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sábado, 21 de março de 2009

Ministro diz que desafio é nacionalizar apoio ao esporte

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou nesta sexta-feira (20), em entrevsita à Agência Brasil, que a concentração de projetos de incentivo prática desportiva na Região Sudeste e a priorização de esportes de alto rendimento pelas empresas são pontos críticos a serem enfrentados em 2009. Ao divulgar os primeiros resultados da Lei de Incentivo ao Esporte, ele cobrou maior sensibilização do empresariado brasileiro para que haja nacionalização dos projetos.

A maioria dos clubes brasileiros está sediada no Sudeste, o que leva concentração dos investimentos. Já em relação aos esportes de alto rendimento, são atividades mais competitivas e de maior visibilidade. Ele disse que é preciso equilibrar os recursos e valorizar outras áreas.

O ministro destacou que, apesar da alta concentração de iniciativas na Região Sudeste, o número de estados responsáveis pelos projetos aumentou de oito, em 2007, para 18, em 2008. A quantidade de doadores também registrou alta, passando de 63 para 371. Para Silva, a novidade é que as médias empresas também têm manifestado interesse em financiar o esporte. Tanto em 2007 como em 2008, entretanto, os maiores responsáveis por projetos apresentados e aprovados foram as entidades financeiras e os bancos.

De acordo com o balanço do ministério, entre 2007 e 2008, R$127 milhões foram captados para o patrocínio e para o financiamento de atletas e clubes. Segundo o ministro, trata-se de dinheiro novo que não existiria sem a Lei de Incentivo ao Esporte. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas foram beneficiadas.

Em 2007, 629 projetos foram apresentados por empresas, mas 416 foram rejeitados. No ano passado, esses números passaram para 466 e 260, respectivamente. Para Silva, o aumento da proporção de projetos aprovados revela um aperfeiçoamento que facilita a captação de recursos para o esporte brasileiro.

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