Blog Tradução

terça-feira, 31 de março de 2009

Novo presidente da GM comandou a empresa no Brasil

Fritz Henderson dirigiu unidade brasileira de 1997 a 2000. Ele substitui Rick Wagoner, que foi demitido.

Frederick "Fritz" Henderson, o novo executivo-chefe da General Motors, que assume o cargo em meio a uma forte crise no setor automotivo, nunca trabalhou em outra empresa. Sua nomeação para o cargo, ocupado durante anos por Rick Wagoner, que foi demitido, marca uma mudança na ênfase da montadora: a carreira de Henderson deu a ele um foco particular na área financeira e nas operações internacionais da GM na América Latina e na China.

Henderson começou a trabalhar na GM em 1982, como analista sênior do escritório de tesouraria da empresa. Depois disso, uma série de promoções fez o executivo escalar a hierarquia da montadora. Passou para o cargo de gerente, depois diretor e, em 1989, se tornou diretor do negócio bancário de hipotecas da GMAC, o braço financeiro da GM. Depois de atuar como vice-presidente de finanças da GMAC, Henderson assumiu a divisão de componentes automotivos da GM, chamada ACG, que incluía a Delphi.

O momento de maior destaque para Henderson, porém, veio quando o executivo se tornou presidente da GM no Brasil, entre 1997 e 2000, quando ele e seu parceiro Mark Hogan receberam incentivo de Wagoner, então presidente mundial da GM, para transformar a unidade no País - que progrediu lentamente entre 1925 e meados da década de 1980 - em um competidor forte.

Um artigo do Wall Street Journal de 1999 citou invejosos concorrentes da Ford Motor aprovando a visão da GM no Brasil e concluindo: "Deveria ser uma surpresa pequena que a GM Brasil tenha se tornado uma prova do talento corporativo e um modelo para a GM obter sucesso em lugares como a China". O artigo de 1999 prossegue, lembrando que, "como disse o chairman John F. Smith Jr. aos acionistas na reunião anual da companhia de 1996, quando o Brasil acrescentava US$ 1 bilhão diretamente ao lucro da montadora: 'A GM Brasil é o modelo para o futuro da GM - eficiente, competitiva, e lucrativa'".

Em 2000, Henderson assumiu as operações da GM na América Latina, África e Oriente Médio e, no ano seguinte, passou a dirigir as operações da região Ásia-Pacífico. Em seguida, Henderson foi chairman da GM na Europa e, desde 2006, era diretor-operacional da montadora.

Indenização de Wagoner supera os US$ 20 milhões

Rick Wagoner, de quem a Casa Branca exigiu a demissão, vai deixar a General Motors com um cheque de US$ 20 milhões de dólares, indicou um porta-voz da montadora automobilística. Esta quantia corresponde "a sua aposentadoria e a outras remunerações diversas, acumuladas até 31 de dezembro durante seus 32 anos de General Motors. Segundo o porta-voz, o cheque final poderá ser maior, já que Wagoner poderá receber outros benefícios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário