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quarta-feira, 22 de maio de 2013

ASSEMBLÉIA MAQUIADA

Pensam que os trabalhadores são idiotas, já estava definido nas reuniões de negociação que terminada as rodadas referentes às metas, a GM iria discutir separadamente com São Caetano a pauta econômica.

Acreditem se quiser, não fizeram nenhuma reunião com a direção da GM após o termino das negociações conjunta com o sindicato de Sâo José.
...

É por isso que trouxeram a mesma proposta do ano passado, com o propósito de forjarem um movimento de “luta”, pois já está acertado entre os compadres GM e Diretores da Força Sindical, o limite financeiro que a GM pode ceder nesta negociação.
Eles precisam trazer para a assembleia, uma proposta para ser rejeitada, para depois enfiar goela abaixo a proposta já acertada com a empresa.

Eles não têm um mínimo de decência, pois em nenhum momento tiveram qualquer atitude em deixar os trabalhadores bem informados para preparar e organizar uma luta em defesa de uma PLR a altura das necessidades e da alta produtividade no chão de fábrica.

OPOSIÇÃO SINDICAL CTB

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Metalúrgicos da GM SJC aprovam antecipação de R$ 8.350

Sindicato também defendeu mobilização por investimentos sem ataques aos direitos

Os metalúrgicos da General Motors aprovaram em assembleia, nesta quarta-feira, dia 22, a proposta de R$ 8.350 como antecipação da PLR, a ser paga em maio.

O valor total da PLR 2013 repete o de 2012, acrescido de R$ 3.200, conforme acordo assinado em janeiro. Mas as definições relativas às metas e ao valor da antecipação foram negociadas nas últimas semanas, entre GM e Sindicato.

Em caso de a montadora atingir 100% das metas este ano, o volume de produção será de 370 mil carros, totalizando uma PLR de R$ 15.334. Para 120%, a meta é de 394 mil carros e a PLR de R$ 17.760.

“Embora os valores já estivessem previstos, conseguimos reduzir significativamente os índices de metas propostos pela GM e aumentar o valor da antecipação. Agora, nossa luta será por emprego e direitos”, disse o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

Fonte: Sindmetalsjc

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ESCLARECIMENTO DA OPOSIÇÃO CTB AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA GM.

QUEREMOS DEIXAR CLARO A TODOS TRABALHADORES(AS) QUE NÃO PARTICIPAREMOS DA REUNIÃO PLR E QUE NÃO ASSINAREMOS DOCUMENTO ALGUM, DEVIDO AO FINAL DA ALIANÇA POLITICA QUE TINHAMOS COM O SINDICATO E PELA NEGOCIAÇÃO DESASTROSA E MAL INTENCIONADA QUE FOI A NEGOCIAÇÃO SALARIAL DE 2012 ONDE O SINDICATO FEZ UMA SACANAGEM COM OS TRABALHADORES(AS).

QUEREMOS REAFIRMAR TAMBÉM QUE SEGUIREMOS NA LUTA EM DEFESA DOS TRABALHADORES(AS) COMO SEMPRE FIZEMOS, E COM NOSSA MORAL INTACTA.
 
A VITÓRIA AOS TRABALHADORES(AS) PERTENCE!

Metalúrgicos de Camaçari (BA) conquistam a maior PLR da Ford no Brasil
sindmetal camacariApós meses de negociação, os trabalhadores do Complexo Ford Camaçari podem comemorar. O Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, filiado à CTB, fechou a maior PLR da Ford no Brasil.

Em reunião realizada na sexta-feira (10), o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari fechou com a montadora o acordo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 13.769,00, valor este, que foi aprovado em assembléia, pelos trabalhadores do 1º, 2º e 3º turno. O valor teve um crescimento de 10.8% em relação ao ano de 2012.

"A primeira parcela de R$ 6.400,00, será depositada nesta sexta-feira (17) na conta dos metalúrgicos. O acordo vale por dois anos, e em 2014 o valor será reajustado pelo (INPC + aumento real)", afirma a direção.

Detalhe interessante é que a Ford queria estabelecer um volume inalcançável para o trabalhador, mas graças à insistência do Sindicato as negociações avançaram para um volume dentro do possível de se cumprir. Já o Absenteísmo será contado a partir de maio deste ano.

"Isso é muito positivo, o acordo é um dos melhores do país, superior inclusive ao fechado em montadoras em São Paulo, como a prórpia Ford.  Isso demonstra o quanto a base de Camaçari está conseguindo avançar e servir de exemplo para o movimento metalúrgico no Brasil”, diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato. 

Júlio também destaca a participação dos trabalhadores nessa importante conquista. “O acordo reflete o intenso processo de luta do movimento metalúrgico em Camaçari, marcado pelo envolvimento cada vez maior do trabalhador nessas discussões, tanto que as assembléias contaram com a presença em massa de todos os turnos.

É preciso lembrar também, que durante todo esse processo de negociação com a montadora, eles sempre tentaram empurrar goela abaixo,  um valor inferior de R$ 12.477,00, mas o Sindicato não  permitiu que isso acontecesse. 

Com os excelentes resultados de produção e venda de veículos, a unidade de Camaçari se consolidou como uma das mais lucrativas plantas da Ford em todo o mundo. Por isso, o fechamento de uma PLR justa sempre será a prioridade para o Sindicato. “Deixamos claro que o operário precisa ser valorizado, precisa ser reconhecido como fundamental e a mais importante engrenagem dentro do processo produtivo da fábrica, e uma forma de demonstrar isto, é através de uma PLR digna para os trabalhadores.
"Repartir o bolo com justiça. este resultado, demosntra nosso potencial e da nossa capacidade de luta”, reforça Júlio.

Importante destacar que apesar do fechamento do acordo de PLR, o Sindicato mantém firme outras lutas específicas que estão sendo travadas no Complexo Ford.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari

quarta-feira, 15 de maio de 2013

CTB prestigia homenagem do Congresso Nacional aos 70 anos da CLT
 
A CTB participou na manhã desta quarta-feira (15) da Sessão Solene organizada pelo Congresso Nacional em homenagem aos 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), atividade realizada no Plenário Ulysses Guimarães por iniciativa dos deputados federais Assis Melo (PCdoB-RS), Vicentinho (PT-SP) e Valtenir Pereira (PSB-MT).

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Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, definiu o ato como “uma iniciativa que valoriza a luta dos trabalhadores”. Ele parabenizou os três parlamentares que conduziram a sessão solene e fez um breve balanço histórico sobre o significado dessas sete décadas de criação da CLT.

“Neste dia, queremos celebrar a luta dos trabalhadores, que é algo mais importante do que a própria CLT. Sem esse histórico de lutas, que ocorre desde as greves de 1917 e todas as suas consequências, a CLT não teria sido criada em 1943. A lei não é uma dádiva criada por Getúlio Vargas, mas sim uma resposta à pressão exercida por homens e mulheres que lutaram para isso”, destacou o dirigente da CTB.

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Defesa da CLT

O deputado Assis Melo, que também é dirigente nacional da CTB, foi o responsável por presidir a sessão solene. Ele abandonou o discurso escrito e preferiu falar sobre a importância da CLT, protestando contra os ataques recebidos pela lei, acusada de “velha” por aqueles que querem flexibilizar os direitos dos trabalhadores.clt 70a
A indefinição na votação da MP dos Portos acabou por encurtar a cerimônia. Entre os convidados, o único a falar foi o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antônio José Levenhagen. Para Joílson Cardoso, faltou a presença de trabalhadores para enriquecer o ato. “Deveríamos ter feito o devido contraponto, já que atualmente é na Justiça do Trabalho o local onde temos visto cassarem com maior frequência os direitos dos trabalhadores, numa afronta ao que está consagrado na CLT”, destacou o dirigente da CTB.

Portal CTB
Sindicato dos Servidores Municipais de Paquetá se filia à CTB no Piauí 
caravana paquetaNo final do mês de abril, a CTB Piauí comemorou a oficialização da filiação do Sindicato dos Servidores Municipais de Paquetá.

A iniciativa de filiar-se à CTB se deu durante a última greve nacional da educação. No entanto, as discussões se fortaleceram durante o último curso de organização do Congresso Estadual, quando centenas de novos trabalhadores conhecem a CTB, suas propostas e sua prática.
A CTB e o Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm) têm promovido constantemente caravanas pelas cidades vizinhas com o objetivo de organizar os servidores municipais daquela região.

De acordo com Elton Arruda, presidente da CTB-PI, um dos principais problemas desses trabalhadores e trabalhadoras é o atraso dos pagamento do final do ano passado – período eleitoral. “A maior parte dos municípios da região está vivendo esse problema”, afirmou o dirigente.
Para a presidenta do Sindicato de Paquetá, a professora Silvana, “o apoio da CTB nessa hora é muito importante na luta em defesa dos servidores”.
No início de agosto a CTB-PI visitará mais quatro municípios do semiárido piauiense e, entre eles, Geminiano que também promete filiar-se à Central.

Portal CTB com CTB-PI

Funcionários da Volvo conseguem PLR de 30 mil e 3,5% de aumento real

A Volvo teria deixado de fabricar 328 caminhões por conta de paralisações durante três dias, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos.
 
Os cerca de 4,2 mil funcionários da fábrica de caminhões e ônibus da Volvo em Curitiba conseguiram o pagamento de R$ 30 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e um aumento real nos salários de 3,5% na negociação encerrada nesta quarta-feira (15). O acordo foi fechado pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) com a direção da empresa após três dias de paralisações na fábrica para forçar as negociações.
A tentativa de acordo entre o sindicato e a empresa começou na semana passada. Como não houve esse acordo, a greve começou na sexta-feira (10). Na segunda-feira (13) somente os funcionários do primeiro turno trabalharam. Já na terça-feira (14) a paralisação foi total. Nesse período, segundo o SMC, a Volvo deixou de fabricar 328 caminhões. A unidade normalmente produz por dia 43 caminhões pesados, 74 leves e nove ônibus.

Além do PLR e aumento real, os trabalhadores conseguiram ainda a garantia de receber um vale-mercado de R$ 350 a partir de junho. O aumento salarial será concedido em setembro. A primeira parcela dp PLR (R$ 19 mil) será depositada neste mês. A segunda parte (R$ 11 mil) só será repassada em fevereiro de 2014. Mas, para receber o benefício, os funcionários precisam atingir 100% das metas estabelecidas em acordo. Algumas delas envolvem produtividade, assiduidade e qualidade dos produtos fabricados. A PLR vai injetar R$ 123 milhões na economia em 2013, ante R$ 120 milhões de 2012, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A primeira proposta da Volvo, feita na quinta-feira (9), sugeria R$ 30 mil de PLR mais R$ 15 mil de adiantamento. Porém, ela foi rejeitada pelos trabalhadores e a empresa fez outra proposta, que também não foi aceita por conta do vale-mercado proposto – R$ 265.

“A negociação foi desgastante. Desde o começo a Volvo não concordava com nossas sugestões”, disse o presidente do SMC, Sérgio Butka.
Segundo ele, o aumento do PLR - 20% maior que em 2012 – foi decorrente de vários fatores. “A mobilização do trabalhador e o momento econômico nos ajudaram a conseguir essa vitória. Todas as classes deveriam aproveitar o cenário e reivindicar suas demandas, caso contrário vão continuar com salários baixos.”
Além do aumento salarial, os trabalhadores reivindicavam diminuição das horas extras (o expediente é de segunda a sexta, mas nos últimos meses eles estavam trabalhando todos os sábados), regularização da terceirização e ajuste de metas. O sindicato divulgou que todos esses pedidos foram atendidos pela direção da fábrica.

O economista Sandro Silva, do Dieese, acredita que a PLR da Volvo é um dos maiores acordos paranaenses. “Pela minha experiência e pelo o que venho observando, o valor é maior que o de grandes montadoras”. A PLR da General Motors, em São José dos Campos (SP), por exemplo, foi de R$ 6.3 mil. Já no Complexo Ford, também em São Paulo, a montadora propôs PLR de R$ 12,4 mil.
A Volvo foi procurada para comentar a negociação, mas até as 17h35, não havia sido possível conversar com algum representante da empresa.

A fábrica

A fábrica da Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), emprega 3 mil trabalhadores na fábrica e outro 1,2 milç no setor administrativo. A unidade produz diariamente 43 caminhões pesados, 74 caminhões leves e 9 ônibus. A montadora abastece o mercado interno e também Chile, Uruguai, Paraguai, México e outros países.

Fonte: Gazetadopovo

terça-feira, 7 de maio de 2013

TST comemora 70 anos da CLT: Assis Melo é homenageado
 
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) foi homenageado na solenidade que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou nesta quinta-feira (2) em homenagem aos 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O reconhecimento se deve à luta de Assis em defesa dos trabalhadores
Assis, autor de requerimento para sessão solene na Câmara dos Deputados pelos 70 anos da CLT, que ocorre no dia 15 de maio, recebeu das mãos do presidente do TST a medalha alusiva ao aniversário da legislação trabalhista, o selo oficial da data comemorativa e uma edição especial da CLT, lançada especialmente para a ocasião.

Assis Melo foi o único deputado a compor a mesa principal ao lado de representantes dos poderes constituídos. Anunciado como vice-líder da bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados e membro titular da Comissão do Trabalho, Assis dividiu espaço com o presidente do TST, ministro Carlos Alberto Reis de Paula; o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Aroldo Cedraz; o ministro da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que representou a presidenta Dilma Rousseff; a ministra Nancy Andrighi, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Paes Landim (PTB-PI), representante da Presidência da Câmara dos Deputados, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.

Sistema eficiente

Durante a solenidade, a professora e doutora Gabriela Neves Delgado fez palestra com o tema "A CLT aos 70 anos: rumo a um Direito do Trabalho Constitucionalizado". A especialista em direito trabalhista observou que a CLT criou "o mais eficiente sistema processual da realidade jurídica e institucional do país", composta de regras simples e objetivas, que permitem auxiliar os juízes do trabalho na busca de soluções para os diversos litígios na área do Direito do Trabalho.

A professora ressaltou que a Constituição Federal de 1988 foi sábia ao permitir que a Justiça do Trabalho se instalasse em todo o Brasil, lembrando que esta justiça especializada conta hoje com 24 Tribunais Regionais do Trabalho, mais de 1.370 Varas do Trabalho e mais de 2.300 Juízes do Trabalho, exercendo suas atividades no Primeiro Grau de jurisdição.

Passados 70 anos desde a sua criação em 1943, a CLT ainda "mantém a sua importância como um diploma definitivo dentro da realidade jurídica, politica, econômica e social brasileira", avalia a professora, para quem o avanço lançado pela CLT em termos de proteção social regulada e econômica da classe trabalhadora "é significativo e vem em um caminho crescente, se considerarmos que ela foi elaborada para trabalhadores urbanos exclusivamente, e hoje protege e regulamenta o trabalho de 40 milhões de trabalhadores urbanos, rurais, domésticos e avulsos, que recebem os direitos constitucionais trabalhistas”.

A especialista enfatizou ainda que a CLT se mantém em um "tempo criador", na medida em quem regula a relação capital e trabalho, e mantém, no centro da sua produção normativa, o direito fundamental ao trabalho.

Ao final, a professora afirmou que, após 70 anos, a CLT ainda mantém força e compromisso social para regular o sistema de proteção de milhões de trabalhadores brasileiros. Assim, entende que a CLT, ao longo de sua existência, obteve uma maturidade legislativa e "caminha hoje rumo a um direito do trabalho constitucionalizado".

Fonte: FITMetal

sábado, 4 de maio de 2013

Trabalhadores reivindicam valorização com justiça social
 

OIT alerta sobre doenças ocupacionais

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) preparou, em ocasião do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, um relatório sobre  “A prevenção de doenças ocupacionais” que descreve a situação atual das doenças e acidentes relacionados ao trabalho no mundo e apresenta propostas da organização para o problema. O relatório da OIT alerta que já são cerca de dois milhões de pessoas morrendo a cada ano, ao redor do mundo, em decorrência de acidentes ou doenças ocupacionais.
 
Segundo a OIT, as doenças profissionais causam um número de mortes seis vezes maior do que os acidentes laborais. Das 2,34 milhões de mortes anuais, a grande maioria, cerca de 2,02 milhões, são causadas por doenças ocupacionais. Os dados revelam uma média diária de 5.500 mortes. A estimativa da OIT é que a cada ano ocorrem 160 milhões de casos não fatais de doenças relacionadas ao trabalho.
 
Para a organização mundial, as doenças profissionais representam um enorme custo, tanto para os empregadores, trabalhadores, suas famílias e para o desenvolvimento econômico e social do país. A OIT estima que os acidentes e doenças resultam em uma perda de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou cerca de 2,8 trilhões de dólares, em custos diretos e indiretos por lesões e doenças.
 
Para visualizar o relatório acesse a página da OIT Brasil. (http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/gender/doc/safeday2013%20final_1012.pdf)

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

Venda de veículos novos sobe 29,4% em abril e surpreende setor, diz agência

Os licenciamentos de veículos novos no Brasil somaram 333.790 unidades em abril, num desempenho recorde para o mês que representou um crescimento de 29,4% sobre o fraco resultado de abril de 2012, afirmou a agência Reuters, citando dados preliminares de emplacamentos.
Na comparação com março, que teve dois dias úteis a menos que abril, os emplacamentos do mês passado apresentaram crescimento de 17,6%.
O resultado contrariou expectativas da indústria, que esperava um crescimento mais comportado das vendas depois que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi prorrogada no fim de março pelo governo até o final do ano.
As vendas do mês passado superaram o recorde para abril estabelecido em 2011, quando 289.189 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram licenciados. O volume também foi o maior registrado até agora neste ano, ficando acima das 311.500 unidades de janeiro.
Com o resultado de abril, os licenciamentos de veículos novos no Brasil nos quatro primeiros meses de 2013 somam 1,164 milhão de unidades, crescimento de 8,2% sobre o mesmo período de 2012.
A expansão também está acima da esperada pela associação de montadoras, a Anfavea, de alta entre 3,5% e 4,5% nas vendas este ano, para entre 3,93 milhões e 3,97 milhões de veículos.
Segundo a agência, os licenciamentos de automóveis e comerciais leves em abril somaram 317.024 unidades, correspondendo a uma média por dia útil de 14.410 veículos. A média de abril de 2012, quando foram vendidos 244.574 carros e comerciais leves e que contou com 2 dias úteis a menos que este ano, tinha sido de 12.229 unidades.
Já os emplacamentos de caminhões foram de 13.915, crescimento anual de 25,2%, enquanto as vendas de ônibus subiram 29,7%, para 2.851 unidades, segundo a agência.
Da Reuters

Foto: Divulgação
Os licenciamentos de veículos novos no Brasil somaram 333.790 unidades em abril, num desempenho recorde para o mês que representou um crescimento de 29,4% sobre o fraco resultado de abril de 2012, afirmou a agência Reuters, citando dados preliminares de emplacamentos.
Na comparação com março, que teve dois dias úteis a menos que abril, os emplacamentos do mês passado apresentaram crescimento de 17,6%.
 
O resultado contrariou expectativas da indústria, que esperava um crescimento mais comportado das vendas depois que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi prorrogada no fim de março pelo governo até o final do ano.
As vendas do mês passado superaram o recorde para abril estabelecido em 2011, quando 289.189 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram licenciados. O volume também foi o maior registrado até agora neste ano, ficando acima das 311.500 unidades de janeiro.
 
Com o resultado de abril, os licenciamentos de veículos novos no Brasil nos quatro primeiros meses de 2013 somam 1,164 milhão de unidades, crescimento de 8,2% sobre o mesmo período de 2012.
A expansão também está acima da esperada pela associação de montadoras, a Anfavea, de alta entre 3,5% e 4,5% nas vendas este ano, para entre 3,93 milhões e 3,97 milhões de veículos.
Segundo a agência, os licenciamentos de automóveis e comerciais leves em abril somaram 317.024 unidades, correspondendo a uma média por dia útil de 14.410 veículos. A média de abril de 2012, quando foram vendidos 244.574 carros e comerciais leves e que contou com 2 dias úteis a menos que este ano, tinha sido de 12.229 unidades.
Já os emplacamentos de caminhões foram de 13.915, crescimento anual de 25,2%, enquanto as vendas de ônibus subiram 29,7%, para 2.851 unidades, segundo a agência.
 
Fonte: Reuters

A teatralização do atentado de Boston



Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:
 
Precisaria ser inumano e sem sentido de solidariedade e de compaixão não se indignar e não condenar o atentado perpetrado em Boston com dois mortos e centenas de feridos. Mas isso não nos dispensa de sermos críticos. Houve uma teatralização mundial do atentado com objetivos ocultos que devem ser desvendados. Atentados ocorrem muitos no mundo, especialmente no Afeganistão e no Iraque na presença das tropas norte-americanas e dos aliados. Sempre com muitos mortos e centenas de feridos. Quase ninguém dá importância ao fato, já naturalizado e banalizado. Muitos pensam: trata-se de gente terrorista ou próxima a eles, incômodos à ocupação ocidental. Que se matem. Convenhamos: são seres humanos como aqueles de Boston. Mas, as medidas de avaliação são diferentes. Sabemos o porquê.
 
Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norte-americano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais. Não fechou Guantánamo, nem ratificou instrumentos internacionais importantes como o Tratado de Roma, da Corte Penal Internacional, nem a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José de Costa Rica). Não quer que as violações e atentados que seus agentes perpetram pelo mundo afora para garantir o império sejam levados àqueles tribunais.

Mas, pela ininterrupta ocupação das mídias mundiais (a nossa Globo estava em peso por lá), a propósito do atentado, os "senhores do mundo” querem desviar a atenção da segunda questão, esta sim, de consequências funestas e que pode afetar a todos: a ameaça do fim da espécie humana. Primeiro, estes "senhores” devastaram durante séculos o planeta a ponto de ele não poder, sozinho, recuperar sua sustentabilidade. Pelos eventos extremos, dá mostras de que os limites foram ultrapassados. Em seguida, no afã de acumular ilimitadamente e dominar o processo de planetização da humanidade, montaram uma máquina de morte que ameaça a vida na Terra e pode trazer o armagedon para a espécie humana.

Notáveis cientistas do mundo e os mais sérios teóricos da ecologia chamaram atenção para esta ameaça real. Apenas não sabemos exatamente quando e como vai ocorrer. Mas, mantido o curso atual das coisas, ela será fatal. Michel Serres, renomado filósofo francês da ecologia, já o disse: depois de Hiroshima, Nagasaki e agora de Fukushima, a humanidade descobriu um novo tipo de morte: a morte da espécie. Sim, como Gorbachev não se cansa de repetir: podemos destruir toda a espécie humana, sem restar nenhum testemunho, com as armas químicas, biológicas e nucleares que já construímos e estocamos. Segurança? Nunca é absoluta. Lembremos Three Islands, Chernobyl e Fukushima.

Então: a nossa espécie realmente se mostrou o Satã da Terra: aprendeu a ser homicida (mata seus semelhantes), etnocida (quantos povos originários não foram liquidados?), ecocida (devastou ecossistemas inteiros) e agora pode ser especiecida (leva a própria espécie ao suicídio).

O sistema imperial vive buscando bodes expiatórios (antes, eram os comunistas; depois, os subversivos; agora, os terroristas, os imigrantes; quem mais?) sobre os quais recai o desejo mimético e coletivo de vingança. E assim, se autoexime de culpas e de erros. Mas, principalmente, faz de tudo para que esta ameaça letal sobre a espécie humana não seja lembrada e se transforme numa consciência mundial perigosa.

Ninguém aceita passivamente um veredito de morte. Vai lutar para garantir a vida e o futuro comum. Este deveria ser o objetivo de uma governança global que exige a renúncia de uma vontade imperial que pensa só em sua perpetuação em vez de pensar no Bem Comum da Mãe Terra e da Humanidade. Por mais que se manipule o atentado de Boston, por quanto tempo, os poderosos ocultarão a situação dramática que pesa sobre nós? Oxalá, acordemos todos, simplesmente porque não queremos morrer, mas viver e irradiar.