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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Indústria brasileira cresce 2,2% em julho, na sétima alta consecutiva

Patamar de produção ficou 10,6% abaixo do recorde atingido em setembro.
Setor de máquinas teve maior peso na recuperação, com alta de 8,9%.

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A produção da indústria brasileira registrou seu sétimo mês consecutivo de recuperação em julho: na comparação com o mês anterior, a alta foi de 2,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do avanço, o patamar de produção ficou 10,6% abaixo do nível recorde atingido em setembro.

Na comparação com o mesmo mês de 2008, o indicador voltou a mostrar recuo, de 9,9%. A queda, no entanto, foi a menor desde abril.

Com o resultado do mês, o indicador acumulado no ano (frente ao mesmo período do ano passado) passou de -13,4%, em junho, para -12,8%, em julho. Já o índice acumulado nos últimos doze meses manteve trajetória decrescente, passando de -6,5%, em junho para -8,0%, em julho.

Setores

O setor de máquinas e equipamentos teve maior peso na recuperação da indústria no mês passado, com alta de 8,9%. De abril a julho, a alta acumulada alcançou ganho de 11,6%. Destaque também para o avanço de 4,5% na metalurgia básica, seguido pela alta de 1,9% nos alimentos.

Dos 27 ramos pesquisados, apenas quatro não registraram crescimento na comparação com junho, com destaque para os grupos máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que registrou recuo de 6,3%, e refino de petróleo e produção de álcool, que teve queda de 1,1%.

Na comparação com julho de 2008, no entanto, a situação se inverte, com queda na produção em 23 dos 27 setores pesquisados. A principal contribuição negativa veio de veículos automotores (-21,5%), seguido por máquinas e equipamentos (-20,2%), metalurgia básica (-19,2%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-28,1%).

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