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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Assédio moral pode virar acidente de trabalho

A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei (PL 7202/10) que equipara o assédio moral à categoria de acidente de trabalho, para efeito da concessão de benefícios da Previdência Social. A legislação atual prevê apenas a lesão física contra o trabalhador – e desde que motivada por fato relacionado ao emprego – como hipótese de equiparação a acidente de trabalho.

O projeto, de autoria dos deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Jô Moraes (PC doB-MG), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Roberto Santiago (PV-SP), observa que a ofensa moral vem sendo cada vez mais reconhecida como fator de risco nos ambientes de trabalho, com destaque para o assédio moral.

“Essas práticas podem causar danos à saúde física e mental não só daquele que é atingido, mas de todos que testemunham o ato”, afirma a justificativa da proposta. “Entendemos que, independentemente de ser ou não por motivo de disputa relacionada ao trabalho, a ofensa física ou moral intencional no ambiente de trabalho deve ser considerada acidente de trabalho”, argumentam os parlamentares.

O deputado Ricardo Berzoini acrescenta que é importante ampliar a proteção aos trabalhadores contra qualquer tipo de agressão, seja física ou psicológica, daí a necessidade de alterar o conceito previsto na lei que regulamenta a concessão dos benefícios da Previdência (8.213/1991), que a define as situações em que a ofensa pode ser equiparada a acidente de trabalho.

Transtornos - De 2006 a 2009 houve uma disparada nos auxílios-doença acidentários para trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais, o que inclui o assédio moral. A concessão do benefício saltou de 612 para 13.478, levando os técnicos do Ministério da Previdência a considerar a atualização da lista de doenças classificadas como acidente de trabalho para incluir o assédio moral.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), Elias David de Souza, observa que “a cultura do campo carrega sua originalidade intacta, e muito dela está inserida em nosso cotidiano”. Souza acrescenta que “o aumento do interesse pelo Turismo Rural é algo que chega em bom momento para o agricultor, pois é uma boa forma de fonte de renda, por estar baseada em seu conhecimento e na estrutura de uma propriedade”.

Cadastramento: Realizada no Itetresp em Agudos (km 322 da Rodovia Marechal Rondon), região de Bauru, a Agrifam tem entrada e estacionamento gratuitos. Neste ano contará com o cadastramento on-line, no site www.agrifam.com.br. Quem não puder se inscrever antecipadamente pode igualmente participar, também de forma gratuita, mas deverá se credenciar no local.

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