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quinta-feira, 1 de setembro de 2011



Reunião em Paris debate hoje futuro da Líbia


Realiza-se hoje em Paris, sob a direção do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, dois países imperialistas agressores, reunião para definir as medidas que influenciarão o futuro imediato da Líbia. Participam representantes de 60 países e de organizações internacionais.

A presidente Dilma Rousseff determinou que o embaixador extraordinário do Brasil para o Oriente Médio, Cesário Melantonio Neto – que responde atualmente pela embaixada brasileira no Egito – represente o governo.


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A reunião ocorre no mesmo dia em que o líder líbio Muamar Kadafi celebraria 42 anos de poder. Historicamente, Brasil e Líbia sempre tiveram relações comerciais e econômicas, pois os líbios são importadores de produtos agrícolas. No entanto, em fevereiro, o Brasil ratificou as sanções impostas pelas Nações Unidas ao país, suspendendo as operações com os líbios.

Na semana passada, o chanceler Antonio Patriota negou riscos de rompimento de acordos para os empresários brasileiros. A Petrobras e as construtoras Odebrech e Queiroz Galvão têm investimentos na Líbia, mas desde o começo dos conflitos em fevereiro suspenderam obras e retiraram os funcionários.

As discussões hoje estão marcadas para as 17 horas (por volta do meio-dia em Brasília) no Palácio do Eliseu – sede da Presidência da França. Diferentemente do Brasil, a França e o Reino Unido, países imperialistas, defenderam a intervenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia e reconheceram imediatamente a oposição anti-Kadafi como legítima representante do governo de transição.

As discussões de hoje deverão se concentrar em medidas para a reconstrução do país, depois de cerca de seis meses de guerra da oposição contra o governo com o apoio dos bombardeios da Otan. Os governos da Itália e França anunciaram o desbloqueio de recursos, atendendo a pedido do Conselho Nacional de Transição (CNT).

Confirmaram presença nas discussões de hoje a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e a chanceler Angela Merkel, assim como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.



Fonte: Portal Vermelho

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