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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Doença grave e deficiência física e mental darão prioridade na restituição do IR


Os contribuintes portadores de doenças graves e os deficientes físicos e mentais também terão prioridade na restituição do Imposto de Renda a partir deste ano. Até o ano passado, apenas os maiores de 60 anos de idade tinham essa prioridade (desde que a declaração não apresentasse problemas).
A novidade está no programa da declaração deste ano. Ao abrir a declaração na ficha Identificação do Contribuinte, há uma janela com a pergunta: "Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental?".

A pergunta indica "um dos declarantes" para os casos em que a declaração é em conjunto. Costumam declarar em conjunto casais de aposentados, especialmente quando ambos têm mais de 65 anos (nesse caso, há uma parcela adicional isenta a partir do mês em que o contribuinte completou aquela idade; para a declaração deste ano, o valor é de R$ 1.637,11).

Pelas regras em vigor, apenas os rendimentos de aposentadoria, pensão ou reforma, incluindo a complementação recebida de entidade privada e a pensão alimentícia, são isentos caso o contribuinte seja portador de doenças.

Serão beneficiados na restituição os portadores de Aids, alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, contaminação por radiação, doença de Paget em estados avançados (osteíte deformante), doença de Parkinson, esclerose múltipla, espondiloartrose anquilosante, fibrose cística (mucoviscidose), hanseníase, nefropatia grave, hepatopatia grave, neoplasia maligna, tuberculose ativa e paralisia irreversível e incapacitante.

Em todos esses casos, todo o rendimento (qualquer que seja o valor) é isento do IR. Se o contribuinte tiver outras fontes de renda (como salário, aluguéis etc.), entretanto, elas serão tributadas normalmente.

Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil já tem 50 marcas de carros


Antes da abertura das importações, no início dos anos 90, o brasileiro que quisesse adquirir um automóvel quase certamente optaria por modelos de quatro marcas, mas não porque elas fossem as melhores do mercado e sim porque quase não havia outras opções, salvo algumas exceções como extinta Gurgel.
Desde então, o número de logotipos nos carros que rodam no País só aumenta a ponto de hoje termos nada menos que 50 marcas diferentes atuando por aqui. Sinal inequívoco da importância do nosso mercado, hoje o 4º do mundo em vendas. O que impressiona é que nem mesmos os entraves que governo criou para impedir o acesso livre de veículos importados têm tirado o apetite de fabricantes pelo mundo.

É verdade que as quatro marcas tradicionais ainda dominam as garagens brasileiras, mas essa participação tem caído com o tempo graças às investidas de novas empresas como a Renault, Hyundai, Toyota e Nissan, entre outras.

Com o advento do programa Inovar-Auto, que quase que obriga as marcas a se instalarem no País, o Brasil deve ser um dos poucos lugares no mundo em que existam tantas marcas diferentes com fábricas locais.

Atuação em nichos

Uma das razões para que as quatro marcas tradicionais mantenham sua predominância no mercado é o fato delas terem linhas mais completas e atuarem, sobretudo, no segmento popular, onde está concentrada a maior parte do consumidor.

Marcas fortes no mundo como Honda e Toyota têm portfólios muito restritos no Brasil, apesar de bem-sucedidos nesses nichos. Apenas recentemente alguns fabricantes têm ousado com modelos populares, como acaba de fazer a Hyundai com o HB20. A Renault tem se dado bem nessa faixa mais acessível, mas perde no “andar de cima”. As também francesas Peugeot e Citroën andam preferindo um público mais exigente e, com isso, perdido, espaço no mercado.

Já as chinesas, que foram a grande novidade dos últimos anos, ainda possuem uma participação pequena, mesmo com produtos acessíveis. Depois do Inovar-Auto, a situação ficou mais complicada e suas vendas declinaram. A receita é produzir no Brasil, no que Chery e JAC saíram na frente.

Outras marcas da China acabam focando apenas em nichos pequenos, como os de comerciais leves, onde Changan, Hafei, Jinbei, Shineray, Rely e Effa concentram suas forças.

Premium modesto

No outro lado do mercado estão as marcas de luxo, comumente chamadas de premium hoje em dia. É onde o mercado mais cresceu proporcionalmente. Apesar disso, os números são modestos se comparados a outros mercados. Ainda assim, nomes de peso como Rolls-Royce, Bentley, Aston Martin e Lexus entraram para valer no Brasil e mais outros estão a caminho como a Infiniti e a Acura, os braços de luxo de Nissan e Honda.

Últimos da fila
Apesar do número superlativo, há ainda nomes fortes que não chegaram ao Brasil ou ainda estão na promessa de voltar. A chinesa Geely, uma das maiores fabricantes independentes do país, somente agora marcou sua estreia, e outra gigante local, a BYD, ensaia sua vinda há alguns anos. Caso parecido da Mazda, marca japonesa que por ter no passado participação da Ford, acabou alijada do Brasil e agora ensaia seu retorno.

Ter 50 opções de compra de veículos é ótimo para qualquer mercado desde que isso signifique maior competição. Os preços dos carros no Brasil têm caído, mas num ritmo menor do que seria ideal, graças ao apetite por impostos do governo. Desse jeito, nem mesmo com 100 marcas o carro no Brasil ficará barato.

Fonte: Ig Carros

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fábrica da GM em São Caetano recebe obras de ampliação

Um local antes utilizado como depósito de peças da fábrica da General Motors de São Caetano do Sul (SP) abriga atualmente a linha de montagem dos modelos Cobalt, Cruze e Spin. Segundo reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, um grande canteiro de obras no meio da fábrica indica que a unidade do ABC paulista ainda passa por ampliações.
 
De acordo com a reportagem, São Caetano do Sul produz modelos que deveriam estar sendo montados na fábrica de São José dos Campos (SP), mas a falta de entendimento com o sindicato dos metalúrgicos tirou dali pelo menos R$ 1,5 bilhão para a produção do sedã Cobalt e da minivan Spin.
Assim, enquanto a reestruturação da unidade de São Caetano do Sul (SP) permitiu a montagem em três turnos de cerca de 25 mil unidades mensais distribuídas entre Cobalt, Spin, Montana, Classic e Cruze, o setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA) de São José dos Campos fabrica cerca de 3,2 mil unidades do Classic em um turno.
 
A linha recebeu 158 novos robôs para solda e quatro para pintura. Com as modificações, a unidade ganhou 16 mil metros quadrados de área construída, que totalizam agora 322 mil m². A montadora deve anunciar um novo plano de investimentos no segundo trimestre deste ano.
Fonte: Automotive Business via Blog do Dieese

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Brasil cria 28,9 mil empregos em janeiro, aponta Caged
A economia brasileira criou 28,9 mil novas vagas de emprego com carteira assinada em janeiro, o que corresponde a um crescimento de 0,07% em relação ao mês anterior, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No mês passado, foram 1,794 milhão de admissões, e 1,765 milhão de desligamentos.

Nos últimos 12 meses, foram abertas 1,163 milhão vagas de emprego, alta de 3,03%.

Entre os oito setores que participam do levantamento, seis tiveram variação positiva no primeiro mês do ano.

Destaque para a indústria de transformação, com 43,3 mil novos postos, construção civil, com 33,4 mil, e serviços, com 14,7 mil.

Por outro lado, no comércio foi registrado o fechamento de 67,4 mil postos de trabalho, e na agricultura, de 622 postos.

Já entre as regiões do país, no Sul o saldo apontou a criação de 48,8 mil vagas, e o Centro-Oeste, de 16,3 mil.

Na outra ponta, no Sudeste o fechamento de vagas chegou a 1,5 mil em janeiro; no Nordeste, a 29,2 mil; e no Norte, a 5,4 mil.

Fonte: Brasil Econômico
Complemento do Inovar-Auto sairá nos próximos dias

A publicação do complemento da regulamentação do regime automotivo acontecerá nos próximos dias. A informação foi revelada por Heloísa Guimarães, secretária executiva de desenvolvimento da produção do MDIC, Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, durante reunião na Abimaq, em São Paulo.

O setor automotivo aguarda ansiosamente a divulgação desta nova parte do Inovar-Auto, que pormenoriza requisitos técnicos que envolvem tanto aspectos produtivos quanto contábeis.

No início deste mês Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, declarou que reunião de representantes da associação com o titular do MDIC ocorreu no fim de janeiro, ocasião em que o segmento justificou a necessidade do complemento das regras o quanto antes: “Fomos cobrar a regulamentação técnica, que está pendente até agora. Precisamos destes requisitos para colocá-los em prática no sistema produtivo.”

A regulamentação do Decreto 7 819 será realizada por meio de portarias, e envolve além do MDIC os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Fazenda. Ela estabelece o modo como o regime automotivo será praticado e fiscalizado no chão-de-fábrica, bem como sua documentação.

Segundo a secretária cerca de 10% da regulamentação do Inovar-Auto ainda carece de publicação. “Faltam apenas questões muito técnicas de seu funcionamento.”

A secretária do MDIC esteve na Abimaq, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, como convidada em reunião de seu Conselho Automotivo. Ela reafirmou que o regime não contempla incentivos a compras de bens de capital, como as máquinas utilizadas pelas montadoras na produção de veículos e peças – e garantiu que esta alternativa não constará do complemento da regulamentação.

A Abimaq pleiteava junto ao governo federal que bens de capital produzidos no País fossem considerados insumos estratégicos, equiparando-os às autopeças – cuja aquisição pelas montadoras entra na fórmula matemática de compras locais para obtenção do desconto no IPI.

O decreto do Inovar-Auto considera apenas o desenvolvimento e aquisição de ferramental, especificamente de estampos segundo Henry Goffaux, coordenador do conselho automotivo Abimaq: “Prensas, robôs e equipamentos para armação de carroceria nacionais, por exemplo, não estão no regime e são máquinas com maior valor agregado que os ferramentais de estamparia”.

A secretária confirmou ainda que o MDIC trabalha hoje para idealizar programas de apoio às fabricantes locais de autopeças e de bens de capital: “O governo está olhando de forma sistêmica para a situação dos fornecedores. Possíveis soluções, entretanto, serão pensadas fora do Inovar-Auto”.

Ainda de acordo com Guimarães a fiscalização quanto ao volume de peças nacionais usado na produção de veículos caberá à Receita Federal, que para tal utilizará sistemas eletrônicos de emissão de notas fiscais e guias de importação. Segundo a secretária passarão por esta análise tanto montadoras quanto sistemistas e fornecedores do degrau imediatamente abaixo da cadeia.

Fonte: AutoData
CTB recebe a visita do novo superintendente do Trabalho de SP

visita superintendente trabalho
A CTB recebeu, na manhã desta segunda-feira (25), a visita do novo Superintendente Regional do Trabalho de São Paulo, Carlos Zimmermann.
O encontro fez parte de um calendário do superintendente, que planeja conhecer a metodologia de trabalho das lideranças, as demandas que esperam da superintendência, além do levantamento de proposições construtivas entre as partes nas discussões que virão a acontecer.

Recepcionado pelo presidente nacional Wagner Gomes, Pascoal Carneiro, secretário-geral, e o presidente estadual, Onofre Gonçalves, o superintendente frisou a importância de estreitar a relação com o movimento sindical para aprimorar as relações trabalhistas.
“Queremos estreitar cada vez mais essa relação entre o movimento sindical e a Superintendência em defesa dos trabalhadores, da legalidade, contra o trabalho escravo, a favor da educação”, afirmou o superintendente.

Durante o encontro, o superintendente revelou sua expectativa para a nova gestão que se iniciou no dia 20 de dezembro de 2012, quando foi nomeado pelo atual Ministro do Trabalho Brizola Neto.
“Vamos realizar um trabalho na superintendência para que o trabalhador permaneça como protagonista nesta discussão. Pretendemos aumentar nosso canal de comunicação com as entidades sindicais, seja patronal ou de trabalhadores, para tentar aperfeiçoar a questão da negociação coletiva e também multiplicar a fiscalização, para atender às demandas do nosso estado que congrega o maior numero de empregos, de empresas, entidades sindicais”, declarou.

Para Onofre Gonçalves, a iniciativa é positiva e propositiva, principalmente no sentido de tentar resolver os problemas no estado. “O fortalecimento desse diálogo é bom para o trabalhador e para a superintendência. Contudo, aqui no estado realmente a fiscalização é muito deficiente, devido à falta de auditores. Precisamos ajudar a reverter esse quadro”, afirmou Onofre.

Opinião compartilhada pelo presidente nacional da CTB, que avalia que a mudança passa pelo fortalecimento do Ministério do Trabalho. “A CTB, em parceria com as demais centrais, tem feito um trabalho fundamental de fortalecimento do Ministério do Trabalho que, consequentemente, resolverá os problemas nos Estados, que o novo superintendente irá encontrar. Faltam auditores para fiscalizar, técnicos, etc. Então, nesse primeiro momento, engrossar a fileiras de fortalecimento do MTE é a primeira medida que precisamos tomar, porque senão tiver pessoal para atender à demanda, a superintendência vai ter poucas condições de resolver os problemas regionais”, frisa Wagner Gomes.

Contribuição das centrais

Durante a reunião Zimmermann salientou a relevância da contribuição da Central. “A participação do movimento sindical é primordial para esse avanço que pretendemos. Participando dessas reuniões trazendo subsídios sobre o que acontece nas bases. Os sindicatos, que sabem o que acontece nas empresas, é que vão levar para as centrais suas reivindicações. E aí nós entramos em cena para atuar”, afirmou Zimmermann.

Pascoal Carneiro fez questão de afirmar ‘estarão sempre abertas’ para o debate de ideias e ações que sejam favoráveis a classe trabalhadora no Estado de São Paulo. “O movimento sindical tem esse papel: de contribuir para que as demandas dos trabalhadores sejam atendidas. No que depender da CTB, as portas sempre estarão abertas para o diálogo”, frisou o secretário-geral.
Zimmermann Neto, natural de Curitiba-PR, é advogado, especialista, mestre e doutor em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, e leciona direito do trabalho e processo do trabalho há 30 anos.

Cinthia Ribas - Portal CTB

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Para voltar a crescer, Kia estuda fábrica no Brasil


Uma das marcas que mais perdeu espaço no mercado após o aumento do IPI para veículos importados, a Kia está numa encruzilhada no Brasil. Ou parte para um projeto de fábrica no país ou voltará a ser apenas figurante no mercado, como ocorria há cerca de dez anos.

A marca sul-coreana é, de longe, a que tem mais vendas entre as associadas da Abeiva, com cerca de 29% de participação. Por essa razão, a Kia não deverá aderir ao programa Inovar-Auto do governo brasileiro como importadora. Nessa versão, a empresa obtém um teto de 4,8 mil unidades anuais para venda sem os 30 pontos percentuais extras.

O problema é que a Kia esgotaria essa cota em apenas dois meses. Além disso, para fazer parte do programa é preciso destinar 1,5% do faturamento bruto menos impostos para um fundo que o governo criou com fins educativos. Como sua receita é alta, a contribuição superaria o ganho com a isenção dos veículos.

Fábrica no Brasil
A saída para voltar a crescer é apenas uma, construir uma fábrica no Brasil. Com uma unidade em construção no País, a Kia poderia de imediato ficar isenta do acréscimo do IPI bastando para isso apresentar um projeto com pelo menos 100 mil unidades/ano. Esse volume permitiria a ela vender 25 mil carros importados sem pagar os 30 pontos percentuais extras, dependendo do acordo que faria no Inovar-Auto. Ou seja, metade do que importa hoje.

Como é uma marca de volume, a Kia facilmente poderia ter uma fábrica ainda maior. Prova disso é que sua coligada, a Hyundai, construiu uma fábrica no interior de São Paulo que já opera quase no limite, em torno de 180 mil veículos por ano, devido ao sucesso da família HB20.

Conforme apurou o iG, a Kia estuda atualmente essa fábrica exclusiva que, caso venha a ser confirmada, será um investimento 100% da empresa, sem compartilhamento com a Hyundai e nem mesmo a participação do grupo Gandini, que atualmente representa a marca sul-coreana no Brasil. No atual cenário, a decisão da fábrica não pode e não deve demorar a ser tomada.

Fonte: Ig Carros

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Com Inovar-Auto, importadoras preveem alta nas vendas

Graças à revisão do programa Inovar-Auto, do governo federal, as marcas importadoras de veículos já vislumbram um 2013 melhor que o ano passado, quando fecharam com cerca de 130 mil unidades vendidas. A meta é terminar este ano com pelo menos 150 mil veículos emplacados, ainda longe do recorde de 200 mil unidades obtido em 2011.

Das cerca de 30 marcas associadas à Abeiva, entidade que reúne os importadores, 70% já estão habilitadas no Inovar-Auto, que permite que elas vendam até 4,8 mil unidades por anos sem o acréscimo dos 30 pontos percentuais – ou a média das vendas nos últimos três anos.


Para a Kia, a maior das associadas, no entanto, o acordo não é vantajoso já que a marca sul-coreana vende cerca de 50 mil carros por ano e as contrapartidas não seriam suficientes para compensar o desconto no IPI. A marca estaria estudando um projeto de fábrica no País, única saída para manter-se competitiva.

 Fonte: Ig Carros

Limite de isenção do IR sobre participação nos lucros pode subir para R$ 10 mil


A Medida Provisória (MP) nº 597/2012, que instituiu a tabela progressiva para tributação das participações nos lucros dos empregados, trouxe como limite de isenção o valor de até R$ 6 mil, mas este valor pode chegar a até R$ 10 mil. A MP já recebeu 17 emendas de deputados e senadores.

Caso as emendas a essa MP sejam aprovadas pela comissão mista de deputados e senadores a ser criada para apreciação dessa matéria, elas seguem para aprovação na Câmara dos Deputados e posteriormente ao Senado Federal.
A MP trouxe uma tabela progressiva para tributação das participações nos lucros dos empregados. A nova tributação das participações nos lucros trouxe beneficio fiscal para os contribuintes, tendo em vista que seu valor de isenção é de até R$ 6.000,00 e, caso sejam aprovadas as novas emendas, pode chegar a R$ 10.000,00 e com tributação exclusiva na fonte.

Ou seja, a meu ver, essa medida traz dois benefícios no primeiro momento financeiro, pois poderá deixar de pagar imposto ou pagar menos, dependendo do valor recebido (vide tabela) no mês do recebimento dos lucros, e, posteriormente, na declaração de ajuste anual, a tributação será menor sobre os rendimentos tributáveis do que era até 2012, tendo em vista que as participações nos lucros não serão mais somadas aos demais rendimentos.

Fonte: Uol Economia

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Brasil se mantém como 4º maior mercado de veículos em 2012


O incentivo da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre veículos garantiu ao Brasil a manutenção do posto de quarto maior mercado mundial do setor no ano passado.
Segundo dados da consultoria Jato Dynamics, o país ficou atrás apenas de China (1º), EUA (2º) e Japão (3º) - os dois últimos tiveram um ano forte ainda no processo de recuperação da crise mundial de 2008.

O Brasil fechou ano com um crescimento de 6,1%, com 6,3 milhões de unidades comercializadas. Trata-se de mais um resultado recorde para o setor no país e suficiente para garantir distância para Alemanha e Índia, que tem os mercados mais próximos.
O Japão registrou o maior crescimento entre os maiores mercados. O avanço de 27,6% se deu em meio à retomada da produção nas fábricas afetadas pelo terremoto que afetou o país no ano anterior. Ao todo, foram vendidos 5,3 milhões de unidades.

Embora com o crescimento mais tímido (7,4%), a China se encerrou o ano com 16,36 milhões de unidades e se manteve na liderança, à frente dos EUA, onde as vendas subiram 13,4% e alcançaram 14,5 milhões.

A Europa foi a região mais afetada no ano passado. Alemanha, França e Itália enfrentaram redução do volume vendido, com quedas de até 20%.

Fonte: Folha de S. Paulo

Chinesa Geely Motors estreia no Brasil em agosto

O Grupo Gandini, importadora da marca sul-coreana Kia Motors, anunciou que a partir de agosto deste ano iniciará a importação e distribuição dos automóveis da chinesa Geely International Corporation. Para isso, o grupo criou a Geely Motors do Brasil.

Segundo a empresa, o contrato comercial entre a Geely International Corporation e a Gandini Participações havia sido assinado em julho de 2011.

No entanto, dois meses depois, em 15 de setembro, com a diferenciação de 30 pontos percentuais no IPI entre carros nacionais e importados, instituída por meio do Decreto 7.567, o projeto de importação de automóveis Geely teve de ser repensado. Segundo José Luiz Gandini, presidente do Grupo Gandini, o projeto Geely só voltou a ter viabilidade econômica com a linha de montagem de dois modelos da marca chinesa, com início previsto para o segundo semestre deste ano em Montevidéu, no Uruguai, e também com planos, por parte da direção chinesa, de ter uma unidade fabril no Brasil.

Diante do fato de o Grupo Gandini já ter, sob seu controle, a Kia Motors do Brasil e para que as operações da Geely Motors do Brasil tenham total independência administrativa e comercial, foi nomeado Ivan Fonseca e Silva para assumir a presidência, executivo que já esteve no comando da Ford Brasil, Aston Martin e Jaguar.

Antes do projeto Uruguai, os carros da Geely vindos diretamente da China estavam inviabilizados, sob o ponto de vista de preço final do consumidor."


Hatch LC 1.0 e sedã EC7
O primeiro Geely a ser comercializado no país será o sedã médio EC7, a partir de agosto próximo, quando a importadora espera ter nomeado cerca de vinte concessionárias, inicialmente nas regiões Sul e Sudeste. Em novembro, a Geely Motors do Brasil lança o hatch compacto LC 1.0. Ambos os modelos virão da nova linha de montagem da Geely International Corporation em Montevidéu, no Uruguai.

“Embora a linha de produtos Geely International Corporation seja mais ampla, vamos trazer inicialmente os modelos a serem produzidos no Uruguai”, enfatiza o presidente da Geely Motors do Brasil. “Antes do projeto Uruguai, os carros da Geely vindos diretamente da China estavam inviabilizados, sob o ponto de vista de preço final do consumidor, já que os modelos competem diretamente com outros importados e nacionais das mesmas categorias”, complementa.

O sedã EC7 virá nas versões com câmbio mecânico de cinco marchas e automático CVT, com motor 1.8 de alumínio, que gera 140 cavalos de potência. A Geely Motors do Brasil vai disponibilizar o EC7 com ar-condicionado, direção hidráulica, bancos revestidos em couro, entre outros itens de conforto de série.
Embora os preços ao consumidor ainda não estejam definidos, sedã deve custar R$ 55 mil e o hatch, ao redor de R$ 35 mil

O hatch compacto LC 1.0 traz sob o capô um motor de 68 cavalos. A Geely Motors do Brasil também o trará em sua versão mais completa, com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, airbags, ABS, entre outros itens de conforto e segurança.

Segundo o executivo, o planejamento comercial da Geely Motors do Brasil prevê para este ano vendas de 360 unidades por mês do sedã EC7 e 420 unidades por mês do hatch LC 1.0.

“Embora os preços ao consumidor ainda não estejam definidos, pretendemos lançar o sedã por cerca de R$ 55 mil e o hatch em torno de R$ 35 mil”, afirma Fonseca.

Números da Geely
O faturamento do grupo Geely, em 2012, foi da ordem de US$ 23 bilhões. Somente com a marca Geely, o grupo produziu em 2012 mais de 491 mil unidades, o que significou um aumento de vendas de 16% em relação ao ano anterior. Também em 2012, a Geely foi a montadora chinesa que mais exportou, com volumes superiores a 100 mil unidades.

O grupo automotivo Geely International Corporation começou a fabricar automóveis em 1997. A Geely é proprietária da Volvo Cars, da Suécia, e da Manganese Brown, fabricante de táxis na Inglaterra.

Fonte: Auto Esporte

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Quinzena indica vendas em fevereiro acima daquelas de 2012


Fevereiro deverá fechar com vendas acima de 250 mil unidades no mercado interno nacional de autoveículos, até com pequena folga. É esta a estimativa da rede de concessionários, de acordo com fonte ouvida pela Agência AutoData.
Caso confirmado, o resultado representará elevação de um dígito ante o mesmo mês de 2012, que fechou em 249,5 mil unidades vendidas.

Isso mesmo com este fevereiro contar com um dia a menos, já que 2012 foi ano bissexto. Na prática, serão 17 dias úteis de venda ante 18 há um ano.

Segundo a fonte, até a sexta-feira, 15, foram emplacados 114,5 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume que representa média diária de 14,3 mil unidades mesmo atravessando o carnaval – foram até agora apenas oito dias úteis, vez que da segunda, 11, à quarta, 13, inclusive, nenhum Detran operou.

No ano passado a primeira quinzena de fevereiro fechou em 145 mil unidades, mas naquela oportunidade o carnaval caiu apenas na segunda parte do mês.

Pelos critérios da Fenabrave, que divulga os dados oficiais da quinzena, o fechamento da primeira metade do mês ocorrerá apenas na quinta-feira, 21, considerando os totais até a quarta, 20 – quando se completam 11 dias úteis.

Assim, caso o ritmo se mantenha, a primeira quinzena de fevereiro de 2013 poderá até superar a de 2012, mesmo com o carnaval. Porém, é preciso observar que restarão apenas seis dias úteis após o fechamento oficial da Fenabrave para o encerramento do mês.

Em janeiro, o melhor resultado para o mês da história, a média diária total foi de 14,1 mil. Em fevereiro de 2012, 13,8 mil.

O melhor fevereiro da história foi o de 2011 – ano em que o carnaval caiu em março –, com 274,1 mil unidades vendidas. Desta forma o mês pode quebrar mais um recorde para o período, que seria o segundo em sequência em 2013, mas para isso a tarefa é dura: a média diária precisaria chegar à faixa pouco acima de 16 mil unidades, ou 17,7 mil apenas na segunda quinzena.

Fonte: Auto Data

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ONU aponta que congressista brasileiro é o 2º mais caro


O congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países, mostram dados de um estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a UIP (União Interparlamentar).
Cada um dos 594 parlamentares do Brasil --513 deputados e 81 senadores-- custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano.

Para permitir comparações, o estudo usa dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra --um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países.

O custo brasileiro supera o de 108 países e só é menor que o dos congressistas dos Estados Unidos, cujo valor é de US$ 9,6 milhões anuais.

Mas as verbas a que cada congressista tem direito equivalem a boa parte do total. No Brasil, por exemplo, salários, auxílios e recursos para o exercício do mandato de um deputado representam 22% do orçamento da Câmara.

Entre outros benefícios, deputados brasileiros recebem uma verba de R$ 78 mil para contratar até 25 assessores. Na França --que aparece em 17º lugar no ranking dos congressistas mais caros-- os deputados têm R$ 25 mil para pagar salários de no máximo cinco auxiliares.

Assessores da presidência da Câmara ponderam que a Constituição brasileira é recente, o que exige uma produção maior dos congressistas e faz com que eles se reúnam mais vezes --na Bélgica, por exemplo, os deputados só têm 13 sessões por ano no plenário. No Brasil, a Câmara tem três sessões deliberativas por semana.

No total, as despesas do Congresso para 2013 representam 0,46% de todos os gastos previstos pela União. O percentual é próximo à média mundial, de 0,49%.

Em outra comparação, que leva em conta a divisão do orçamento do Congresso por habitante, o Brasil é o 21º no ranking, com um custo de cerca de US$ 22 por brasileiro. O líder nesse quesito é Andorra, cujo parlamento custa US$ 219 por habitante.

O estudo foi publicado em 2012, com dados de 2011. O Brasil não consta no documento final.
Ao todo, a organização recebeu informações de 110 dos 190 países que têm congresso. Alguns Estados com parlamentos numerosos, como a Itália, não enviaram dados.

Fonte: Folha de S.Paulo
Brasil pode passar o Japão e ser a quarta maior economia

 

 

 

 

Relatório da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) projeta os avanços econômicos até 2050 e indica fortalecimento das economias emergentes e fortes mudanças na geografia econômica global.
 

A crise financeira global acelerou o processo de mudança do centro de gravidade econômica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a Índia possuem potencial para serem as três maiores economias do planeta até 2050. E o Brasil apresenta fortes indícios de que poderá ultrapassar o Japão e ocupar a quarta posição nesse ranking, no mesmo período.

Essa e outras previsões fazem parte do estudo World in 2050 - The BRICs and Beyond: Prospects, challenges and opportunities, elaborado pela PwC, que projeta os avanços econômicos e desafios dos países emergentes e as principais economias nos próximos 40 anos.

Segundo o estudo, a China poderá ultrapassar os EUA como a maior economia em 2017 (com base na paridade de poder de compra - PPC) ou em 2027 (com base nas taxas de câmbio de mercado). Prevê que a Índia se tornará um gigante econômico global, sendo a terceira economia do planeta em 2050. China, Índia, Brasil e outros países emergentes destacados no estudo ganharão importância por oferecer menores custos de produção e também pelo tamanho de seus crescentes mercados de consumo. “Num período em que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões se quiserem crescer”, afirma John Hawksworth, economista-chefe da PwC no Reino Unido e coautor do relatório.

A análise da PwC prevê a Rússia poderá superar a Alemanha bem antes de 2030, tornando-se a maior economia europeia; entretanto, nos rankings globais poderá ser ultrapassada pelo Brasil antes de 2050. Países como a Nigéria e o Vietnã são projetados para passar para o top 20 em 2050, em 13º lugar e 19º respectivamente. A Malásia, apesar do forte potencial de crescimento, permanecerá do lado de fora do top 20, principalmente devido à sua população relativamente pequena.

Os EUA manterão o primeiro lugar com o maior PIB per capita em 2050 com os grandes emergentes como China, Brasil, Indonésia e Índia ainda na parte inferior da tabela. No entanto, a diferença que separa estes dois grupos diminuirá significativamente. De acordo com a projeção, em 2050, o Reino Unido terá o quarto maior PIB per capita entre os países do G7, atrás dos EUA e, por uma diferença muito pequena, do Canadá e da França.

Em termos de crescimento do PIB, a crise econômica cobra seu preço. “No curto prazo, a crise financeira global teve mais impacto nos países dos G7 do que nos do E7 e isso provocou a revisão para baixo das estimativas de crescimento em longo prazo, especialmente das economias europeias e dos Estados Unidos que apostaram demais no financiamento público e privado para promover o crescimento”, analisa Hawksworth.

Assim como a China e da Índia, a projeção indica notável avanço do México e da Indonésia, que em 2050 devem estar entre as 10 maiores economias, ocupando os 7º e 8º lugares respectivamente. Fora do G20, Vietnã, Malásia e Nigéria têm grande potencial de crescimento em longo prazo e a Polônia deverá deixar para trás com facilidade as grandes economias da Europa Ocidental nas próximas duas décadas.

Fonte: Estado de Minas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Os bilionários e a fome no mundo

De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o mexicano Carlos Slim, dono de negócios no ramo de telecomunicações em 18 países, com uma fortuna avaliada em US$ 78,4 bilhões, é o maior bilionário do planeta. Depois dele, vem o cofundador da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, com fortuna de US$ 65,8 bilhões, seguido pelo espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil Inditex, dono da marca Zara, com US$ 58,6 bilhões. A soma dessas três maiores fortunas atinge US$ 202,8 bilhões.

Pelo lado dos brasileiros, os quatro maiores bilionários são: Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões. Em segundo lugar vem o banqueiro Joseph Safra, com patrimônio de US$ 12 bilhões. O terceiro e quarto lugares, respectivamente, ficam com Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões e, com o empresário Eike Batista, com fortuna avaliada em US$ 11,4 bilhões. A soma das fortunas desses quatro maiores bilionários brasileiros atinge a cifra de US$ 57,1 bilhões. Já a fortuna somada desses sete "imperadores do dinheiro” chega a US$ 259,9 bilhões.

De um lado, rios de dinheiro; do outro, um oceano de tristeza e miséria evidenciada pela fome e subnutrição que atinge, segundo dados da FAO (Fundo para a Agricultura e Alimentação), 1 bilhão de pessoas no mundo. Os que todos os dias tem estômagos vazios e bocas esfaimadas são 14% da população mundial, um entre seis habitantes.

Com US$ 44 bilhões (17% da fortuna dos 7 bilionários citados) resolveria o problema desse 1 bilhão de famintos espalhados pelo mundo. O drama da fome é tão intenso que dizima uma criança com menos de cinco anos de idade a cada minuto. Isso mesmo: uma criança menor de 5 anos morre a cada 60 segundos vítima da falta de alimentos em seus estômagos. Isso porque estamos num mundo em que a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) seria suficiente para alimentar mais de 10 bilhões de pessoas.

Somente o Brasil, terceiro maior produtor de alimentos do mundo, atrás apenas dos EUA e da China, verá sua safra de grãos aumentar em mais de 20% na próxima década. No entanto, essa ignomínia chamada fome vai derrubando corpos inocentes ao chão também em nosso pedaço de terra. A situação aqui não é muito diferente da mundial. Em meio às controvérsias em torno do real número de famintos (50 milhões para a FGV, 34 milhões para o IBGE e 14 milhões de pessoas para o governo federal) a fome oculta (caracterizada pela falta de vitaminas e minerais que afeta o crescimento físico e cognitivo, bem como todo o sistema imunológico) atinge 40% das crianças brasileiras. No mapa mundial da subnutrição, estamos na 27ª posição, com 9% da população.
Em pleno século XXI, num mundo em que a tecnologia desenvolve técnicas apuradíssimas para clonar tudo o que bem entender, a fome mata atualmente mais pessoas do que a AIDS, a malária e a tuberculose juntas. Numa época em que o dinheiro corre solto pelos cassinos e praças financeiras em busca de lucro e especulação, a Syngenta, multinacional suíça da área agrícola, investe todos os anos a importância de US$ 1 bilhão em pesquisas agrícolas, mas fecha as mãos para a ajuda internacional aos famintos.

Nunca é demasiado lembrar que habitamos um mundo em que o custo diário para alimentar uma criança com todas as vitaminas e os nutrientes necessários custa apenas 25 centavos de dólar. Contudo, em decorrência da desnutrição crônica, cerca de 500 milhões de crianças correm risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos. De acordo com a ONG (Salvem as Crianças), a morte de 2 milhões de crianças por ano poderia ser prevenida se a desnutrição fosse combatida.

Mas, poucas são as mãos levantadas em prol dos famintos do mundo. A preocupação dos "Imperadores do Mundo” é outra. Refresquemos a memória em relação a isso: em apenas uma semana os líderes das maiores potências do planeta "fizeram” surgir 2,2 trilhões de dólares (US$ 700 bilhões nos Estados Unidos e mais US$ 1,5 trilhão na Europa) para salvar instituições bancárias no auge da crise econômica que se abateu (e ainda vem se abatendo) sobre as mais importantes economias mundiais desde 2008.

Se a preocupação fosse salvar vidas de desnutridos, incluindo a vida de 900 mil crianças no mundo (30% delas residentes em Burundi, Congo, Eritréia, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim), esses mesmos "imperadores” tirariam dos bolsos a importância de US$ 25 milhões por ano, que é o custo estimado para salvaguardar com nutrientes esse contingente de crianças até 2015.

Marcus Eduardo de Oliveira
Economista, professor e especialista em Política Internacional pela Universidad de La Habana - Cuba.
 
Fonte: Adital

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Governo Brasileiro reforça cerco a produto importado


O cerco do governo aos produtos importados suspeitos de práticas desleais de competição, cada vez mais intenso no governo Dilma Rousseff, ganhará um reforço a partir do mês que vem.

Para agilizar a análise das reclamações crescentes da indústria nacional, a equipe do governo ganhará 90 investigadores de defesa comercial a partir de março. Eles se somarão aos 30 técnicos atuais.
O país já é líder na abertura de processos antidumping e foi apontado como um dos principais responsáveis pelo crescimento dos casos globais no último relatório da OMC (Organização Mundial do Comércio), de 2012.Antidumping é o nome da medida de proteção a setores produtivos afetados quando um item chega a um país por um preço inferior ao valor normal praticado em seu mercado de origem.

Um exemplo de investigação recente é o caso dos talhares chineses. O valor normal encontrado par o produto era de US$ 26,3 o quilo, mas, no Brasil, os chineses cobravam US$ 6,6. Após reclamação da indústria nacional, o talher estrangeiro paga tarifa de US$ 19,7 o quilo.

O aperto do governo não se restringe à chegada de servidores. Um novo marco regulatório de defesa comercial está praticamente pronto e deve ser publicado em breve.

A principal mudança é o encurtamento no prazo das etapas, para reduzir o período de investigação dos processos de 15 para dez meses.

Também passará a ser compulsória uma avaliação preliminar que, em caso positivo, permite que o setor afetado receba proteção provisória --com aplicação de sobrepreço-- antes mesmo do encerramento do processo.

Usada em poucos casos hoje, essa avaliação preliminar deverá ser feita em até quatro meses, ante os nove atuais.

 Urgência

"Uma medida de defesa, quando cabível, é urgente. A indústria está sendo prejudicada em razão de algo desleal e não convém que o prejuízo se agrave devido à demora", diz a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

O novo marco esclarece um outro benefício, o direito retroativo, que, segundo a secretária, nunca chegou a ser usado, embora seja previsto de maneira genérica.

Como o instrumento prevê cobertura para três meses antes da concessão do direito provisório, deixa apenas um mês de todo o processo sem benefício algum.

Embora enfatize que o principal objetivo do reforço é a redução dos prazos, Prazeres admite uma provável elevação de abertura de processos como resultado da maior agilidade no trâmite.

Com quadro maior de servidores, diz, será possível dedicar mais tempo a outras tarefas, como a fiscalização de irregularidades no cumprimento das medidas.

Outra justificativa para o reforço é a complexidade dos casos. Em um processo, por exemplo, havia 1.650 partes interessadas e em outro eram mais de 30 mil páginas.

Os processos abrangem produtos que vão do alho a armações de óculos, passando por matéria-prima para a produção nacional.

Em 2012, o Brasil abriu 63 processos, o maior número da história, reflexo dos 105 pedidos entregues em 2011. Os setores siderúrgico e químico lideraram.

Fonte: Folha de S. Paulo
Receita deve divulgar regras para declaração do IR 2013 na próxima semana
 
A Receita Federal espera divulgar no início da próxima semana, provavelmente na segunda-feira (18), a instrução normativa referente à entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013
Segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, não haverá grandes alterações nos procedimentos este ano. Para o contribuinte que pretende fazer simulações sobre os valores dos rendimentos tributáveis e as deduções, a Receita já disponibiliza uma ferramenta online.

Para os contribuintes que esperam receber a restituição nos primeiros lotes, é importante enviar as informações na abertura do prazo, que começa no dia 1º de março e vai até 30 de abril. Têm prioridade na restituição os contribuintes com mais de 60 anos, beneficiados com o Estatuto do Idoso.

As fontes pagadoras são obrigadas a enviar à Receita Federal o valor do imposto de renda retido na fonte, dos rendimentos pago ou creditados em 2012 para seus beneficiários até o dia 28 de fevereiro. As informações serão cruzadas com a declaração do imposto de renda das pessoas físicas. Também nesta data os empregados devem receber o documento com os rendimentos para que possam preencher a declaração. Segundo Joaquim Adir, caso o empregado não receba o documento, deve procurar o setor responsável na empresa em que trabalha.

Para saber se deve optar pela declaração simplificada ou pela completa, o contribuinte deve preencher o programa gerador da declaração, aconselha o supervisor nacional do Imposto de Renda. “Depois, o próprio programa informa a ele o valor do imposto se ele optar pelo desconto simplificado ou não [declaração completa]”, destacou.

Adir explicou também que o desconto simplificado substitui as deduções, como educação e saúde, por exemplo, e o contribuinte fica dispensado de apresentar os documentos que comprovem esses gastos. Um projeto da Receita Federal pretende eliminar a declaração nesses casos até o ano que vem.

Para quem resolver fazer a declaração completa, Joaquim Adir aconselha a separar todos os recibos médicos, despesas com educação e dados de todos os dependentes, inclusive, os do cônjuge.

No caso de dependentes com rendimentos, os valores precisam ser informados também na declaração. O supervisor lembra que, nesses casos, o contribuinte deve avaliar se não é melhor que o dependente declare em separado.

Perguntado sobre dicas para evitar a malha fina, Joaquim Adir disse, bem-humorado, que basta o contribuinte informar todos os dados corretamente na declaração. “O conselho é esse. Ele não deve esquecer de informar também os rendimentos dos dependentes, por exemplo, que é uma situação que acaba esquecendo. Devem constar [na declaração] todo tipo de rendimento, incluindo aluguéis. Todos os dados de ganhos, inclusive os eventuais”, destacou.

Outra forma de evitar a malha fina é regularizar a situação assim que a declaração tenha sido processada e liberada para consulta, por meio de acesso ao extrato da declaração do Imposto de Renda disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). É necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita, mediante a inclusão do número do recibo das duas últimas declarações, ou com o uso do certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Caso o contribuinte encontre algum erro, a regularização poderá ser feita, na maioria dos casos, por meio do próprio e-CAC, sem necessidade de o contribuinte se dirigir a uma unidade da Receita Federal.

Fonte: EBC
Montadoras querem internet em todos os carros até 2014

Especialistas em tecnologia apontam que o carro é a nova fronteira para tecnologias de acesso móvel à internet, que prometem revolucionar a forma como as pessoas dirigem seus veículos.

O primeiro sinal dessa revolução deve ser a proliferação de aplicativos no painel dos carros. Com apenas um toque, será possível encontra um lugar para estacionar, ou um restaurante para jantar.
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Segundo a consultoria Machina Research, em 2020 apenas as tecnologias para fazer a vida dos motoristas mais fácil será equivalente a 20% do valor de um veículo. Isso significa um mercado de US$ 600 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão).

"Até o fim de 2014, todos os veículos de algumas das grandes marcas irão oferecer algum tipo de conectividade", acredita Jack Bergquist da consultoria IHS.

"A Ford já declarou que está vendendo mais carros assim", disse Bergquist. "Mais de 50% dos consumidores estariam inclinados a ter um carro com internet."
Negócio lucrativo

Segundo a fabricante de processadores Intel, as tecnologias para os “carros conectados” estão logo atrás das tecnologias para tablets e smartphones entre as que mais se desenvolvem atualmente.

Aplicativos que mostram os postos de gasolina mais próximos e comparam os preços já estão no mercado.

Mas tudo isso ainda custa caro. Um aplicativo para encontrar estacionamento, por exemplo, precisa de sensores eletrônicos e imagens aéreas.

A Intel já anunciou investimentos de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 200 milhões) nos próximos cinco anos em empresas parceiras que possam oferecer soluções criativas para os carros conectados.

"Se você olhar para o custo de desenvolvimento de um novo modelo, algumas companhias já estão dedicando um terço de seu orçamento para o painel do veículo e para o sistema de tecnologia", disse.

Especialistas temem aumento de acidentes, mas também de invasão virtual dos sistemas inteligentes

Com tanta coisa para buscar, tocar e se distrair, os motoristas não estariam correndo mais riscos de acidente? Até que tenhamos nas ruas carros que dirigem sozinho, os especialistas acham que sim.

"Você pode se empolgar com a experiência e esquecer que está dirigindo. Melhor, mais rápido e mais barato é o que os consumidores querem, mas com segurança", diz John Ellis, especialista em tecnologia da Ford.

Segundo o National Safety Council dos Estados Unidos, um quarto dos acidentes do país ocorrem quando os motoristas usam celular enquanto estão dirigindo.

Mas os novos carros também devem estar mais preparados para situações de perigo. Em alguns veículos, sensores poderão acionar uma chamada de emergência em caso de acidente.
Hackers

Além de gerar o temor de mais acidentes, a evolução das tecnologias de conectividade à internet em veículos sugere a possibilidade de ataques virtuais contra os motoristas.

Dessa forma, o carro estaria vulnerável a hackers como os computadores. Um veículo poderia, por exemplo, ter a porta destravada e ser ligado, sem que ninguém o tocasse.

"Teoricamente, o ataque virtual é possível, mas as montadoras já estão cientes do risco e se preparando para isso", disse John Leech, da consultoria KPMG.

Os modelos da Ford, por exemplo, separam fisicamente os aplicativos de partes cruciais para o funcionamento do veículo.
Apple e Facebook

Não são apenas as montadoras quem estão de olho no mercado dos carros inteligentes.

"Eu suspeito que serão empresas como a Apple ou o Facebook que irão desafiar com sucesso as montadoras", diz Leech.

"A Apple já tem uma equipe muito significativa pensando como os produtos da Apple podem ser usados em um carro. Se eu estivesse apostando, seria lá que colocaria meu dinheiro", disse.

Parece ser apenas uma questão de tempo até que os carros inteligentes compitam lado a lado com celulares e tablets na indústria da tecnologia.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Brasil estuda criar programa de reciclagem de veículos

O governo brasileiro estuda a criação de um programa de reciclagem de veículos. A proposta é da Fenabrave (federação das concessionárias), que analisa os modelos usados em outros países em discussão na convenção anual da NADA (associação dos concessionários dos EUA), que acontece nesta semana em Orlando.

"Estamos conversando com o poder público para que criem regras e um sistema de reciclagem veicular. Somos o quarto maior mercado do mundo e não temos uma legislação e um programa que indique o que será feito com o carro velho", diz Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave.


Além dos benefícios ambientais, interessa à Fenabrave uma medida de incentivo à renovação da frota, pois isso levaria a uma alta nas vendas de carros novos.

"Aquece o mercado de novos e o de usados. Os ganhos são inúmeros, incluindo a redução da poluição, aumento da segurança no trânsito e a geração de renda com a contratação de pessoas e a compra de máquinas para o processo", defende Meneghetti.

Frota velha

A frota nacional de carros tem idade média de 12 anos. Ao contrário de alguns países, no Brasil, quanto mais antigo é o carro, mais benefícios governamentais ele têm, como a isenção de impostos como o IPVA.

Já a situação dos caminhões é ainda mais preocupante, segundo Alarico Assumpção, vice-presidente da Fenabrave e especialista no mercado de pesados. A idade média da frota é de 14 anos.

"Há caminhões com mais de 40 anos ainda ´trabalhando´. "São veículos em situação precária e perigosa", aponta Assumpção.

A criação de leis que regulamentaram a reciclagem na Argentina, por exemplo, permitiu a implantação de um programa do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) do país. A iniciativa reduziu o furto e o roubo de veículos na região da grande Bueno Aires em 70%.

No Europa, a legislação sobre o tema está mais avançada e há unidades para o tratamento dos carros fora de uso em países como a Espanha.

Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Carros elétricos entrarão nos dados de emplacamento

A partir de janeiro, a Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos, incluirá uma nova categoria nos resultados de licenciamento, a de veículos elétricos, que na denominação utilizada no Renavam/Denatran, inclui as versões elétrico/fonte externa (modelos plug-in, cujas baterias são abastecidas por meio de tomadas elétricas), elétrico/fonte interna e o híbrido, que combinam motores a combustão e motores elétricos.

Em janeiro deste ano a entidade já contabilizou a venda de 45 unidades desses veículos. Vale lembrar que o mercado nacional conta com três modelos que se encaixam nessa categoria, o Ford Fusion Hybrid, que chegou por aqui no início de 2011, o também híbrido Toyota Prius, cujas vendas começaram no mês passado (leia aqui), e o elétrico Nissan Leaf, vendido até agora somente para frotas de táxis da capital paulista.

A experiência de elétricos no Brasil ainda é tímida: segundo a Anfavea, no ano passado foram emplacados 117 veículos elétricos ou híbridos. Parte dessa frota é formada por modelos puramente elétricos, caso do Nissan Leaf, que tem dez unidades rodando na capital paulista em um projeto de táxis elétricos, mas este modelo ainda não está disponível para vendas ao público. A Toyota também integra o programa de táxis elétricos de São Paulo e entregou 20 unidades do modelo Prius à cidade.

Fonte: Automotive Business

Mercado automotivo pode chegar às 4 milhões de unidade em 2013, diz Anfavea


Os resultados do setor automotivo brasileiro apurados em janeiro reafirmaram o cenário positivo projetado pela Anfavea para 2013. Na quarta-feira, 6, em São Paulo, Cledorvino Belini, presidente da associação, afirmou que o início do ano aponta clima favorável e que as projeções de crescimento do PIB, aliadas a investimentos que estão sendo anunciados para o País, criam condições necessárias para que o setor alcance os volumes previstos no mercado interno – podendo, inclusive, superá-los levemente.

Belini afirmou acreditar que o primeiro trimestre será de bons resultados, e indicou que “o grande desafio da indústria automotiva brasileira em 2013 será o de superar as 4 milhões de unidades comercializadas” – a projeção oficial da Anfavea aponta de 3 milhões 930 mil a 3 milhões 970 mil veículos vendidos no total deste ano.

De acordo com os dados da Anfavea as vendas de veículos em janeiro foram as melhores para o mês, totalizando 311,5 mil unidades: 16,1% acima do volume de igual mês do ano passado, mas 13,3% de queda na comparação com dezembro de 2012, explicada pela tradicional movimentação sazonal do período.

Com 22 dias úteis, janeiro registrou média diária de 14 mil 157 unidades, também 16% de aumento ante janeiro do ano passado, vez que ambos tiveram o mesmo número de dias de vendas. Já na comparação com dezembro a média diária caiu 25%, reflexo natural de incentivos no último bimestre do ano como décimo-terceiro salário. “O importante é que janeiro teve um movimento de loja muito bom”, confirmou Belini.

Em janeiro os estoques somaram 298 mil veículos, suficientes para 29 dias de vendas. Deste total 238 mil unidades estavam nos pátios das concessionárias, equivalente a 23 dias, e 60 mil nas fabricantes, seis dias. Em dezembro o estoque total fechou em 24 dias.

As vendas anualizadas, de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, somam 3 milhões 845 mil unidades, 5% acima do volume do período imediatamente anterior.

Neste ano o feriado prolongado do carnaval acontecerá na primeira quinzena de fevereiro, o que não distorcerá a análise do desempenho de mercado nem para o mês nem para o acumulado, já que em 2012 o feriado aconteceu também em fevereiro, porém na segunda quinzena. Em 2011, o carnaval aconteceu em março.

Fonte: Auto Data

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Artistas e intelectuais do mundo lançam manifesto pró Correa


A Rede de Intelectuais, Artistas e Lutadores Sociais em Defesa da Humanidade divulga um manifesto em apoio à Revolução Cidadã e ao presidente do Equador, Rafael Correa, que concorre à reeleição no pleito que será realizado no próximo dia 17. O Equador vem passando por um processo de transformações sociais, políticas e econômicas com a chamada Revolução Cidadã, também apoiada pelo coletivo


Reuters/Guillermo Granja
Rafael CorreaRafael Correa durante comício no país
Veja a íntegra do manifesto:

Neste 17 de Fevereiro de 2013, teremos eleições para Presidência no Equador. Nós, lutadores pela paz, igualdade e emancipação dos povos, nos sentimos obrigados a expressar nosso apoio a Rafael Correa Delgado e à Revolução Cidadã, processo democrático que não somente materializa–se pela primeira vez história equatoriana um verdadeiro projeto de justiça social para maiorias historicamente marginadas, mas também tem sido uma força fundamental na concretização do projeto histórico da Pátria Grande, junto a Fidel, Hugo Chávez, Evo Morales, Cristina Kirchner, Lula, Dilma Rousseff, entre outros líderes latino-americanos.

O neoliberalismo e as oligarquias nacionais, que dominaram o longo e sofrido Século 20, nos quiseram fazer crer que não haveria mais história, e que a única ordem possível era a do mercado seu controle hegemónico por parte do império e seus grupos de poder. Não contavam com o despertar dos povos preteridos que começaram a se levantar com força de cada uma de suas expressões culturais concretas, para mostrar–lhes que a historia está precisamente na luta pela construção de um mundo mais democrático, justo, solidário no qual se reconheçam as diferencias com igualdade, e que agora são os povos quem a escreve.

Neruda dizia, em seu Canto a Bolívar: “Desperto a cada cem anos, quando o povo desperta”.

Vários são os perigos e desafios que tiveram que enfrentar os processos progressistas da América Latina, e o caso equatoriano não é uma exceção. Atacada permanentemente pelo poder financeiro e midiático de enormes meios corporativos de informação que coordenam suas ações ofensivas em nível hemisférico e inclusive seriamente ameaçada em 2010 na tentativa de golpe de estado, a Revolução Cidadã vem desmontando os mecanismos de dominação que sustentam o status quo e tem propiciado enormes transformações sociais, democráticas e integracionistas.

Por isso, todos que compartilhamos estes sonhos de emancipação, justiça e unidade, conscientes de que só a união dos esforços e a integração das mais variadas formas que a esquerda encontra para se expressar em cada situação concreta nos levará a tornar realidade o sonho de outro mundo possível, manifestamos nosso decidido apoio a Rafael Correa Delgado, indiscutível líder do Equador, e que no próximo dia 17 de fevereiro será eleito pelo seu povo para continuar e radicalizar a Revolução Cidadã.

Rede de Intelectuais, Artistas e Lutadores Sociais em Defesa da Humanidade

Da Redação do Vermelho

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Confirmado: janeiro foi o melhor mês da indústria automotiva
 

– Com estoque faturado e desconto integral, setor vende 296 mil unidades no primeiro mês do ano.

O grande estoque de carros nos pátios das montadoras e da rede de concessionárias no fechamento do ano garantiu o melhor janeiro da história para as vendas no setor automobilístico, com vendas de 296.816 carros e comerciais leves, conforme números do Renavam.

O ano de 2013 começou com mais de 300 mil unidades faturadas em 2012, isto é, com o desconto total do IPI, o que estimulou o consumidor a ir às compras. O crescimento em relação a janeiro do ano passado (que tinha sido o melhor da história com 252.692 unidades) foi de 17%.
A Fiat começa o ano anotando uma diferença de quase três pontos percentuais sobre a Volkswagen, segunda colocada: tem 23,7%, contra 20,5 da alemã. A GM ficou em terceiro lugar com 17,8% e a Ford em quarto, com 9,1%. Renault, Hyundai, Toyota, Honda, Nissan e Citroën completam a lista das dez marcas mais vendidas este ano.

Class.
Marca
Unidades
%
Fiat
70.621
23,79
VW
60.895
20,52
GM
53.031
17,87
Ford
27.204
9,17
Renault
17.228
5,8
Hyundai
14.544
4,9
Toyota
11.925
4,02
Honda
7.498
2,53
Nissan
7.454
2,51
10º
Citroën
6.104

2,06
   
Fonte: UOLcarros