vitória 310,03 -0,23 6,58
Rio de Janeiro 298,42 -0,76 5,89
Salvador 257,54 -0,84 13,39
Belém 296,11 -0,99 9,03
Belo Horizonte 290,54 -1 -0,12
Natal 267,49 -1,52 11,62
Manaus 305,78 -1,53 5,34
São Paulo 319,66 -2,38 4,84
Aracaju 233,19 -2,58 14,28
João Pessoa 266,2 -3,39 11,92
Recife 270,37 -3,43 8,60
Fortaleza 264,38 -3,96 4,59
Goiânia 258,45 -4,04 -1,79

Fonte: Dieese

Das cinco capitais onde não houve redução em agosto, Porto Alegre teve o maior aumento no mês, de 1,38%, para R$ 311,50, o segundo custo mais alto do país.

A redução na maioria das capitais se deu sobretudo graças aos preços menores do tomate, feijão e manteiga.

No período acumulado até agosto, contudo, apenas Goiânia (-1,79%), Belo Horizonte (-0,12%) e Florianópolis (-1,97%) registraram queda no preço da cesta básica. Em São Paulo, a alta no período é de 4,84%.

Fonte: Folha.com
Terceirização só interessa aos patrões  


Patrão defender a terceirização do trabalho e a flexibilização das leis trabalhistas não espanta ninguém. É o capital na luta para submeter o trabalho aos seus ditames. Agora, quando um ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) vem a campo com tanta ênfase em defesa do Projeto de Lei 4330/2004, que escancara as possibilidades de terceirização, passando por cima até da Constituição Federal sobre os direitos da classe trabalhadora é de assustar.

Contrariando a ampla maioria de seus colegas no TST, que divulgou documento em repúdio ao PL 4330 recentemente, o ministro Guilherme Augusto Caputto Bastos fez palestra ontem (5), na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no Largo São Francisco, centro da capital paulista e com uma arrogância de fazer inveja ao ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal), atacou seus colegas e conclamou seus pares a fazer lobby a favor do projeto, porque para ele o PL 4330 é a salvação do Brasil. Ele só não disse salvação para quem. Óbvio, esconde que a terceirização só interessa aos patrões.

A classe trabalhadora tem pagado o preço da precarização do trabalho no Brasil, onde o patronato burla frequentemente as leis para fugir de seus compromissos sociais. E, embora, com os governos Lula e Dilma, a situação tenha melhorado ainda falta muito para que os trabalhadores tenham uma vida com mais tranquilidade em relação à sua força de trabalho e à garantia do emprego.

O ministro Bastos e seus companheiros defenderam a necessidade de uma atuação mais contundente entre os juízes que deveriam defender os interesses dos trabalhadores atacarem as “pessoas do mal”, que são os sindicalistas, porque insistem em estar ao lado dos seus representados e lutam para preservar e ampliar os direitos da classe trabalhadora e, neste caso, para impedir a aprovação do PL da Terceirização, tão pernicioso para quem ganha o seu pão de cada dia com o próprio suor.
Os engravatados defensores da terceirização não têm a menor ideia de como é a vida dos trabalhadores que em geral moram longe do seu posto de trabalho e bem cedo começam o dia na dureza do transporte coletivo superlotado ou com longas caminhadas para chegar ao seu destino. Por isso, chamam de “interesses corporativos” a atuação das centrais sindicais junto aos trabalhadores para impedir mais essa tramoia da burguesia e apresentam seus argumentos baseados em fatos reais contra a terceirização.

O ministro Bastos teve a petulância de atacar inclusive a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) e em consonância com a ideologia neoliberal, que visa acabar com os direitos trabalhistas, conquistados a duras penas, defendeu a precarização das conquistas da classe trabalhadora em nome da manutenção do emprego.

A luta da classe trabalhadora é para manter o já conquistado e fazer a CLT avançar nas questões mais importantes para os trabalhadores. A terceirização faz justamente o contrário: estende a jornada, diminui o salário, retira direitos importantes para um bom desempenho no serviço, piora a saúde, aumenta a insegurança de manutenção de emprego e diminui a qualidade de vida do terceirizado.
As prestadoras contratadas por grandes empresas para executar determinados serviços, contrata funcionários para o tempo estabelecido em contrato, depois de vencer esse contrato, o trabalhador fica desempregado, muitas vezes, sem receber os seus direitos. Outras vezes, são transferidos de lugar indo trabalhar cada vez mais distante de suas casas. O que causa insegurança e eleva o nível de estresse.

Nessa guerra, os trabalhadores podem contar somente com a sua própria força, engajando-se com o movimento sindical para fortalecer a luta contra a campanha dos patrões para retirar os direitos trabalhistas históricos. À classe trabalhadora cabe manter-se atenta e unida contra essa forte investida do capital para submeter o trabalho aos seus ditames. Pelo que se viu na palestra do ministro Bastos, a burguesia vem sedenta para tentar virar o jogo e enfiar goela abaixo o PL 4330.


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 Marcos Aurélio Ruy é jornalista

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fitmetal debate com Sindimetal-Rio e CTB congresso da UISMetal
 
 Federação organizará importante encontro entre os líderes dos trabalhadores da mineração e metal-mecânica
  
A direção da Fitmetal realizou na sede da Sindimetal-Rio, nesta quarta-feira (4),
Reunião com o presidente nacional da CTB, recém eleito, Adilson Araújo. Eles debateram o próximo congresso da UISMetal, que acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 de outubro. A reunião teve também a presença do secretário de relações internacionais da CTB, João Batista Lemos, e o presidente da CTB-RJ, Ronaldo Leite.


Na reunião também foi debatida a atual conjuntura nacional e internacional. Batista Lemos falou da atual ofensiva imperialista dos EUA contra a Síria, a crise econômica mundial e a necessidade de um maior protagonismo dos trabalhadores em nível mundial. Batista destacou ainda a importância de se fazer a reforma política brasileira e a luta pela democratização da mídia para fazer o país avançar.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, destacou a recente luta para barrar o projeto de terceirização – que foi retirado de pauta no dia 3 – e sobre a agenda política dos trabalhadores, que segundo ele não avançou em Brasília.

Adilson não descarta a convocação de novos atos nacionais de paralisação para pressionar parlamentares e o governo federal para avançar nesta pauta, que agrega a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário, entre outros pontos.

A reunião abordou também a construção do congresso da UISmetal, que será no Rio de Janeiro. Diversos sindicatos de vários países já confirmaram a participação. Mesmo assim, o objetivo é ampliar ainda mais a presença de delegações dos cinco continentes, realizando um grande congresso de trabalhadores metalúrgicos, da mineração e metal-mecânica.

Fonte: FITMETAL