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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mais de 10 mil marcham no Rio contra CPI da Petrobras

A marcha em defesa da Petrobras e por uma nova legislação para o setor teve início na Praça da Candelária e seguiu pela Av. Rio Branco até a sede da Petrobras, na Av. Chile, onde os cerca de 13 mil manifestantes deram um abraço simbólico no prédio da empresa.
A atividade foi convocada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP), e teve a presença de diversas organizações dos movimentos sociais, entre elas CGTB, MST, UNE, ABI, Conam, diversos sindicatos como Sindipetro, Metalúrgicos do RJ e Bancários; além de parlamentares federais, estaduais e vereadores.

Maurício Ramos, presidente da CTB-RJ, denunciou que a CPI da Petrobras tem o objetivo de impedir o projeto de desenvolvimento do país. "Nestes dois mandatos do presidente Lula, o Brasil voltou a crescer. E a Petrobras tem um papel importante. Ela voltou a construir e a gerar emprego. A turma do FHC quer impedir o país de crescer. Quer impedir o desenvolvimento de maneira irresponsável, em um momento que o mundo enfrenta uma crise".
"É uma postura anti-povo! Recentemente, a Petrobras decidiu arrendar um estaleiro em que os trabalhadores estão há cinco meses sem receber os salários. A empresa quer construir plataformas. Mas estão dificultando essa saída", disse Mauricinho.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex dos Santos, "a Petrobras é o carro chefe do desenvolvimento do Brasil. O DEM e o PSDB querem desestabilizar o país. Não podemos permitir isso! O povo está nas ruas porque acredita que a Petrobras é nossa! Não iremos abrir mão do que é nosso. E que foi conquistado com muita luta".
Para Alex, "a Petrobras tem importante papel na construção de um país mais justo, e, sobretudo, soberano. Essa é sua vocação".

Divanilton Pereira, membro da direção executiva nacional da CTB e dirigente da FUP, declarou ao Portal CTB que os trabalhadores não admitirão “que Petrobras seja instrumentalizada em função de disputas eleitorais que, na verdade, é o que tem feito a oposição no Congresso Nacional. A Petrobras tem garantido que a crise internacional não atinja a população, como está ocorrendo em outros países". O dirigente declarou ainda que os petroleiros irão "denunciar todos os movimentos que visam atingir o desenvolvimento da empresa”.
Mauricio Azedo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), lembrou que foi no auditório da entidade que teve início a campanha O Petróleo é Nosso. "Foi uma idéia vitoriosa, que resultou na lei 2004/53. A ABI apoia todo esforço e mobilização em defesa da soberania nacional".

Azedo ainda criticou a grande imprensa: "Temos que multiplicar isso. Vencer a barreira da desinformação, que também é a nossa luta", disse.

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