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sábado, 2 de abril de 2011

Kirchner reitera exigência de soberania das ilhas Malvinas

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, renovou neste sábado (2) sua exigência para que o Reino Unido negocie a soberania das ilhas Malvinas, no aniversário de 29 anos do início da guerra que os dois países travaram no Atlântico Sul.

Ao liderar na cidade meridional de Río Gallegos o principal ato de homenagem às vítimas e sobreviventes do conflito, Cristina Kirchner reivindicou a soberania argentina sobre as ilhas e afirmou que o colonialismo "ainda envergonha a humanidade no século XXI". "Esta presidente continuará batalhando para que se reconheça a soberania de nosso país nas Malvinas. Eu sei que vamos recuperar o que é nosso pelas mãos dos irmãos latino-americanos", considerou a líder em discurso transmitido em cadeia nacional. A chefe do Estado insistiu que continuará brigando para que o Reino Unido "cumpra as resoluções das Nações Unidas" e comece a negociar a soberania do arquipélago, situado a 400 milhas marítimas do litoral argentinas, invadido e ocupado pelos britânicos em 1833. "Parece uma piada que o Reino Unido ponha em dúvida nossa vontade pacífica quando, diante de cada conflito que ocorre no mundo, eles o líder com bombardeios", destacou Cristina, que lembrou que a Argentina "só participa de missões de paz e é porta-bandeira em matéria de não-proliferação nuclear". Em seu discurso, ela anunciou que ordenará que, em todos os atos escolares de lembrança da guerra, seja lida uma carta enviada à diretora de uma escola por um soldado que ali trabalhava como professor e que pelo menos uma sala de aula de cada instituição de ensino do país leve o nome de uma vítima nas Malvinas. Os atos em comemoração dos 29 anos da Guerra das Malvinas se reproduziram neste sábado (2) em todo o país, com vigílias de ex-combatentes e mostras artísticas e musicais, entre outras atividades. Na guerra de 74 dias travada em 1982, que terminou com a derrota do país sul-americano, morreram 255 britânicos, três moradores do arquipélago e 649 argentinos. Fonte: Uol Notícias

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